Ô ZÉ – ARI DO CAVACO

Ô ZÉ – ARI DO CAVACO

Ô Zé, você fala muito.

Ô Zé, você conta vantagem demais.

Ô Zé, você fala muito.

Ô Zé, você conta vantagem demais.

Mas eu lhe conheço e sei muito bem

Que lá no morro era João Ninguém

Tomava cachaça fazia banzé

Mas apanhava até de mulher

Mas apanhava até de mulher

Ô Zé.

Mas apanhava até de mulher

Um dia no Morro do Pinto

Tomou um castigo por muito falar

Quando disse até que estava de pé

Com a Guiomar

Ao nego de fé dele foram contar

Você tanto apanhou

Que o morro deixou para não mais voltar

Como é que agora que a moçada

Você quer enganar?

Eu lhe conheço, Zé.

Você é muito devagar.

Eu lhe conheço, Zé.

Você é muito devagar.

Ô Zé, você fala muito.

Ô Zé, você conta vantagem demais.

Ô Zé, você fala muito.

Ô Zé, você conta vantagem demais.

Mas eu lhe conheço e sei muito bem

Que lá no morro era João Ninguém

Tomava cachaça fazia banzé

Mas apanhava até de mulher

Mas apanhava até de mulher

Ô Zé.

Mas apanhava até de mulher

E diz que nasceu lá no morro

No berço de bamba da velha Mangueira

Tirou muita onda na roda de samba lá em Madureira

Não sei como pode dizer tanta asneira

Saiu na favela, sambou na Portela com o Claudionor.

Mas eu bem lhe conheço e sei que nasceu lá no interior

Não adianta, ô Zé.

Você nunca me enganou.

Não adianta Zé

Você nunca me enganou.

Diz agora, gente:

Ô Zé (beleza) você fala muito.

Ô Zé, você conta vantagem demais.

Ô Zé, você fala muito.

Ô Zé, você conta vantagem demais.