O PARTIDEIRO – ROQUE DO PLÁ

O PARTIDEIRO – ROQUE DO PLÁ

De: Roque José Xavier (Roque do Plá)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros – 1978

 

Eu sou é

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro, ora veja compadre como eu sou

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Para se cantar partido

O talento vem de berço, não é qualquer um que vai brincar nos versos

E impor todo o respeito

Eu vi um cara todo almofadinha, todo esquema quente, deslizar no verso de um samba dolente

Quase perdeu a patente

Ora veja compadre, mas eu sou, ah sou, ah não sou?

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Ó compadre negão, mas como eu sou, ah, sou não sou, é?

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Um sujeito lá do norte

Cantador de embolada entrou num pagode da rapaziada

Disse: isso não está com nada

Cantou um coco

Tirou a moçada toda de jogada acabou o samba na maior pirraça

E depois entrou no tapa, ora veja compadre mas eu sou, não sou, rá?

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Ô compadre Baiano como eu sou, não sou?

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Na casa do Mangueirinha

Onde fui pagodiá me chegou um otário metido a cantar

O seu verso imoral

Tirou um verso com a mãe de um negão que estava assim do lado e o samba acabou num cacete ferrado

E o otário todo quebrado

Ora veja compadre, mas eu sou rá, rá,

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Ô compadre gordinho, mas ói que eu sou não sou compadre?

É!

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Para se cantar partido

O talento vem de berço não é qualquer um que vai brincar nos versos

E impor todo o respeito

Eu vi um cara todo almofadinha, todo esquema quente, deslizar no verso de um samba dolente

Quase perdeu a patente

Ora veja compadre, como eu sou, ah, sou, sou sim

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Ó compadre negão, mas ói que eu sou, sou

Partideiro quando chego é devagar

Eu piso em qualquer terreiro

Ó compadre Baiano, olha que eu sou, sou, não sou

Partideiro quando chego é devagar

 

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EU VI QUEM FOI – PRETO RICO

EU VI QUEM FOI – PRETO RICO

(Preto Rico / Dico)

Os Partideiros - Sambas do Partido Alto - 1970

 

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Eu vi quem foi

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Eu vi quem foi

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Viajando no carango

Vi um cara andando a pé

Quando olhei, era o cara,

Que apanhou da mulher

Eu vi quem foi

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Eu vi quem foi

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Noutro dia num pagode

Na casa da tia Fé

Quando olhei eu vi o cara

Que apanhou da mulher

Eu vi quem foi

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Eu vi quem foi

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Tinha uma tribo de índio

Quando olhei vi o pajé

Justamente era o cara

Que apanhou da mulher

Eu vi quem foi

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Eu vi quem foi

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

Eu vi quem foi, mas não sei quem é

O cara que apanhou da mulher

 

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CANELA FINA – EDGARD CANELA FINA

CANELA FINA – EDGARD CANELA FINA

(Edgard Cardoso Barbosa)

Os Partideiros - Sambas do Partido Alto - 1970

 

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Entrou no partido, levantou poeira.

Entrou no partido, levantou poeira.

Na onda de grã fino, mas não sai da gafieira

Com mustang cor de sangue comprando bagulho na feira

Canela Fina

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Entrou no partido, levantou poeira.

Entrou no partido, levantou poeira.

Batuquei na Praça Onze como uma cabrocha faceira

Tem cadarço e rabo de arraia no pé do Maçu da Mangueira

Canela Fina

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Entrou no partido, levantou poeira.

Entrou no partido, levantou poeira.

Pitu não é macumba você está é de bobeira

Batuqueiro que segure não entre nessa fogueira

Canela Fina

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Entrou no partido, levantou poeira.

Entrou no partido, levantou poeira.

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

Canela Fina, oi, calcanhar de frigideira.

 

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QUE SAMBA É ESSE - JORGINHO PESSANHA

QUE SAMBA É ESSE - JORGINHO PESSANHA

(Jorginho / J. Gomes)

Os Partideiros - Sambas do Partido Alto - 1970

 

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Vamos lá, vamos lá.

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Tendo viola afinada

Um surdo na marcação

Aí a mulata levanta poeira do chão

Fica bom, fica bom

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Vamos lá, vamos lá.

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Outro dia fui num samba

Samba de partido alto

Na casa de mano Donga

Era samba de fato

Vambora, gente!

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Vamos lá, vamos lá.

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Estava João da Baiana, Martinho da Vila e Arnô Carnegal

Darcy puxava a viola

Eta pagode legal!

Vambora!

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Vamos lá, vamos lá.

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Carlinho no cavaquinho

Fazia um centro perfeito e dizia pra todo mundo

Com esse cavaco eu quero respeito

Tá direito?!

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Vamos lá, vamos lá.

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Já tem viola afinada

Um surdo na marcação

Aí a mulata levanta poeira do chão

Fica bom, fica bom

Que samba é esse que acabou de chegar?

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

Vamos lá, vamos lá.

É partido alto, mas é pra quem sabe improvisar.

 

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A PAZ DO CORAÇÃO – CABANA

A PAZ DO CORAÇÃO – CABANA

(Candeia)

Os Partideiros - Sambas do Partido Alto – 1970

 

Eu não troco, eu não vendo, eu não empresto nem dou.

A paz no coração pelas juras de amor

Eu não troco, eu não vendo, eu não empresto nem dou.

A paz no coração pelas juras de amor

Quem quiser meu carinho terá que provar amor, provar.

Em aventura, benzinho eu não vou me arriscar

Quem quiser meu carinho terá que provar amor, provar.

Em aventura, benzinho eu não vou me arriscar

Só atraso meu barco em porto seguro

Em canoa furada não vou no escuro

Só atraco meu barco em porto seguro

Em canoa furada não vou no escuro

Aos meus dezoito anos vivi trinta e seis

Chorei, chorei

No oceano da vida quase naufraguei

Aos meus dezoito anos vivi trinta e seis

Chorei, chorei

No oceano da vida quase naufraguei

Eu não troco, eu não vendo, eu não dou.

Eu não troco, eu não vendo, eu não empresto nem dou.

A paz no coração pelas juras de amor

Eu não troco, eu não vendo, eu não dou.

Eu não troco, eu não vendo, eu não empresto nem dou.

A paz no coração pelas juras de amor

Quem quiser meu carinho terá que provar amor, provar.

Em aventura, benzinho eu não vou me arriscar

Quem quiser meu carinho terá que provar amor, provar.

Em aventura, benzinho eu não vou me arriscar

Só atraso meu barco em porto seguro

Em canoa furada não vou no escuro

Só atraco meu barco em porto seguro

Em canoa furada não vou no escuro

Aos meus dezoito anos vivi trinta e seis

Chorei, chorei

No oceano da vida quase naufraguei

Aos meus dezoito anos vivi trinta e seis

Chorei, chorei

No oceano da vida quase naufraguei

Eu não troco, eu não vendo, eu não dou.

Eu não troco, eu não vendo, eu não empresto nem dou.

A paz no coração pelas juras de amor

Eu não troco, eu não vendo, eu não dou.

Eu não troco, eu não vendo, eu não empresto nem dou.

A paz no coração pelas juras de amor

Eu não troco, eu não vendo, eu não dou.

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BARRACÃO NÚMERO SEIS - CABANA

BARRACÃO NÚMERO SEIS - CABANA

(Candeia)

Os Partideiros - Sambas do Partido Alto – 1970

 

Não adiantou

A gente se separar

Porque todo lugar

Eu estou você está

Não adiantou

Não adiantou

A gente se separar

Porque todo lugar

Eu estou você está

Eu estou no samba ou estou no baile

Ou mesmo num botequim você está

Sempre perto de mim

Eu estou no samba ou estou no baile

Ou mesmo num botequim você está

Sempre perto de mim

Toma a chave e vai

Pro morro me esperar no barracão

Número seis

Vamos conversar para acertar bem direitinho

Pra ver se podemos viver

Juntinhos outra vez

Não adiantou

A gente se separar

Porque todo lugar

Eu estou você está

Não adiantou

Não adiantou

A gente se separar

Porque todo lugar

Eu estou você está

Eu estou no samba ou estou no baile

Ou mesmo num botequim você está

Sempre perto de mim

Eu estou no samba ou estou no baile

Ou mesmo num botequim você está

Sempre perto de mim

Toma a chave e vai

Pro morro me esperar no barracão

Número seis

Vamos conversar para acertar bem direitinho

Pra ver se podemos viver

Juntinhos outra vez

Não adiantou

A gente se separar

Porque todo lugar

Eu estou você está

Não adiantou

Não adiantou

A gente se separar

Porque todo lugar

Eu estou você está

Não adiantou

Não adiantou

A gente se separar

Porque todo lugar

Eu estou você está

Não adiantou

Não adiantou

A gente se separar

Porque todo lugar

Eu estou você está

 

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PRENDE A MARÉ BRABA NA CORRENTE – REY JORDÃO

PRENDE A MARÉ BRABA NA CORRENTE – REY JORDÃO

(Rey Jordão / Del Moreno / Pedro Paulo)

Rey Jordão - 1985

 

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Nesta maré de inflação

Que nós estamos atravessando

Tubarão saiu do mar

E o povo não tá suportando

Salve-se quem puder

Que eu vou tratar de mim

Esta lei do vem a nós

Nunca vai chegar ao fim

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Se a maré tá braba!

 Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Não adianta pular

Pra lá

Não adianta pular

Pra cá

Pois estou morrendo à mingua

Os homens de amanhã

Este povo sobe a nado

E não tem a quem reclamar

É miséria o ano inteiro

Morre ou tem que acostumar

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Se a maré tá braba!

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Nesta maré de inflação

Que nós estamos atravessando

Tubarão saiu do mar

E o povo não tá suportando

Salve-se quem puder

Que eu vou tratar de mim

Esta lei do vem a nós

Nunca vai chegar ao fim

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Se a maré tá braba!

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Se a maré tá braba!

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

Se a maré tá braba!

Se a maré tá braba

Prende ela na corrente

Do jeito que a vida tá dura

E vai morrer muita gente

 

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ENEIDA AMOR E FANTASIA - BIRA QUININHO

ENEIDA AMOR E FANTASIA - BIRA QUININHO

(Zuzuca)

Samba é Isso Aí, Gente Boa – 1974

 

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi!

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Eu não chorei!

Eu não chorei

Eu não chorei!

Porque não sei chorar

Nem reclamei

Porque não sou de reclamar

Só exaltei

Eneida, amor e fantasia,

Cantei de tudo

Zé Pereira e o rei da folia

Olha o boi!

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi!

Boi, boi, boi,

Olha o boi!

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Limoeiro é limoeiro

Uma flor é uma flor

Batuqueiro é batuqueiro

Cantador é cantador

Vela inteira não me ilumina

Cotoco de vela quer me iluminar

Chuva grossa não me molha

Sereno quer me molhar

Olha o boi!

Boi, boi, boi,

Olha o boi!

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi!

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Eu não chorei

Eu não chorei

Eu não chorei

Porque não sei chorar

Nem reclamei

Porque não sou de reclamar

Só exaltei

Eneida, amor e fantasia

Cantei tudo

Zé Pereira e o rei da folia

Olha o boi!

Boi, boi, boi,

Olha o boi!

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi!

Boi, boi, boi,

Olha o boi!

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Boi, boi, boi,

Olha o boi!

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi!

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

 

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MALANDRO É MALANDRO MESMO – BIRA QUININHO

MALANDRO É MALANDRO MESMO – BIRA QUININHO

(Otacilio / Ary do Cavaco)  

Samba é Isso Aí, Gente Boa – 1974

 

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Como é que é?!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Fala malandro!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Ih! Quem fala mal do malandro

Só pode ser por despeito

Malandro é um cara bacana

Homem de moral e respeito

O defeito do malandro

É dinheiro, bebida e mulher

Malandro tem cabeça feita

Malandro sabe o que quer

Cumé que é?!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Fala malandro!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Bom malandro foi brancura, foi camisa preta, foi um miguelzinho

Que não trabalhava e andava limpinho

E muitas mulheres lhe davam carinho

Um otário lá no morro metido a malandro, metido a valente

Assaltava operário, botava pra frente

Mas foi enterrado como indigente

Cumé que é?!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

O malandro de primeira

Tem que ser considerado

Na favela ou na Mangueira

Quando chega está chegado

E o bom malandro não briga

E nunca faz arruaça

E nunca se mete em intriga

Por causa de uma cachaça

Cumé que é?!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Fala malandro!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Ih! Quem fala mal do malandro

Só pode ser por despeito

Malandro é um cara bacana

Homem de moral e respeito

O defeito do malandro

É dinheiro, bebida e mulher

Malandro tem cabeça feita

Malandro sabe o que quer

Cumé que é?!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Fala malandro!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Fala malandro!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Fala malandro!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

Fala malandro!

Malandro é malandro mesmo

Malandro é malandro mesmo

 

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