Resumo dos samba-rock

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

HIPOCRISIA - SAMBA LÁ DE CASA

HIPOCRISIA - SAMBA LÁ DE CASA

De: Décio Antônio Carlos (Mano Décio da Viola)


Acreditei nas lágrimas que ela derramava

Em prantos ela me pedia

Não me deixe amor

Como o tempo passa tão depressa

Ela esqueceu a promessa

Começou a praticar os seus desejos

Eu, como um louco fiquei

Esqueci a profecia

Do beijo com o Senhor

Não fui Judas nem fui infiel

Não, não, não, não

Como acreditei no amor

Não fui Judas nem fui infiel

Não, não, não, não

Como acreditei no amor

Apenas suas lágrimas perante a sacristia

Envolvidas de paixão

Eram pura hipocrisia

Como o tempo passa tão depressa infiel amor

Seu pranto não me causa dor

Como o tempo passa tão depressa infiel amor

Seu pranto não me causa dor

Acreditei

Acreditei nas lágrimas que ela derramava

Em prantos ela me pedia

Não me deixe amor

Como o tempo passa tão depressa

Ela esqueceu a promessa

Começou a praticar os seus desejos

Eu, como um louco fiquei

Esqueci a profecia

Do beijo com o Senhor

Não fui Judas nem fui infiel

Não, não, não, não

Como acreditei no amor

Não fui Judas nem fui infiel

Não, não, não, não

Como acreditei no amor

Apenas suas lágrimas perante a sacristia

Envolvidas de paixão

Eram pura hipocrisia

Como o tempo passa tão depressa infiel amor

Seu pranto não me causa dor

Como o tempo passa tão depressa infiel amor

Seu pranto não me causa dor


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DESCANSAR – MANO DÉCIO DA VIOLA

DESCANSAR – MANO DÉCIO DA VIOLA

De: Décio Antônio Carlos (Mano Décio da Viola)

1975


Não me perturbe mulher!

O que você quer

É me perturbar

Pela hora em que saio

E torno a voltar

Já vem você

Querendo me perturbar

Não

Não me perturbe mulher!

O que eu quero é descansar

Não me perturbe mulher!

O que eu quero é descansar

Quando eu chego em casa

Penso que vou descansar

Começa a mulher

Querendo me perturbar

Eu já resolvi não vir mais cedo pra casa

Porque a infeliz mulher

Até parece uma brasa

Eu só quero é descansar

Eu só quero é descansar

Não me perturbe mulher!

O que você quer

É me perturbar

Pela hora em que saio

E torno a voltar

Já vem você

Querendo me perturbar

Não

Não me perturba mulher!

O que eu quero é descansar

Não me perturbe mulher!

O que eu quero é descansar

Quando eu chego em casa

Penso que vou descansar

Começa a mulher

Querendo me perturbar

Eu já resolvi não vir mais cedo pra casa

Porque a infeliz mulher

Até parece uma brasa

Eu só quero é descansar

Eu só quero é descansar

Eu só quero é descansar

Eu só quero é descansar

Eu só quero é descansar

Eu só quero é descansar


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MAIS UM NA CASA DE BAMBA - JORGINHO DO IMPÉRIO

MAIS UM NA CASA DE BAMBA - JORGINHO DO IMPÉRIO

De: Jorge Antônio Carlos (Jorginho) / Manoel Ferreira de Carvalho (Mané do Cavaco)

1974


Lembro de você e faço um samba

Hoje eu sou mais um na casa de bamba

Deixa eu tocar meu tamborim

Faço meu samba

Com Manoel no Cavaquinho

E é por isso que eu

Me sinto muito bem

Canto meu samba

Para o meu amor também

E é por isso que eu

Me sinto muito bem

Canto meu samba para o meu amor também

Canto pra você esqueço da vida

Este samba é pra você

Minha querida

Jamais esquecerás de mim

Mas por favor deixa eu tocar meu tamborim

Canto pra você esqueço da vida

Este samba é pra você

Minha querida

Jamais esquecerás de mim

Mas por favor deixa eu tocar meu tamborim

Eu lembro

Lembro de você e faço um samba

Hoje eu sou mais um na casa de bamba

Deixa eu tocar meu tamborim

Faço meu samba

Com Manoel no Cavaquinho

E é por isso que eu

Me sinto muito bem

Canto meu samba

Para o meu amor também

E é por isso que eu

Me sinto muito bem

Canto meu samba para o meu amor também

E é por isso que eu

Me sinto muito bem

Canto meu samba

Para o meu amor também


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terça-feira, 23 de setembro de 2025

AO REDOR - CLAUDETTE SOARES

AO REDOR - CLAUDETTE SOARES

(Antônio Adolfo / Tibério Gaspar)


Tal e qual

Dois sós

Que buscam em si se encontrar mais

Vamos nós, vem,

Tão repletos de amor,

Sem data e lugar

E ao redor

De nós

O mundo e a multidão vão

Bem mais tão sós

Do que nós eles são

Multisolidão

Leia os jornais

Ligue a TV

Linhas gerais, se vê:

Gente que anda nos ponteiros do seu cativeiro

Gente tão somente gens só

Mas em nós

O amor

Teceu a nossa manhã, vem,

Vamos sós mas,

Tão repletos de amor

Com data e lugar

E ao redor

De nós

O tempo se eternizou, vê,

Vamos nós, vem,

Não seremos tão sós

Eu tenho você

Leia os jornais

Ligue a TV

Linhas gerais, se vê:

Gente que anda nos ponteiros do seu cativeiro

Gente tão somente gens só


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domingo, 21 de setembro de 2025

MESTRE ANTONIO - DÓRIS MONTEIRO

MESTRE ANTONIO - DÓRIS MONTEIRO

De: Elisabeth Sanches (Elizabeth)

1974


Mestre Antônio me dizia

Não se amole sinhazinha

Se o teu bem te abandonar

Outro vem pra compensar

Pois o amor é como o dia

Como noite de luar

Quando o dia acaba um outro

Vem tomar o seu lugar

Quando o dia acaba um outro

Vem tomar o seu lugar

Mestre Antônio estava certo

E eu respeito o que falou

Na escola em que estudou

Muita gente diplomada nem entrou

E disse mais

Que pra viver

A gente tem que aprender a sofrer

Porque se a vida fosse assim tão boa

Ninguém ia mais nascer à toa

Porque se a vida fosse assim tão boa

Ninguém ia mais nascer à toa

Mestre Antônio me dizia

Não se amole sinhazinha

Se o teu bem te abandonar

Outro vem pra compensar

Pois o amor é como o dia

Como noite de luar

Quando o dia acaba um outro

Vem tomar o seu lugar

Quando o dia acaba um outro

Vem tomar o seu lugar

Mestre Antônio estava certo

E eu respeito o que falou

Na escola em que estudou

Muita gente diplomada nem entrou

E disse mais

Que pra viver

A gente tem que aprender a sofrer

Porque se a vida fosse assim tão boa

Ninguém ia mais nascer à toa

Porque se a vida fosse assim tão boa

Ninguém ia mais nascer à toa

Porque se a vida fosse assim tão boa

Ninguém ia mais nascer à toa

Porque se a vida fosse assim tão boa

Ninguém ia mais nascer à toa

Porque se a vida fosse assim tão boa

Ninguém ia mais nascer à toa


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A NEGA E O REBOLADO - DÓRIS MONTEIRO

A NEGA E O REBOLADO - DÓRIS MONTEIRO

(Elizabeth Sanches)

1974


A nega passa

O nego olha

Bendiz a raça

A boca molha

Os olhos seguem

O molho que ela tem

A nega nota

E faz gingado

O nego fica

Mais ouriçado

E diz que hão de ser seus

A nega e o rebolado

A nega passa

O nego olha

Bendiz a raça

A boca molha

Os olhos seguem

O molho que ela tem

A nega nota

E faz gingado

O nego fica

Mais ouriçado

E diz que hão de ser seus

A nega e o rebolado

A nega e o rebolado

A nega e o rebolado

A nega e o rebolado

A nega e o rebolado

A nega e o rebolado

A nega e o rebolado


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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

SOU GENTE HOMEM - OLÉ DO PARTIDO ALTO

SOU GENTE HOMEM - OLÉ DO PARTIDO ALTO

(Aluísio Machado)


Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Sou pequeno, mas não metade

Quem é grande não é dois

Se tiver que ser agora

Eu não deixo pra depois

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Abre a roda, vou mostrar

Dou aula de capoeira

Também toco berimbau

Eu não corro de rasteira

Mato a cobra e mostro o pau

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Olha, eu sou gente homem

Foi assim que eu nasci

Se não sabe mastigar

Inteiro tem que engolir

Quem achar que estou errado

O negócio é conferir

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Gente, eu não sou da Bahia

Nem carrego patuá

Mas meu santo é muito forte

Quem deseja minha morte

Vai me ver é triunfar

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou

Não vim aqui

Pra brigar, eu não sinhô

Mas se estavas procurando

Podes crer já encontrou


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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

MEU NOVO SAPATO - PAULINHO DA VIOLA

MEU NOVO SAPATO - PAULINHO DA VIOLA

(Paulinho da Viola)


Um barato

Meu novo sapato

De salto de aço

Inoxidável

Que sapateia

Que vira latas

Que desacata

Dentro do compasso

É meu sapato

Que rompe as teias

Que se formaram

Sobre as saídas

Sobre as escadas

E as entradas

Sobre as calçadas

Que levam à vida

É meu sapato

Que espanta os ratos

Desperta rotos

De coração

Desgosta certos

Pontos de vista

E desconcerta

É um verdadeiro artista

Não tem orgulho, nem tão pouco tampouco amargura

Está voltado

Para o futuro

Um barato

Meu novo sapato

De salto de aço

Inoxidável

Que sapateia

Que vira latas

Que desacata

Dentro do compasso

É meu sapato

Que rompe as teias

Que se formaram

Sobre as saídas

Sobre as escadas

E as entradas

Sobre as calçadas

Que levam à vida

É meu sapato

Que espanta os ratos

Desperta rotos

De coração

Desgosta certos

Pontos de vista

E desconcerta

É um verdadeiro artista

Não tem orgulho, nem tão pouco tampouco amargura

Está voltado

Para o futuro


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PRA NÃO PADECER - DÓRIS MONTEIRO

PRA NÃO PADECER - DÓRIS MONTEIRO

De: José Carlos de Souza (Dafé) / Wandemberg Dantas de Souza (Wandemberg)


Pensaste em me abandonar

Eu sei

E a vida vai continuar

Assim

Não quero deixar novamente o meu coração doer

Pra não padecer

Não quero deixar novamente o meu coração doer

Pra não padecer

Você reclamava

Que roda de samba

Não tinha futuro, não lhe dava amor

Andava dizendo que meu violão

Era minha desculpa, minha solução

Mas pouco me importa se você não volta

Prefiro meu samba que nunca faltou

A vida é sempre mais vida

Pra quem sabe o que é viver

Pode ir

Faço da mágoa a razão de um novo samba

Te perdoando amor

Se canto um samba

Outro amor eu vou cantando

Pensaste em me abandonar

Eu sei

E a vida vai continuar

Assim

Não quero deixar novamente o meu coração doer

Pra não padecer

Não quero deixar novamente o meu coração doer

Pra não padecer

Você reclamava

Que roda de samba

Não tinha futuro, não lhe dava amor

Andava dizendo que meu violão

Era minha desculpa, minha solução

Mas pouco me importa se você não volta

Prefiro meu samba que nunca faltou

A vida é sempre mais vida

Pra quem sabe o que é viver

Pode ir

Faço da mágoa a razão de um novo samba

Te perdoando amor

Se canto um samba

Outro amor eu vou cantando

Pode ir

Faço da mágoa a razão de um novo samba

Te perdoando amor

Se canto um samba

Outro amor eu vou cantando


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O VELÓRIO DO HEITOR - PAULINHO DA VIOLA

O VELÓRIO DO HEITOR - PAULINHO DA VIOLA

(Paulinho da Viola)


Havia um certo respeito

No velório do Heitor

Todo mundo concordava

Que apesar de catimbeiro

Era bom trabalhador

Houve choro e ladainha

Na sala e no corredor

E por ser considerado

Seu desaparecimento

Muita tristeza causou

Havia um certo respeito

No velório do Heitor

Todo mundo concordava

Que apesar de catimbeiro

Era bom trabalhador

Houve choro e ladainha

Na sala e no corredor

E por ser considerado

Seu desaparecimento

Muita tristeza causou

Quem mais sentiu foi Nair

Que só falava das virtudes do Heitor

E pelos cantos da memória rebuscava

Todo tempo que ao seu lado caminhou

Os amigos mais chegados afirmavam

Que não houvera outro cara tão legal

E muita gente concordou em ajudar

Uma família que ficara

Num desamparo total

Pode-se dizer que aquele velório

Transcorreu na maior tranquilidade

Até o momento em que surgiu aquela dama de preto

Trazendo flores e chorando de saudade

Como ninguém conhecia a personagem

Nair foi tomar satisfação

Aí chamaram até o Osório, que é delegado

Porque o velório virou a maior confusão

Porque simplesmente o velório

Virou a maior confusão

Porque simplesmente o velório

Virou a maior confusão

Meu irmão, vou te contar

Brigou todo mundo

Só faltavam bater no defunto


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DÍVIDAS - PAULINHO DA VIOLA

DÍVIDAS - PAULINHO DA VIOLA

(Paulinho da Viola / Elton Medeiros)

1976


Descendo ladeira abaixo

Numa grande correria

Para ver se não perdia

A primeira condução

Esqueceu de resgatar

Uma conta que devia

A um tal de Oliveira

Marido da Conceição

Que pela mulher pressionado

Foi receber o dinheiro

Só encontrando a inocência

Deu início a discussão

Disse tudo que sentia

Sem medir as consequências

Num bate boca danado

Diante do barracão

Quando ele voltou depois das seis se aborreceu

Sabendo do aperto que a mulher atravessou

E muito magoado saiu sem dizer nada

Achando que o Oliveira esquecera da amizade

E tudo, a bem dizer, por uma nota de dez

Que o outro bem podia dispensar

Mas era fim de mês e na quitanda do Garcez

O Oliveira precisava se explicar

E foi assim que a demanda começou

Não aceitaram argumentos de ninguém

Naquela noite todo morro lamentou

Era menino, mas me lembro muito bem

Descendo ladeira abaixo

Numa grande correria

Para ver se não perdia

A primeira condução

Esqueceu de resgatar

Uma conta que devia

A um tal de Oliveira

Marido da Conceição

Que pela mulher pressionado

Foi receber o dinheiro

Só encontrando a inocência

Deu início a discussão

Disse tudo que sentia

Sem medir as consequências

Num bate boca danado

Diante do barracão

Num bate boca danado

Diante do barracão


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COISAS DO MUNDO, MINHA NEGA - PAULINHO DA VIOLA

COISAS DO MUNDO, MINHA NEGA - PAULINHO DA VIOLA

(Paulinho da Viola)

1976


Hoje eu vim minha nega

Como venho quando posso

Na boca as mesmas palavras

No peito o mesmo remorso

Nas mãos a mesma viola

Onde gravei o teu nome

Nas mãos a mesma viola

Onde gravei o teu nome

Venho do samba há tempo, nega

Vim parando por aí

Primeiro achei Zé Fuleiro

Que me falou de doença

Que a sorte nunca lhe chega

E está sem amor e sem dinheiro

Perguntou se eu não dispunha

De algum que pudesse dar

Puxei então da viola

Cantei um samba pra ele

Foi um samba sincopado

Que zombou do seu azar

Hoje eu vim minha nega

Andar contigo no espaço

Tentar fazer em teus braços

Um samba puro de amor

Sem melodia ou palavra pra não perdeu o valor

Sem melodia ou palavra pra não perdeu o valor

Depois encontrei seu Bento, nega

Que bebeu a noite inteira

Estirou-se na calçada

Sem ter vontade qualquer

Esqueceu do compromisso

Que assumiu com a mulher

Não chegar de madrugada

E não beber mais cachaça

Ela fez até promessa

Pagou e se arrependeu

Cantei um samba pra ele

Que sorriu e adormeceu

Hoje eu vim minha nega

Querendo aquele sorriso

Que tu entregas pro céu

Quando eu te aperto em meus braços

Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço

Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço

Por fim eu achei um corpo, nega

Iluminado ao redor

Disseram que foi bobagem

Um queria ser melhor

Não foi amor nem dinheiro

A causa da discussão

Foi apenas um pandeiro

Que depois ficou no chão

Não tirei minha viola

Parei, olhei, vim-me embora

Ninguém compreenderia um samba naquela hora

Hoje eu vim minha nega

Sem saber nada da vida

Querendo aprender contigo

A forma de se viver

As coisas estão no mundo

Só que eu preciso aprender

As coisas estão no mundo

Só que eu preciso aprender

As coisas estão no mundo

Só que eu preciso aprender


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CANTANDO - PAULINHO DA VIOLA

CANTANDO - PAULINHO DA VIOLA

(Paulino da Viola)

1976


Lembra

Daquele tempo

Quando não existia maldade entre nós

Risos

Assuntos de vento

Pequenos poemas que foram perdidos momentos depois

Hoje sabemos

Do sofrimento

Tendo no rosto, no peito e nas mãos uma dor conhecida

Vivemos

Estamos vivendo

Lutando pra justificar nossas vidas

Cantando, um novo sentido, uma nova alegria

Se foi desespero, hoje é sabedoria

Se foi fingimento, hoje é sinceridade

Lutando, que não há sentido de outra maneira

Uma vida não é brincadeira

E só desse jeito é a felicidade

Lembra

Daquele tempo

Quando não existia maldade entre nós

Risos

Assuntos de vento

Pequenos poemas que foram perdidos momentos depois

Hoje sabemos

Do sofrimento

Tendo no rosto, no peito e nas mãos uma dor conhecida

Vivemos

Estamos vivendo

Lutando pra justificar nossas vidas

Cantando, um novo sentido, uma nova alegria

Se foi desespero, hoje é sabedoria

Se foi fingimento, hoje é sinceridade

Lutando, que não há sentido de outra maneira

Uma vida não é brincadeira

E só desse jeito é a felicidade

Lembra

Daquele tempo

Quando não existia maldade entre nós

Risos

Assuntos de vento

Pequenos poemas que foram perdidos momentos depois

Hoje sabemos

Do sofrimento

Tendo no rosto, no peito e nas mãos uma dor conhecida

Vivemos

Estamos vivendo

Lutando pra justificar nossas vidas

Laiá, laiá…


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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

EU NÃO SOU O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO - PAULO SÉRGIO

EU NÃO SOU O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO - PAULO SÉRGIO

(Paulo Sérgio / Maurileno)


Nunca mais vou ficar esperando

A lição você vai aprender

Tudo fiz, mas já não posso e nem quero repetir

Pra mim você não vai mais existir, não, não

Eu não sou o que você está pensando

Muito embora sinta pena de você

Quero ver você chorar

Quero ver você sofrer

Só assim você vai me compreender

Ah! Nunca mais vou ficar esperando

A lição você vai aprender

Tudo fiz, mas já não posso e nem quero repetir

Pra mim você não vai mais existir, não, não

Eu não sou o que você está pensando

Muito embora sinta pena de você

Quero ver você chorar

Quero ver você sofrer

Só assim você vai me compreender


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JOÃO GAMADÃO - DÓRIS MONTEIRO

JOÃO GAMADÃO - DÓRIS MONTEIRO

(Nilson Pereira)


Use a cabeça João

Ouça o que digo, irmão

Vive parado, tão desolado, moral pelo chão

Pensando nela, João

Vivendo pra ela, João

E ela por sua vez nem liga pra você

Tome tenência então

Dirija seu coração

Mude seu rumo pra ver

Saia pra outro querer

Quanto se vive, quanto se aprende

Moeda que não circula não rende

Você fez verso pra ela

Ela não fez seu papel, João

Cabeça não é somente pra usar chapéu

Pensando nela, João

Vivendo pra ela, João

E ela por sua vez nem liga pra você

Tome tenência então

Dirija seu coração

Mude seu rumo pra ver

Saia pra outro querer

Quanto se vive, quanto se aprende

Moeda que não circula não rende

Você fez verso pra ela

Ela não fez seu papel, João

Cabeça não é somente pra usar chapéu


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sábado, 30 de agosto de 2025

PENHA-LAPA - AZES DA MELODIA

PENHA-LAPA - AZES DA MELODIA

De: Ivan Pires / Domenico Castro (Doca)


Eu já posso ficar

Com você até de manhã

Já não pego mais o trem das onze

Nem moro mais em Jaçanã

Eu já posso ficar

Com você até de manhã

Já não pego mais o trem das onze

Nem moro mais em Jaçanã

Mamãe dorme sossegada

Já não fica mais preocupada

Eu vou à Penha a qualquer hora

Lapa-Penha tem condução a toda hora

Eu já posso ficar

Com você até de manhã

Já não pego mais o trem das onze

Nem moro mais em Jaçanã

Eu já posso ficar

Com você até de manhã

Já não pego mais o trem das onze

Nem moro mais em Jaçanã

Mamãe dorme sossegada

Já não fica mais preocupada

Eu vou à Penha a qualquer hora

Lapa-Penha tem condução a toda hora

Lapa-Penha tem condução a toda hora

Lapa-Penha tem condução a toda hora

Lapa-Penha


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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

OS GRILOS – CLAUDETTE SOARES

OS GRILOS – CLAUDETTE SOARES

(Marcos Valia - Paulo Sérgio Valle)


Se você quer grilo, tem

Se quiser rio, tem

E se quiser também

Até cabana, tem

Uma lareira, tem

Um violão também

Um passarinho, tem

Mas se você quiser morar na praia, vem

Um automóvel, tem

Cabeleireiro, tem

E vira gente, bem

Copacabana, tem

Biriba à noite, tem

E quando a lua vem

Jantar no iate, bem

Eu faço o que você quiser

Se você for minha até morrer, mulher

Se você quer grilo, tem

Se quiser rio, tem

E se quiser também

Até cabana, tem

Uma lareira, tem

Um violão também

Um passarinho, tem

Mas se você quiser morar na praia, vem

Um automóvel, tem

Cabeleireiro, tem

E vira gente, bem

Copacabana, tem

Biriba à noite, tem

E quando a lua vem

Jantar no iate, bem

Eu faço o que você quiser

Se você for minha até morrer, mulher

Se você quer grilo, tem

Se quiser rio, tem

E se quiser também

Até cabana, tem

Uma lareira, tem

Um violão também

Um passarinho, tem

Mas se você quiser morar na praia, vem

Um automóvel, tem

Cabeleireiro, tem

E vira gente, bem

Copacabana, tem

Biriba à noite, tem

E quando a noite vem

Vem, vem, vem, vem


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SE VOCÊ QUISER, MAS SEM BRONQUEAR – CLAUDETTE SOARES

SE VOCÊ QUISER, MAS SEM BRONQUEAR – CLAUDETTE SOARES

(Jorge Ben Jor)


Se você quiser ser meu amor

E para sempre me conquistar

Tem que fazer o seguinte, dois pontos

Sem bronquear, viu?

Sem bronquear

Todos os dias sonhar comigo e de manhã me acordar com beijinhos

Me abraçando, sorrindo, contente e feliz da vida

Fazendo carinho, viu?

Fazendo carinho

Dizendo que eu sou a coisa que você mais quer

Apoiando, fazendo tudo que eu disser

Dizendo que a vida só é boa comigo a seu lado

E que eu sou o lado forte e bom do seu viver

Chorando e lamentando não ter me conhecido há mais tempo

E dizendo que daria um bilhão por esse momento

Um bilhão por esse momento

Mas se você quiser e para sempre me conquistar

Tem que fazer o seguinte, dois pontos

Sem bronquear, viu, hein!?

Sem bronquear

Todos os dias sonhar comigo e de manhã me acordar com beijinhos

Me abraçando, sorrindo, contente, feliz da vida

Me fazendo carinho, é,

Me fazendo carinho

Dizendo que eu sou a coisa que você mais quer

Apoiando, fazendo tudo que eu disser

Dizendo que a vida só é boa comigo ao seu lado

E que eu sou o lado forte e bom do seu viver

Chorando e lamentando não ter me conhecido há mais tempo

E dizendo que daria um bilhão por esse momento

Um bilhão por esse momento

Se você quiser ser meu amor

E para sempre me conquistar

Tem que fazer o seguinte dos pontos, é

Sem bronquear, é

Sem bronquear

Todos os dias sonhar comigo e de manhã me acordar com beijinhos

Me abraçando, sorrindo, contente e feliz da vida

Me fazendo carinho, viu?

Me fazendo carinho, é

Fazendo carinho, ah, só depende de você

Fazendo carinho, hum, por um bilhão

Fazendo carinho só de fervor

Fazendo carinho sem chorar

Fazendo carinho, me lamentando

Fazendo carinho só

Fazendo carinho, hum, hum

Fazendo carinho, apoiando

Fazendo carinho só de fervor


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terça-feira, 26 de agosto de 2025

OS QUINDINS DE IAIÁ - ARY BARROSO

OS QUINDINS DE IAIÁ - ARY BARROSO

(Ary Barroso)

 

Os quindins de Iaiá

Cumé, cumé, cumé

Os quindins de Iaiá

Cumé, cumé, cumé

Os quindins de Iaiá

Cumé, cumé que faz, chorar

Os oin de Iaiá

Cumé, cumé, cumé

Os oin de Iaiá

Cumé, cumé, cumé

Os oin de Iaiá

Cumé, cumé que faz, penar

O jeitão de Iaiá

Me dá, me dá

Uma dor

Me dá, me dá

Que eu não sei

Se é, se é

Se é ou não amor

Só sei que Iaiá tem umas coisas que as outras Iaiá não tem

O que é?

Os quindins de Iaiá

O que é, ah?

Os quindins de Iaiá

O que mais?

Os quindins de Iaiá

Ai que bom

Os quindins de Iaiá

Tem tanta coisa de valô

Neste mundo de Nosso Senhor

Tem a flô da meia-noite

Escondida nos canteiros

Tem música e beleza, tem

Na voz dos boiadeiros

A praça da lua cheia, ah

O leque dos coqueiros

O sorriso das crianças

A toada dos barqueiros

Mas juro por Virgem Maria

Que nada disso pode matá

Porque, ah?

Os quindins de Iaiá

O que mais?

Os quindins de Iaiá

Ai, que bom

Os quindins de Iaiá

Ai, ah

Os quindins de Iaiá

Ah

Tem tanta coisa de valô

Neste mundo de Nosso Senhor

Tem a flô da meia-noite, tem

Escondida nos canteiros

Tem música e beleza

Na voz dos boiadeiros

A praça da lua cheia, ah

O leque dos coqueiros

O sorriso das crianças

A toada dos barqueiros

Mas juro por Virgem Maria

Que nada disso pode matá

Porquê, meu quê?

Os quindins de Iaiá

E o que mais?

Os quindins de Iaiá

Que pé?

Os quindins de Iaiá

Ai que bom?

Os quindins de Iaiá

Na festa morena boa

 

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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

MACHADINHA DE OURO – MILTON SOARES

MACHADINHA DE OURO – MILTON SOARES

(Dora Lopes)


Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

Quando estou atrapalhado

Corro logo na pedreira

Quebro uma cerveja preta

A vida fica maneira

Quem quiser jogar mandinga

Olha aqui,

Pense primeiro

Vou correndo na pedreira

Quem me salva é o justiceiro

Que é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

Quando estou atrapalhado

Corro logo na pedreira

Quebro uma cerveja preta

A vida fica maneira

Quem quiser jogar mandinga

Olha aqui,

Pense primeiro

Vou correndo na pedreira

Quem me salva é o justiceiro

Que é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô


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