Resumo dos samba-rock

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

PLANTEL - MOREIRA DA SILVA

PLANTEL - MOREIRA DA SILVA

(Moreira da Silva)

 

Plantel, não, plantel é de bois e cavalos

É! Nelsinho, Flamengo não tem plantel

Flamengo tem atletas tem elenco

Tem craques da pelota, tem doutor, tem bacharel

Plantel, não, plantel é de bois e cavalos

É! Seu Zé, Flamengo não tem plantel

Flamengo tem atletas tem elenco

Tem craques da pelota, tem doutor, tem bacharel

Escute aqui meu amigo

Vê se toma um "simancol"

Plantel não pertence ao futebol

Plantel é de bovinos e equinos

Mude o seu vocabulário

Deixe de ser queixo-duro

Consulte o dicionário

Obá!

Plantel, não, plantel é de bois e cavalos

É! Seu Zé, Flamengo não tem plantel

Flamengo tem atletas tem elenco

Tem craques da pelota, tem doutor, tem bacharel

Plantel, não, plantel é de bois e cavalos

É! Seu Zé, Flamengo não tem plantel

Flamengo tem atletas tem elenco

Tem craques da pelota, tem doutor, tem bacharel

Escute aqui meu amigo

Vê se toma um "simancol"

Plantel não pertence ao futebol

Plantel é de bovinos e equinos

Mude o seu vocabulário

Deixe de ser queixo-duro

Consulte o dicionário

Plantel, não, plantel é de bois e cavalos

É! Seu Zé, Flamengo não tem plantel

Flamengo tem atletas tem elenco

Tem craques da pelota, tem doutor, tem bacharel

Plantel, não, plantel é de bois e cavalos

É! Seu Zé, Flamengo não tem plantel

Flamengo tem atletas tem elenco

Tem craques da pelota, tem doutor, tem bacharel

 

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AMIGO DESLEAL - MOREIRA DA SILVA

AMIGO DESLEAL - MOREIRA DA SILVA

(Moreira da Silva)

 

Se existem tantas mulheres

Pra que amar a mulher do amigo

Dizer o nome dela não digo

Seria um duplo castigo

Se o quisesses fazer

Também nunca devias falar

Nem tampouco citar

Eu amo aquela mulher

Quero, mas não posso acreditar

Que um verdadeiro amigo

Ame a quem não deva amar

Mostraste ser um grande inimigo

Devias prezar o teu bom amigo

Partistes pra outra cidade qualquer

Traíste o melhor amigo

Amaste aquela mulher

Não procuraste evitar o desatino

Covardemente partiste sem ter destino

Mas se a malvada insistia

Mostravas o teu caráter

E ela compreenderia

Também nunca devias falar

Nem tampouco citar

Eu amo aquela mulher

Quero, mas não posso acreditar

Que um verdadeiro amigo

Ame a quem não deva amar

Mostraste ser um grande inimigo

Devias prezar o teu bom amigo

Partistes pra outra cidade qualquer

Traíste o melhor amigo

Amaste aquela mulher

Não procuraste evitar o desatino

Covardemente partiste sem ter destino

Mas se a malvada insistia

Mostravas o teu caráter

E ela compreenderia

 

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

RAINHA DA PÉRSIA - MOREIRA DA SILVA

RAINHA DA PÉRSIA - MOREIRA DA SILVA
(Moreira da Silva)

Hoje olhando teu vulto me veio à memória
Uma rainha da história, pelos persas adoradas
Que como tu possuía os cabelos trançados
Os olhos verdes rasgados
A boca assim enacarada
Eras das belas do mundo a mais bela rainha
Como tu hoje és a minha que te adoro sem dizer
Enquanto os vassalos podiam beijar os teus pés
Tendo em vista quem tu és
Nem isto posso fazer
Resignado carrego, cantando
A cruz que quis o destino me dar
Pois tendo ou não esperança
Hei de viver te adorando
Pois quem ama não se cansa de esperar
Eras das belas do mundo a mais bela rainha
Como tu hoje és a minha que te adoro sem dizer
Enquanto os vassalos podiam beijar os teus pés
Tendo em vista quem tu és
Nem isto posso fazer
Resignado carrego, cantando
A cruz que quis o destino me dar
Pois tendo ou não esperança
Hei de viver te adorando
Pois quem ama não se cansa de esperar

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domingo, 23 de fevereiro de 2025

CABOCLO DO MATO - J. B. DE CARVALHO & CONJUNTO GENTE DE CASA

CABOCLO DO MATO - J. B. DE CARVALHO & CONJUNTO GENTE DE CASA

De: João da Baiana / Amor (Getúlio Marinho)

(1955)

 

Caboclo do mato você come folha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você não tem roupa

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você joga flecha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato olha nossa gente

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você come folha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você não tem roupa

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você joga flecha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato olha nossa gente

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você come folha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você não tem roupa

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você joga flecha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato olha nossa gente

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você come folha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você não tem roupa

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você joga flecha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato olha nossa gente

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você come folha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você não tem roupa

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você joga flecha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato olha nossa gente

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você come folha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você não tem roupa

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Caboclo do mato você joga flecha

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

Dindindim Aruanda

 

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sábado, 22 de fevereiro de 2025

DE COMO UM CRIOULO FICOU NA BRONCA - MOREIRA DA SILVA

DE COMO UM CRIOULO FICOU NA BRONCA - MOREIRA DA SILVA

(Moreira da Silva)

A Arte de Moreira da Silva – 1981

 

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Levaram a grana que estava contada pra fazer a feira

Rasgaram a bandeira do mengo querido e também da Mangueira

Fizeram a nega que ele tratava com tanto carinho

Quebraram seu rádio, comeram seu gato e roubaram seu pinho

Tá vendo ai

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Beberam a pinga que ele escondia no fundo do armário

Comeram o bife que estava na estufa pra janta do otário

E deram pimenta pro seu papagaio que agora não para

Xingou a galinha, falou da vizinha e da sogra do cara

Deu confusão

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Levaram a grana que estava contada pra fazer a feira

Rasgaram a bandeira do mengo querido e também da Mangueira

Fizeram a nega que ele tratava com tanto carinho

Quebraram seu rádio, comeram seu gato e roubaram seu pinho

Tá aí velho

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Beberam a pinga que ele escondia no fundo do armário

Comeram o bife que estava na estufa pra janta do otário

E deram pimenta pro seu papagaio que agora não para

Xingou a galinha, falou da vizinha e da sogra do cara

Agora vi

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

Bota a viola no saco Mané

Que o nego tá invocado

 

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

TORRESMO À MILANESA - ADONIRAN BARBOSA

TORRESMO À MILANESA - ADONIRAN BARBOSA

(Adoniran Barbosa / Carlinhos Vergueiro)

 

O enxadão da obra bateu onze horas

Vamo simbora, João

Vamo simbora, João

O enxadão da obra bateu onze horas

Vamo simbora, João

Vamo simbora, João

Que é que você trouxe

Na marmita, Dito

Trouxe ovo frito

Trouxe ovo frito

E você Beleza

O que é que você trouxe

Arroz com feijão

E um torresmo à milanesa

Da minha Tereza

O enxadão da obra bateu onze horas

Vamo simbora, João

Vamo simbora, João

O enxadão da obra bateu onze horas

Vamo simbora, João

Vamo simbora, João

Que é que você trouxe

Na marmita, Dito

Trouxe ovo frito

Trouxe ovo frito

E você Beleza

O que é que você trouxe

Arroz com feijão

E um torresmo à milanesa

Da minha Tereza

Vamos almoçar

Sentados na calçada

Conversar sobre isso e aquilo

Coisas que nóis não entende nada

Depois

Puxar uma paia

Andar um pouco

Pra fazer o quilo

É dureza João

É dureza João

É dureza João

É dureza João

É dureza João

É dureza João

É dureza João

É dureza João

É dureza João

O mestre falou

Que hoje não tem vale, não

Ele se esqueceu

Que lá em casa não sou só eu

Se segura Maria, se segura

O mestre falou

Que hoje não tem vale, não

Pra ele sempre tem vale

Ele se esqueceu

Que lá em casa não sou só eu

Se segura minha filha, se segura mais um pouco

O mestre falou

Que hoje não tem vale, não

Um dia eu vou ser médico

Ele se esqueceu

Que lá em casa não sou só eu

Se segura Maria, se segura

O mestre falou

Que hoje não tem vale, não

Puxa saco

Ele se esqueceu

Que lá em casa não sou só eu

Aguenta mão, Maria

O mestre falou

Que hoje não tem vale, não

 

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VIOLÃO, SARDINHA E PÃO - NELSON GONÇALVES

VIOLÃO, SARDINHA E PÃO - NELSON GONÇALVES

(Adelino Moreira de Castro / Nelson Antonio Gonçalves)

 

Vim no rastro da saudade

Seguindo a sonoridade

Das cordas de um violão

E aqui estou

Neste bar na mesma mesa

Entre copos entre amigos

Inimigos da tristeza

Ninguém pensa no custo de vida

Se o petróleo jorra ou não

A pedida aqui é samba

Violão, sardinha e pão

Ninguém pensa no custo de vida

Se o petróleo jorra ou não

A pedida aqui é samba

Violão, sardinha e pão

Quem não tem tudo que ama

Deve amar tudo que tem

Eu tenho quem me consola

Amor e uma viola

Não aclamo quem reclama

Contenho a minha ambição

Mas quero no fim de semana

Violão, sardinha e pão

Mas quero no fim de semana

Violão, sardinha e pão

Vim no rastro da saudade

Seguindo a sonoridade

Das cordas de um violão

E aqui estou

Neste bar na mesma mesa

Entre copos entre amigos

Inimigos da tristeza

Ninguém pensa no custo de vida

Se o petróleo jorra ou não

A pedida aqui é samba

Violão, sardinha e pão

Ninguém pensa no custo de vida

Se o petróleo jorra ou não

A pedida aqui é samba

Violão, sardinha e pão

Quem não tem tudo que ama

Deve amar tudo que tem

Eu tenho quem me consola

Amor e uma viola

Não aclamo quem reclama

Contenho a minha ambição

Mas quero no fim de semana

Violão, sardinha e pão

Mas quero no fim de semana

Violão, sardinha e pão

 

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

BOCA DO SAPO - ZEZÉ MOTTA

BOCA DO SAPO - ZEZÉ MOTTA

(João Bosco / Aldir Blanc)

Negritude - 1979

 

Costurou

Na boca do sapo uns restos de angu

A sobra do prato que o pato deixou

Depois deu de rir feito Exu Caveiras

Marido infiel vai levar rasteira

Mas depois deu de rir feito Exu Caveiras

Marido infiel vai levar rasteira

E amarrou

As pernas do sapo com a guia de vidro

Que ele pensava que tinha perdido

E depois deu de rir feito Exu Caveira

Marido infiel vai levar rasteira

E depois deu de rir feito Exu Caveira

Marido infiel vai levar rasteira

Tu tá branco, Honorato, que nem cal,

Murcho feito sapo, Honorato, no quintal

Do teu riso, Honorato, nem sinal

Se o sapo dança, Honorato, tu babau

Definhou

E acordou com um sonho contando a mandinga

E falou pra doidas meu santo me vinga

Mas ela se riu feito Exu Caveira

Marido infiel vai levar rasteira

Mas ela se riu feito Exu Caveira

Marido infiel vai levar rasteira

E implorou

Patroa perdoa, eu quero viver

Afasta meus olhos de Obaluaie

Mas ela se riu feito Exu Caveira

Marido infiel vai levar rasteira

Mas ela se riu feito Exu Caveira

Marido infiel vai levar rasteira

Tas virando, Honorato, varapau,

Seco feito o sapo, Honorato, no quintal

Figa reza Honorato, escambau,

Nada salva o sapo, Honorato,

Desse mal

Nada salva o sapo, Honorato,

Nada salva o sapo, Honorato,

Desse mal

Nada salva o sapo

Nada salva o sapo, Honorato

 

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BERIMBAU AMARELO - SONIA SANTOS

BERIMBAU AMARELO - SONIA SANTOS

(Catoni / Bira)

Sonia Santos - 1975

 

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Na Bahia

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Se você for na Bahia

Seja breve pra voltar

Dizem que lá tem magia

Que prende a gente por lá

Diz que tem bati na escada

Que tem missa na ladeira

Um soldado na calçada

Pra acabar com a capoeira

Na Bahia

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Na Bahia

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Quando eu tinha quinze anos

Joguei meu barco no mar

Pra levar meus desenganos

Pro outro lado de lá

O meu pai foi pescador

Minha mãe foi rezadeira

Ele foi pro virador

Ela foi com a rezadeira

Na Bahia

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Na Bahia

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Se você for na Bahia

Seja breve pra voltar

Dizem que lá tem magia

Que prende a gente por lá

Diz que tem bati na escada

Que tem missa na ladeira

Um soldado na calçada

Pra acabar com a capoeira

Bahia

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Na Bahia

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Quando eu tinha quinze anos

Joguei meu barco no mar

Pra levar meus desenganos

Pro outro lado de lá

O meu pai foi pescador

Minha mãe foi rezadeira

Ele foi pro virador

Ela foi com a rezadeira

Bahia

Na Bahia tem vou mandar buscar

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

Um berimbau amarelo

Uma reza e um patuá

 

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

BENGUELÔ METAMORFOSES - JOÃO BOSCO

BENGUELÔ METAMORFOSES - JOÃO BOSCO

(João Bosco / Francisco Bosco)

(1977)

 

Axalá ô

Benguela ô

Angola oluô jogô

Foi que ela é de Jesus, sagrado pizindin saca, saca, aquicó cacarecô cantou cacarecô cantou

Nanã-terra dançou

Xequerê chacoalhou

Logo no início da festa a rajada de vento Iaô barrou

Sem barra pra segurar na falta de orixá Iaô se arriscou

Babalaô de morim e chitão

Fala ao meu coração

Se a natureza dá sem cobrar

Tudo tem seu perdão

Babá Egun baixou

Colorindo o agogô

De onde há de vir para dançar

Ressuscitando o amor

Desde quando Abraão

Chico-rei desde então

No batuque da casa ordenou

Reis na folia, agô benguelô

E as metamorfoses nunca terão fim

E São João falou

É preciso renascer uma vez

São João falou

É preciso renascer uma vez

Quem me batizou

Se esqueceu de dar um nome pra mim

Quem me batizou

Se esqueceu de dar um nome pra mim

Pedra que parou

Vem o musgo e toma conta de vez

Pedra que parou

Vem o musgo e toma conta de vez

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será

Quem será

Quem será que sou

As metamorfoses nunca terão fim

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

Quem será que sou

 

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MAMÃE ÍNDIA (VOU FAZER FIGA)

MAMÃE ÍNDIA (VOU FAZER FIGA)

(Wanderley Martins)

 

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

Minha mãe me disse um dia

Na linha do candomblé

A língua que fala muito

A gente pisa com o pé

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

Enquanto o sujeito dorme

O meu pai tá na curimba

Tô, tô, tô, seu doutor couro na água pedra em cima

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum Zum gira mundo

Põe pra girar

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

Minha mãe me disse um dia

Na linha do candomblé

A língua que fala muito

A gente pisa com o pé

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

Enquanto o sujeito dorme

O meu pai tá na curimba

Tô, tô, tô, seu doutor couro na água pedra em cima

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum Zum gira mundo

Põe pra girar

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

Vou fazer figa para quem de mim falar

Zum zum zum gira mundo

Põe pra girar

 

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domingo, 16 de fevereiro de 2025

FESTA DE ODÉ - HUGO DE OXÓSSI

FESTA DE ODÉ - HUGO DE OXÓSSI

(Wanderley Martins)

 

Caboclinha da Jurema onde é que você vai

Vou à festa de Odé no terreiro do meu pai

Caboclinha da Jurema onde é que você vai

Vou à festa de Odé no terreiro do meu pai

Na aruanda

Na aruanda, uê

Na aruanda

Na aruanda, uê, caboclinha que vem na aruanda

Na aruanda, uê

Na aruanda

Na aruanda, uê, caboclinha que vem na aruanda

Vai ter doce pras crianças

Batuque pros orixás

Vai ter flores pra Iansã

Perfume pra Iemanjá

Na aruanda

Na aruanda, uê

Na aruanda

Na aruanda, uê, caboclinha que vem na aruanda

Na aruanda, uê

Na aruanda

Na aruanda, uê, caboclinha que vem na aruanda

Vou até a cachoeira

Visitar mamãe Oxum

Depois do cantar meu ponto, caboclo,

Pra meu pai Ogum

Na aruanda

Na aruanda, uê

Na aruanda

Na aruanda, uê, caboclinha que vem na aruanda

Na aruanda, uê

Na aruanda

Na aruanda, uê, caboclinha que vem na aruanda

Aruanda

Aruanda

Aruanda

Aruanda

Aruanda

Aruanda

Aruanda

Aruanda

Aruanda

Aruanda

 

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

BEBECO E DOCA - ELIZETH CARDOSO

BEBECO E DOCA - ELIZETH CARDOSO

(Ary Barroso / Luiz Peixoto)

Outra Vez Elizeth - 1983

 

Doca chegou

E logo abafou pegando fogo

A batucada no terreiro, ê, ê, ê

Pôs o Bebeco pra sambar, até

Não se aguentar batendo o seu pandeiro

Vejam só que perigo

Esta mulata tem

Mais do que ninguém no mundo

Um sorriso desgraçado

Tem um sabor gostoso do pecado

Que é veneno de matar

Já de manhã o sol

Espantado pôde ver

Entrando na fresta do barraco, ê, ê, ê

Duro no chão como um boneco, ai, ai

O corpo inanimado do Bebeco

Vejam só que perigo

Esta mulata deu

De lambuja a outro bamba

Seu sorriso enfeitiçado

Bebeco entrou legal, mas no final

Foi tiro pra lá, pra cá, pra lá

Foi polícia pra cá pra lá

E Bebeco se acabou

Que tá bom, tá, tá

Não pode parar, tá, tá

Meu santo baixou ai, vou me acabar, é pra já, orixá

Que tá bom, tá, tá, não pode parar, tá

Meu samba ferveu

Vamos sambar, ê, ê, ê

Que tá bom, tá, tá

Não pode parar, tá, tá

Meu santo baixou ai, vou me acabar, é pra já, orixá

Que tá bom, tá, tá, não pode parar, tá

Meu samba ferveu

Vamos sambar, ê, ê, ê

Que tá bom, tá, tá

Não pode parar, tá, tá

Meu santo baixou ai, vou me acabar, é pra já, orixá

Que tá bom, tá, tá, não pode parar, tá

Meu samba ferveu, vamos sambar, ê, ê, ê

Que tá bom, tá, tá

 

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

BATUQUE DE SALVADOR - LEVY EVERSONG

BATUQUE DE SALVADOR - LEVY EVERSONG

(Grande Otelo / Black-Out)

(1977)

 

Rá, rá, rá, rá, rá

Eu sou o garoto das ruas da Bahia

Igrejas, ladeiras e candomblés

Rê, rê, Salvador!

Salve a Bahia, Senhor!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Salvador, Salvador, Salvador

Eu não sou baiana, mas te amo com fervor

Salvador, Salvador, Salvador

Eu não sou baiana, mas te amo com fervor

A Bahia é terra de santo, quem falou foi branco, eu não disse nada

Quero morrer na Bahia, no entanto eu não sou baiana nem nada

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Salvador, Salvador, Salvador

Eu não sou baiana, mas te amo com fervor

Salvador, Salvador, Salvador

Eu não sou baiana, mas te amo com fervor

A Bahia é terra de santo, quem falou foi branco, eu não disse nada

Quero morrer na Bahia, no entanto eu não sou baiana nem nada

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê

Ô, ô, ô, ô, Salvador!

 

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domingo, 9 de fevereiro de 2025

CRIOULO SONHADOR – NICÉAS DRUMONT

CRIOULO SONHADOR – NICÉAS DRUMONT

(Nicéas Drumont / Gene)

Nicéas Drumont - Peregrinação - 1979

 

Mostrou o branco da bandeira

Atravessou minhas fronteiras

Com a brisa da manhã

Me envenenou nos seus traquejos

Me prendeu nos seus desejos

Com a flecha de Tupã

Partiu depois das alianças

Carregando as esperanças

Do crioulo sonhador

Que em plena flor da mocidade

Abandonou a faculdade

Para ser compositor

Que em plena flor da mocidade

Abandonou a faculdade

Para ser compositor

Mas não faz mal eu ainda sou eu

Você cuspiu

Sobre o prato que comeu

Mas não faz mal

Mas não faz mal eu ainda sou eu

Você cuspiu

Sobre o prato que comeu

Quem já sofreu seus desamores

Já chorou por entre flores

Compreende o meu rancor

Pois essa vida é uma dança

Todo homem é uma criança

Quando sofre por amor

Na faculdade dos amantes

Me tornei um estudante

Em matéria de pudor

Foi um vestibular da vida

Mas eu ganhei na despedida

Meu diploma de doutor

Sim senhor

Foi um vestibular da vida

Mas eu ganhei na despedida

Meu diploma de doutor

Mas não faz mal

Mas não faz mal eu ainda sou eu

Você cuspiu

Sobre o prato que comeu

Mas não faz mal

Mas não faz mal eu ainda sou eu

Você cuspiu

Sobre o prato que comeu

Mas não faz mal eu ainda sou eu

Você cuspiu

Sobre o prato que comeu

Mas não faz mal

Mas não faz mal eu ainda sou eu

Você cuspiu

Sobre o prato que comeu

Mas não faz mal

Mas não faz mal eu ainda sou eu

Você cuspiu

Sobre o prato que comeu

Mas não faz mal

Mas não faz mal eu ainda sou eu

Você cuspiu

Sobre o prato que comeu

 

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EM CASA DE BAMBA CRIOULO É DOUTOR – NICÉAS DRUMONT

EM CASA DE BAMBA CRIOULO É DOUTOR – NICÉAS DRUMONT

(Nicéas Drumont)

Nicéas Drumont - Peregrinação – 1979

 

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

Relampejou

Vai chover no luar

Quem está dentro não pode sair

Quem está fora vai ter que entrar

A mulher quando é bonita

Arranja tudo com facilidade

É mais que bobo quem não acredita

Que mulher feia também faz saudade

Eu tenho pressa pra fazer o roçado

Mais pressa ainda pra colher o milho

Mulher de rico espera o sol na praia

Mulher de pobre só espera filho

Mas encheu

A maré encheu

A maré encheu

O vento soprou

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A Josefa roubou minha viola

E foi lá pra feira foi pedir esmola

Mas um dia ela vai me dar bola

E eu vou puxar saco da sua sacola

Não me venha com essa malandragem

De comer a fruta e me dar o caroço

Pois eu não sou panela de pobre

Que tanto cozinha e não passa de um osso

Mas encheu

A maré encheu

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

Relampejou

Vai chover no luar

Quem está dentro não pode sair

Quem está fora vai ter que entrar

A mulher quando é bonita

Arranja tudo com facilidade

É mais que bobo quem não acredita

Que mulher feia também faz saudade

Eu tenho pressa pra fazer o roçado

Mais pressa ainda pra colher o milho

Mulher de rico espera o sol na praia

Mulher de pobre só espera filho

Mas encheu

A maré encheu

A maré encheu

O vento soprou

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

A maré encheu

O vento soprou

Vamos mostrar nesse samba que em casa de bamba crioulo é doutor

 

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RESERVA DE LÁGRIMAS – NICÉAS DRUMONT

RESERVA DE LÁGRIMAS – NICÉAS DRUMONT

(Nicéas Drumont)

Nicéas Drumont - Peregrinação - 1979

 

Minha reserva de lágrimas

Já se esgotou

Eu já dei tudo de mim pra salvar a lavoura, mas o ribeirão secou

Minha reserva acabou

Minha reserva de lágrimas

Já se esgotou

Eu já dei tudo de mim pra salvar a lavoura, mas o ribeirão secou

A última semente desfrutou

Com certeza ainda brotou

Dentro do meu coração

Pequeninos ramos tão escassos pelo chão

Mas serenou saudade até matar a plantação

E o sol do nosso amor

Desfeito em solidão

Queimou meus editares de paixão

Minha reserva acabou

Minha reserva de lágrimas

Já se esgotou

Eu já dei tudo de mim pra salvar a lavoura, mas o ribeirão secou

Minha reserva acabou

Minha reserva de lágrimas

Já se esgotou

Eu já dei tudo de mim pra salvar a lavoura, mas o ribeirão secou

Com todo meu perdão você gastou

Futilmente se amanhã precisar do meu amor

Lembre que perdeu meu braço forte acolhedor

E só uma medalha de tristeza é o que restou

E o céu desmoronou

Aqui nas minhas mãos

Mas hoje eu vou deixar cair no chão

Minha reserva acabou

Minha reserva de lágrimas

Já se esgotou

Eu já dei tudo de mim pra salvar a lavoura, mas o ribeirão secou

 

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

BAHIA MINHA PRETA - GAL COSTA

BAHIA MINHA PRETA - GAL COSTA
(Caetano Veloso)
O Sorriso do Gato de Alice - 1993

Ananaê, ê, ê, ê
Ananaê, ananaê, ananaê
Bahia minha preta, como será?
Se tua seta acerta o caminho e chega lá
E a curva linha reta se ultrapassar
Esse negro azul que te mura o mar, o mar
Cozinha esse cântico
Comprar o equipamento e saber usar
Vender o talento e saber cobrar lucrar
Insiste no que é lindo e o mundo verá
Tu voltares rindo ao lugar que é teu no globo azul
Rainha do Atlântico sul
Eô 
Bahia, fonte mítica encantada
Eô, eô
Expande o teu axé, não esconde nada, nada
Eô 
Teu grito de alegria ecoa longe, tempo e espaço
Eô 
Rainha do Atlântico
Ananaê, eô
Te chamo de Senhora 
Opô Afonjá
Eros, dona Lina, Agostinho e Edgard
Te chamo Menininha do Gantois
Candolina, Marta, Didi, Dodô e Osmar
Na linha romântica
Teu novo mundo, o mundo conhecerá
E o que está escondido no fundo emergirá
A voz mediterrânica e florestal
Lança muito além da civilização ora em tom boreal
Rainha do Atlântico austral
Eô 
Bahia, fonte mítica encantada
É
Eô, eô, eô
Expande o teu axé, não esconde nada, nada, nada
Eô 
Teu grito de alegria ecoa longe, tempo e espaço
Eô 
Rainha do Atlântico
Bahia minha preta, como será?
Ananaê, eô
Bahia minha preta, como será?
Ananaê, iê, iê, eô
Bahia minha preta
Bahia minha preta
Esse negro azul que te mura
Bahia minha preta
Esse negro azul que te mura o mar, o mar, o mar

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

BABALAÔ - JACKSON DO PANDEIRO

BABALAÔ - JACKSON DO PANDEIRO

(Geraldo Nunes)

E Vamos Nós! - 1964

 

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Bate no surto que eu vou cair no samba

E vou rodando até eu me tontear

Depois de tonto eu me deito sobre a areia

Quem me balança são as ondas no mar

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Babalaô a ê

Babalaô ê á

A minha vida se resume num balanço

E balançando eu vou até o fim

E se ninguém quiser balançar comigo

Pode deixar que eu balanço sozinho

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Bate no surto que eu vou cair no samba

E vou rodando até eu me tontear

Depois de tonto eu me deito sobre a areia

Quem me balança são as ondas no mar

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Olha a minha vida se resume num balanço

E balançando eu vou até o fim

E se ninguém quiser balançar comigo

Pode deixar que eu balanço sozinho

Babalaô a ê

Babalaô ê á

Babalaô a ê

Babalaô ê á

 

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ATRACA, ATRACA - CLEMENTINA DE JESUS

ATRACA, ATRACA - CLEMENTINA DE JESUS

Marinheiro Só - 1973

 

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

É Nanã rainha do mar

É Nanã mamãe Iemanjá

É Nanã que eu vou saravá ê á

É Nanã rainha do mar

É Nanã mamãe Iemanjá

É Nanã que eu vou saravá ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

É Nanã rainha do mar

É Nanã mamãe Iemanjá

É Nanã que eu vou saravá ê á

É Nanã rainha do mar

É Nanã mamãe Iemanjá

É Nanã que eu vou saravá ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

É Nanã mamãe Iemanjá

É Nanã que eu vou saravá

Nã, nã, nã que eu vou, ê á

É Nanã rainha do mar

É Nanã mamãe Iemanjá

É Nanã que eu vou saravá ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

Atraca, atraca que vem Nanã ê ê

Atraca, atraca que vem Nanã ê á

 

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

ATÉ PARECE QUE EU SOU DA BAHIA - DÉO

ATÉ PARECE QUE EU SOU DA BAHIA - DÉO

Roberto Martins / José Batista

(1942)

 

Depois da briga ela fez um canjerê pra mim

Meu santo é forte

E o feitiço não pegou

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

Eu trago um breve pendurado no pescoço

E uma medalha do meu santo protetor

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

Tenho uma figa pra livrar do mau olhado

E um patuá que tem pra mim muito valor

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

Mas o feitiço virou contra o feiticeiro

Tenho dinheiro, tenho sorte e tenho amor

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

Até parece que eu sou da Bahia

Até parece que eu sou de São Salvador

 

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sábado, 1 de fevereiro de 2025

ASSIM NÃO, ZAMBI – CLEMENTINA DE JESUS

ASSIM NÃO, ZAMBI – CLEMENTINA DE JESUS

(Martinho da Vila)

Clementina – 1979

 

Quando eu morrer

Vou bater lá na porta do céu

E vou falar pra São Pedro que ninguém quer essa vida cruel

Quando eu morrer

Vou bater lá na porta do céu

E vou falar pra São Pedro que ninguém quer essa vida cruel

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero as crianças roubando e a veinha esmolando uma xepa na feira

Eu não quero esse medo estampado

Na cara duns nêgo sem eira nem beira

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Abre a cadeia

Pros inocentes

Dá liberdade pros homens de opinião

Quando um nêgo tá morto de fome

Um outro não tem o que comer

Quando um nêgo tá num pau-de-arara

Têm outros penando num outro sofrer

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Quando eu morrer

Vou bater lá na porta do céu

E vou falar pra São Pedro que ninguém quer essa vida cruel

Quando eu morrer

Vou bater lá na porta do céu

E vou falar pra São Pedro que ninguém quer essa vida cruel

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Eu não quero essa vida assim não Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Deus é pai, Deus é filho, Espírito Santo é Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Deus é pai, Deus é filho, Espírito Santo é Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Deus é pai, Deus é filho, Espírito Santo é Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Clementina é filha de Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Deus é pai, Deus é filho, Espírito Santo é Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Ê ê ê ê ê ê ê ê ê Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

Deus é pai, Deus é filho, Espírito Santo é Zambi

Ninguém quer essa vida assim não Zambi

 

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ARUÊ-LÁ - ELIANA PITTMAN

ARUÊ-LÁ - ELIANA PITTMAN

(Ederaldo Gentil)

Eliana Pittman, Imperial - 1972

 

Bereketê bereketê iá

Siemalô rigeiná

Bereketê bá bá

Bereketê ô ô bereketê iá

Siemalô rigeiná

Bereketê bá bá

Aruê pan, aruê pan

Aruê meu pan pan pan

Aruê pan

Aruê pan, aruê pan

Aruê meu pan pan pan

Aruê pan

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá ô laê

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá ô laê

Lá em lá em lá

Quando me vem a tristeza eu corro pro samba e começo a sambar

Aí eu esqueço da vida, esqueço os problemas que a vida me dá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá ô laê

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá ô laê

Lá em lá em lá

Em lá em lá alegria é a dona de tudo que existe por lá

Lá não existe a tristeza, pois toda beleza mora em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá ô laê

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá ô laê

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá ô laê

Lá em lá em lá

Lá em lá em lá

 

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ARUANDA - CARLOS LYRA

ARUANDA - CARLOS LYRA

(Carlos Lyra / Geraldo Vandré)

Depois do Carnaval: O Sambalanço de Carlos Lyra - 1963

 

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vem, vem, vem de Luanda

Deixa tudo o que é triste

Vai, vai, vai pra Aruanda

Lá não tem mais tristeza

Vai que tudo é beleza

Ouve essa voz que te chama

Vai, vai, vai

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vem, vem, vem de Luanda

Deixa tudo o que é triste

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vem, vem, vem de Luanda

Deixa tudo o que é triste

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vem, vem, vem de Luanda

Deixa tudo o que é triste

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vai, vai, vai pra Aruanda

Vai, vai, vai pra Aruanda

 

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ARA-KETO - ALCIONE

ARA-KETO - ALCIONE

(Edil Pacheco / Paulo César Pinheiro)

Fogo da Vida - 1985

 

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Ara-Ketu é meu

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Ara-Keto vai dar pra esse povo sofredor

O mesmo alento que dá forças aos fiéis

E ele vai lembrar de Zumbi libertador

Livrando o povo dos grilhões e das galés

Vai retumbar todo o chão de Salvador

Com seus tambores, atabaques e afoxés

Ara-Ketu é

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

É Ara-Ketu

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Batam palmas que o Ara-Keto vai passar

Com suas alas de sinhôs e de sinhás

E ele chega no balanço do Ijexá

Trazendo a força e a proteção dos Orixás

É Ara-Ketu

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Ara-Ketu é meu

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Ara-Keto vai dar pra esse povo sofredor

O mesmo alento que dá forças aos fiéis

E ele vai lembrar de Zumbi libertador

Livrando o povo dos grilhões e das galés

Vai retumbar todo o chão de Salvador

Com seus tambores, atabaques e afoxés

Ara-Ketu é meu

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

É Ara-Ketu

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Batam palmas que o Ara-Keto vai passar

Com suas alas de sinhôs e de sinhás

E ele chega no balanço do Ijexá

Trazendo a força e a proteção dos Orixás

É Ara-Ketu

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

É Ara-Ketu

Ara-Ketu é meu

É seu, é de nós

É de Deus

É de lá sua voz

Ara-Ketu é meu

 

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