NORDESTE – CONJUNTO NOSSO SAMBA
(Mauro
Duarte / Paulo César Pinheiro)
Conjunto Nosso Samba - Andanças Pelo Mundo 1985
Sol, sol, poeira, sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, poeira, sol
Já vem de bem distante
O lamento que cobre o sertão do Brasil
Esse inferno que
chamam a pouco que plante
É poeira vermelha que nunca floriu
É pedra, é espinheira, ventania,
Açude seco,
Cacimba vazia
Resto de carcaça de boi morto pelo chão
E uma sub-raça vai nascendo no sertão
Meu Deus, mas que agonia
É a fome que vem noite e dia
Expulsando o cidadão
E eles vão em romaria
Sem saber pra onde vão
E aumenta a cantoria
Nas estradas do sertão
É o sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, poeira, sol
Foi tanto lamento
Um longo tempo que se ouviu
E a chuva no primeiro vento
Quando ela veio foi aquilo que se viu
O sol fez o solo barrento
Deixando o povo sedento
Não sei como é que esse povo resistiu
A chuva caiu foi tormento
Deixando o povo ao relento
Oh! Deus não castigue o nordeste do Brasil
É o sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, poeira, sol
É o sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, sol, poeira, sol
Sol, poeira, sol
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