Resumo dos samba-rock

domingo, 17 de novembro de 2024

PANDEIRO, CUÍCA E VIOLA - EDINHO DA VIOLA

PANDEIRO, CUÍCA E VIOLA - EDINHO DA VIOLA

(Edilson Pereira da Silva)

 

Oi me dá meu pandeiro

Oi me dá meu pandeiro, a minha cuíca e a minha viola

São os três lenitivos

Que a minha vida consola

Me dá meu pandeiro

Oi me dá meu pandeiro, a minha cuíca e a minha viola

São os três lenitivos

Que a minha vida consola

Namorei Maria Helena

Carolina e Aurora

Isto pra mim é passado

São amores de outrora

Sabem quem estou namorando

Estou namorando agora

É a minha cuíca, o meu pandeiro e a minha viola

Sabem quem estou namorando

Estou namorando agora

É a minha cuíca, o meu pandeiro e a minha viola

Oi me dá meu pandeiro

Oi me dá meu pandeiro, a minha cuíca e a minha viola

São os três lenitivos

Que a minha vida consola

Oi me dá meu pandeiro

Oi me dá meu pandeiro, a minha cuíca e a minha viola

São os três lenitivos

Que a minha vida consola

Quando estou com meu pandeiro

Minha cuíca e a minha viola

Sinto-me tão satisfeito, para a vida não dou bola

Se a minha roupa acabar

E o meu sapato não tiver mais sola

Olha que eu não abandono a cuíca, o pandeiro e a minha viola

Olha que eu não abandono a cuíca, o pandeiro e a minha viola

Oi me dá meu pandeiro

Oi me dá meu pandeiro, a minha cuíca e a minha viola

São os três lenitivos

Que a minha vida consola

Oi me dá meu pandeiro

Oi me dá meu pandeiro, a minha cuíca e a minha viola

São os três lenitivos

Que a minha vida consola

Namorei Maria Helena

Carolina e Aurora

Isto pra mim é passado

São amores de outrora

Sabem quem estou namorando

Estou namorando agora

É a minha cuíca, o meu pandeiro e a minha viola

Sabem quem estou namorando

Estou namorando agora

É a minha cuíca, o meu pandeiro e a minha viola

Oi me dá meu pandeiro

Oi me dá meu pandeiro, a minha cuíca e a minha viola

São os três lenitivos

Que a minha vida consola

Oi me dá meu pandeiro

Oi me dá meu pandeiro, a minha cuíca e a minha viola

São os três lenitivos

Que a minha vida consola

 

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DANCE MARIA - AGEPÊ

DANCE MARIA - AGEPÊ

De: Anezio Tavares da Silva (Anezio) e Edson Fagundes (Dedé)

 

Como é bom ver Maria

Lá, laiá

Dançando novamente

Lá, laiá

Com ela é tudo diferente

Lá, laiá

Maria dança demais

Maria dança demais

Maria dança demais

Oi, dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Eu vim de muito longe

Só para apreciar

Venho de terra distante

Pra ver Maria dançar

Oi, dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

O seu dançar é lindo

E tem um "não sei que"

Tem feitiço e tem magia

Que me faz enlouquecer

Oi, dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Como é bom ver Maria

Lá, laiá

Dançando novamente

Lá, laiá

Com ela é tudo diferente

Lá, laiá

Maria dança demais

Maria dança demais

Oi, Maria dança demais

Oi, dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

Dance Maria, Maria

Dance Maria, entre por dentro da noite e vá até romper o dia

 

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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

BATIDA DE CANDOMBLÉ - BETO BAIANO

BATIDA DE CANDOMBLÉ - BETO BAIANO

De: Roberval Pinto Correia (Beto Baiano)

 

Ouviram a batida bem longe de um tambor

Ouviram a batida bem longe de um tambor

E me perguntaram o que será

O que será?

É a batida dos negros de Angola

Isso não se aprende na escola

Vou lhe dizer o quê que é

É a batida dos negros de Angola

Isso não se aprende na escola

Vou lhe dizer o quê que é

É batida de candomblé

É batida de candomblé

É batida de candomblé

Ê, ê, povo de Angola

É batida de candomblé

Ih! golô golô

É batida de candomblé

Ê, ê, vem batuê

É batida de candomblé

Hum! Vem Benidito

É batida de candomblé

Ih! Jordá Cambina

É batida de candomblé

Ê, ê, Maria Conga

É batida de candomblé

Ih! Pai Benidito

É batida de candomblé

Ê, ê, Pai Joaquim

É batida de candomblé

Ih! Vem povo d’água

É batida de candomblé

Ê! Povo da mata

É batida de candomblé

Ih! Salve a pedreira

É batida de candomblé

Ê! Salve aos Erês

É batida de candomblé

Ih! Salve o Seu Sete

É batida de candomblé

Ê, ê, vem boiadeiro

É batida de candomblé

Hum! Salve a senzala

É batida de candomblé

Ih! Vem de Aruanda

É batida de candomblé

Ê! Salve a encruza

É batida de candomblé

Ih! Vem todo povo

É batida de candomblé

Ê, ô, diz

É batida de candomblé

Ih! diz

É batida de candomblé

Hum! diz

É batida de candomblé

Ê, ô, diz

É batida de candomblé

Ih! Ih

É batida de candomblé

Ê, ô, diz

É batida de candomblé

Ih!

É batida de candomblé

Ê, ô, diz

É batida de candomblé

É batida de candomblé

Ê, ô, diz

É batida de candomblé

Hum!

É batida de candomblé

Hum!

É batida de candomblé

Ê, ô, diz

É batida de candomblé

Ih!

É batida de candomblé

Ê, ô

É batida de candomblé

 

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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

ZÁQUIA JORGE, ESTRELA DO SUBÚRBIO, VEDETE DE MADUREIRA - G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO

ZÁQUIA JORGE, ESTRELA DO SUBÚRBIO, VEDETE DE MADUREIRA - G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO

De: Abimael Nascimento Alvarez (Avarése)

 

Baleiro, bala

Grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Baleiro, bala

Grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Império deu o toque de alvorada

Seu samba a estrela despertou

A cidade está toda enfeitada

Pra ver a vedete que voltou

Com seu viver de alegria

Fez tanta gente sonhar

Outra vez se abre o pano

Pra todo céu suburbano

Ver sua estrela brilhar

Outra vez se abre o pano

Pra todo céu suburbano

Ver sua estrela brilhar

Viagem, revista, aquarela

O passado é presente

E neste teatro-passarela

Ela resplandece novamente

Baleiro, bala

Grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Baleiro, bala

Grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Império deu o toque de alvorada

Seu samba a estrela despertou

A cidade está toda enfeitada

Pra ver a vedete que voltou

Com seu viver de alegria

Fez tanta gente sonhar

Outra vez se abre o pano

Pra todo céu suburbano

Ver sua estrela brilhar

Outra vez se abre o pano

Pra todo céu suburbano

Ver sua estrela brilhar

Viagem, revista, aquarela

O passado é presente

E neste teatro-passarela

Ela resplandece novamente

Baleiro, bala

Grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Baleiro, bala

Grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Império deu o toque de alvorada

Seu samba a estrela despertou

A cidade está toda enfeitada

Pra ver a vedete que voltou...

 

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O GRANDE DECÊNIO - G.R.E.S. BEIJA-FLOR

O GRANDE DECÊNIO - G.R.E.S. BEIJA-FLOR

De: Ubirajara Braz Augusto (Bira Quininho)

 

É de novo carnaval

Para o samba este é o maior prêmio

E o Beija-Flor vem exaltar

Com galhardia

O Grande Decênio

Do nosso Brasil que segue avante

Pelo céu, mar e terra

Nas asas do progresso constante

Onde tantas riquezas se encerra

Nas asas do progresso constante

Onde tantas riquezas se encerra

Lembrando PIS e PASEP

E também o Funrural

Que ampara o homem do campo

Com segurança total

Diz!

Lembrando PIS e PASEP

E também o Funrural

Que ampara o homem do campo

Com segurança total

E o comércio

O comércio e a indústria

Fortalecem nosso capital

Que no setor da economia

Alcançou projeção mundial

Ih! Lembraremos

Lembraremos também

O Mobral

Sua função

Que para tantos brasileiros

Abriu as portas da educação

E é de novo, vai

É de novo carnaval

Para o samba este é o maior prêmio

E o Beija-Flor vem exaltar

Com galhardia

O Grande Decênio

Do nosso Brasil que segue avante

Pelo céu, mar e terra

Nas asas do progresso constante

Onde tantas riquezas se encerra

Nas asas do progresso constante

Onde tantas riquezas se encerra

Lembrando PIS e PASEP

E também o Funrural

Que ampara o homem do campo

Com segurança total

De novo!

Lembrando PIS e PASEP

E também o Funrural

Que ampara o homem do campo

Com segurança total

E o comércio

O comércio e a indústria

Fortalecem nosso capital

Que no setor da economia

Alcançou projeção mundial

Ih! Lembraremos

Lembraremos também

O Mobral

Sua função

Que para tantos brasileiros

Abriu as portas da educação

É de novo!

É de novo carnaval

Para o samba este é o maior prêmio

E o Beija-Flor vem exaltar

Com galhardia

O Grande Decênio

Do nosso Brasil que segue avante

Pelo céu, mar e terra

Nas asas do progresso constante...

 

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GIRINGONÇA - ELZA SOARES

GIRINGONÇA - ELZA SOARES

De: José Geraldo Fraga (Josealdo Fraga)

 

Aos amigos do peito o meu respeito

Aos amigos da onça o meu desprezo

E votos sinceros de longa vida

Ah, ah, ah

Pra que eles assistam de pé

As minhas vitórias

As minhas vitórias

As minhas vitórias

Aos amigos do peito eu dou o direito

De fazer julgamento de mim

Aos amigos da onça, eu fico mudo

Uh, uh, uh

E reforço atitudes sonsas ficando cego

Surdo sim

Ficando cego surdo sim

Aos amigos da onça eu desejo

Mil natais, mil anos novos

Pra que eles vivam muito e sofram mais

Com os meus sucessos pessoais

E que a vida deles vá girando

Girando até virar um troço

Uma verdadeira bagunça

Uma verdadeira giringonça

A vida dos meus amigos da onça

Aos amigos do peito o meu respeito

Aos amigos da onça o meu desprezo

E votos sinceros de longa vida

Ah, ah, ah

Pra que eles assistam de pé

As minhas vitórias

As minhas vitórias

As minhas vitórias

Aos amigos do peito eu dou o direito

De fazer julgamento de mim

Aos amigos da onça, eu fico mudo

Uh, uh, uh

E reforço atitudes sonsas ficando cego

Surdo sim

Ficando cego surdo sim

Aos amigos da onça eu desejo

Mil natais, mil anos novos

Pra que eles vivam muito e sofram mais

Com os meus sucessos pessoais

E que a vida deles vá girando

Girando até virar um troço

Uma verdadeira bagunça

Uma verdadeira giringonça

A vida dos meus amigos da onça

Uma verdadeira giringonça

E que a vida deles vá girando

Girando até virar um troço

Uma verdadeira bagunça

Uma verdadeira giringonça

A vida dos meus amigos da onça

Uma verdadeira giringonça

E que a vida deles vá girando

Girando até virar um troço

Uma verdadeira bagunça

Uma verdadeira giringonça

A vida dos meus amigos da onça

Uma verdadeira giringonça

A vida dos meus amigos da onça

Uma verdadeira giringonça

A vida dos meus amigos da onça

Uma verdadeira giringonça

 

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DESABAFO - ELZA SOARES

DESABAFO - ELZA SOARES

De: Arthur da Cunha Macieira (Tatu) / Manoel Anadias Ramos (Nezinho) / Jasy da Silva (Campo)

 

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Laiá

Quero cantar

Quero cantar

Pois a vida é melhor assim

Cantando eu consigo esquecer

Quem ontem zombou de mim

Quero cantar

Quero cantar

Pois a vida é melhor assim

Cantando eu consigo esquecer

Quem ontem zombou de mim

É o meu desejo agora

Pois o divino

Me deu a glória

Cantar sempre para o povo

Um samba novo

Em uma nova história

Quero cantar

Quero cantar

Pois a vida é melhor assim

Cantando eu consigo esquecer

Quem ontem zombou de mim

Quero cantar

Quero cantar

Pois a vida é melhor assim

Cantando eu consigo esquecer

Quem ontem zombou de mim

É o meu desejo agora

Pois o divino

Me deu a glória

Cantar sempre para o povo

Um samba novo

Em uma nova história

Quero cantar

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Lá, lá, laiá

Laiá

 

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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

SALVE A MOCIDADE - ELZA SOARES

SALVE A MOCIDADE - ELZA SOARES

(Luiz Abdenago dos Reis)

 

Lá vem a bateria da Mocidade Independente

Não existe mais quente

Não existe mais quente

É o festival do couro, alegria da cidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Lá vem a bateria da Mocidade Independente

Não existe mais quente

Não existe mais quente

É o festival do couro, alegria da cidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

O mestre André diz todo dia

Ninguém segura a nossa bateria

Padre Miguel é a capital

Da escola de samba que bate melhor no carnaval

Lá vem a bateria da Mocidade Independente

Não existe mais quente

Não existe mais quente

É o festival do couro, alegria da cidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Lá vem a bateria da Mocidade Independente

Não existe mais quente

Não existe mais quente

É o festival do couro, alegria da cidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

O mestre André diz todo dia

Ninguém segura a nossa bateria

Padre Miguel é a capital

Da escola de samba que bate melhor no carnaval

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

Salve a Mocidade

 

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EU, ELA E A PORTELA - TRIO NAGÔ

EU, ELA E A PORTELA - TRIO NAGÔ

(Carlos Augusto Sideral)

 

Quem mora na saudade é ela

Sim, é ela que me faz cantar

Quem sai na minha escola lembra dela

Cadê seu bem?

Ela não vai desfilar?

Cantei um samba inspirado nela

No tom mais alto da minha ilusão

Pra ela voltar à Portela cantando o meu refrão

Pra ela voltar à Portela cantando o meu refrão

Agora na cadência de outra escola

Mudou de fantasia e de cantor

Aos velhos companheiros não deu bola

Nem adeus na avenida multicor

Meu samba hoje morre na garganta

O coração desencanta

Ao vê-la requebrar

Volta, volta meu amor que a Portela

Guardou o seu lugar

Volta, volta meu amor que a Portela

Guardou o seu lugar

Quem mora na saudade é ela

Sim, é ela que me faz cantar

Quem sai na minha escola lembra dela

Cadê seu bem?

Ela não vai desfilar?

Cantei um samba inspirado nela

No tom mais alto da minha ilusão

Pra ela voltar à Portela cantando o meu refrão

Pra ela voltar à Portela cantando o meu refrão

Agora na cadência de outra escola

Mudou de fantasia e de cantor

Aos velhos companheiros não deu bola

Nem adeus na avenida multicor

Meu samba hoje morre na garganta

O coração desencanta

Ao vê-la requebrar

Volta, volta meu amor que a Portela

Guardou o seu lugar

Volta, volta meu amor que a Portela

Guardou o seu lugar

 

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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

OUTRA ALEGRIA – MESTRE MARÇAL

OUTRA ALEGRIA – MESTRE MARÇAL

(Alceu Maia / Delcio Carvalho)

 

Uma tristeza em cada olhar

Uma saudade a reclamar

Outra alegria

E

A alegria é um momento

Louca fumaça que evapora no ar

Pra nunca mais voltar

E

A alegria é um momento

Louca fumaça que evapora no ar

Pra nunca mais voltar

E foi assim

O nosso amor que passou

Tanto prazer

Que nossos corpos marcou

Agora vivo com você no pensamento

Por todo canto procurando esquecimento

Eu sou mais um na multidão que traz a marca no olhar

De um adeus

Que não se pode apagar

Eu sou mais um na multidão que traz a marca no olhar

De um adeus

Que não se pode apagar

Uma tristeza em cada olhar

Uma saudade a reclamar

Outra alegria

E

A alegria é um momento

Louca fumaça que evapora no ar

Pra nunca mais voltar

E

A alegria é um momento

Louca fumaça que evapora no ar

Pra nunca mais voltar

E foi assim

O nosso amor que passou

Tanto prazer

Que nossos corpos marcou

Agora vivo com você no pensamento

Por todo canto procurando esquecimento

Eu sou mais um na multidão que traz a marca no olhar

De um adeus

Que não se pode apagar

Eu sou mais um na multidão que traz a marca no olhar

De um adeus

Que não se pode apagar

 

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domingo, 3 de novembro de 2024

UM SER DE LUZ – MARIENE DE CASTRO

UM SER DE LUZ – MARIENE DE CASTRO

(João Nogueira / Mauro Duarte / Paulo Cesar Pinheiro)

 

Um dia

Um ser de luz nasceu

Numa cidade do interior

E o menino Deus abençoou

De manto branco ao se batizar

Se transformou num sabiá

Dona dos versos de um trovador

E a rainha do seu lugar

Sua voz então

A se espalhar

Corria chão

Cruzava o mar

Levada pelo ar

Onde chegava espantava a dor

Com a força do seu cantar

Mas aconteceu um dia

Foi que o menino Deus chamou

E ela se foi pra cantar

Para além do luar

Onde moram as estrelas

E a gente fica a lembrar

Vendo o céu clarear

Na esperança de vê-la, sabiá

Sabiá

Que falta faz sua alegria

Sem você

Meu canto agora é só melancolia

Canta meu sabiá

Voa meu sabiá

Adeus meu sabiá

Até um dia

Canta meu sabiá

Voa meu sabiá

Adeus meu sabiá

Até um dia

Um dia

Um ser de luz nasceu

Numa cidade do interior

E o menino Deus abençoou

De manto branco ao se batizar

Se transformou num sabiá

Dona dos versos de um trovador

E a rainha do seu lugar

Sua voz então

Ao se espalhar

Corria chão

Cruzava o mar

Levada pelo ar

Onde chegava espantava a dor

Com a força do seu cantar

Mas aconteceu um dia

Foi que o menino Deus chamou

E ela se foi pra cantar

Para além do luar

Onde moram as estrelas

E a gente fica a lembrar

Vendo o céu clarear

Na esperança de vê-la, sabiá

Sabiá

Que falta faz sua alegria

Sem você

Meu canto agora é só melancolia

Canta meu sabiá

Voa meu sabiá

Adeus meu sabiá

Até um dia

Canta meu sabiá

Voa meu sabiá

Adeus meu sabiá

Até um dia

Até um dia

 

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MARACATU DO MEU AVÔ - ALCIONE

MARACATU DO MEU AVÔ - ALCIONE

(Nei Lopes / Leonardo Bruno)

 

Meu avô nasceu onde o sol morre

E se afoga em fogo em pleno mar

Onde o vento arma tanque e vem do norte

Cospe rubras fagulhas pelo ar

Meu avô tinha ofício de ferreiro

E quem mexe na forja é Ogum

Que nascendo ferreiro foi guerreiro

Meu avô não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Uma noite no golfo de Berlim

Galeotas, galeras, galeões

Desembarcaram mercadores

Corsários, nautas e canhões

Vinham em busca do ouro ashanti

Simulando interesse ter nenhum

Meu avô olhou dentro dos meus olhos

Meu avô não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Meu avô descobriu pros navegantes

Os dosséis do Songhai e do Mali

E lhes presenteou com sua alma

Entalhada em ébano e marfim

Revelou-lhes os bronzes do Ifé

E a grandeza infinita de Olorum

Meu avô conversava com Ifá

Meu avô não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Mas um dia esse avô foi barganhado

Por um bacamarte de metal

Três alfanjes, um chapéu rendado

Umas duas fiadas de coral

Mais um rolo de folhas de tabaco

Seis retalhos e três galões de rum

Isso e mais vinte e três lenços de linho

Ney avô não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

Não foi qualquer um

 

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RAPSÓDIA DE SAUDADE – WANDER PIRES

RAPSÓDIA DE SAUDADE – WANDER PIRES

(Antonio Correa)

 

Canto

Faço do samba minha prece

Sinto que a musa me aquece

Com o canto da inspiração

Ao transportar-me pelas asas da poesia

Ao som de lindas melodias

Que vão fundo no meu coração

Então componho um poema singular

Rememorando obras célicas

Do cancioneiro popular

Então componho um poema singular

Rememorando obras célicas

Do cancioneiro popular

Oh, divina música

Sua magia nos envolve a alma

Sua sutileza nos seduz

Pois emanas a luz a inebria e acalma

Tu és a linguagem dos cantores

Sua entonação nos inspiram amores

Música

Nos traz saudades coloridas

Dos trovadores em serestas

E das paixões sentidas

Oh, música

Música

Nos traz saudades coloridas

Dos trovadores em serestas

E das paixões sentidas

Eu canto

 

Canto

Faço do samba minha prece

Sinto que a musa me aquece

Com o canto da inspiração

Ao transportar-me pelas asas da poesia

Ao som de lindas melodias

Que vão fundo no meu coração

Então componho um poema singular

Rememorando obras célicas

Do cancioneiro popular

Então componho um poema singular

Rememorando obras célicas

Do cancioneiro popular

Oh, divina música

Sua magia nos envolve a alma

Sua sutileza nos seduz

Pois emanas a luz a inebria e acalma

Tu és a linguagem dos cantores

Sua entonação nos inspiram amores

Música

Nos traz saudades coloridas

Dos trovadores em serestas

E das paixões sentidas

Oh, música

Música

Nos traz saudades coloridas

Dos trovadores em serestas

E das paixões sentidas

 

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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

VELHO BARCO - REGINALDO BESSA

VELHO BARCO - REGINALDO BESSA

(Nei Lopes)

 

Eu

Já nem sei se foi um bem ou foi um mal

Se sonhei

Ou se vivi coisa real

O que sei é que valeu

Foi puro

Foi promessa de um porto seguro

Para o meu coração

Velho barco acostumado a velejar

Enfrentando as tempestades desse mar

Que no fundo só é mar

Pra quem sabe navegar

Quando o céu se desanuviou

Tentei juntar o que restou

Mas o barco se desfez

Foi então foi que eu aprendi

Que tudo aquilo que eu vivi

Só se vive uma vez

E eu nem sei se quem viveu fui eu

Eu

Já nem sei se foi um bem ou foi um mal

Se sonhei

Ou se vivi coisa real

O que sei é que valeu

Foi puro

Foi promessa de um porto seguro

Para o meu coração

Velho barco acostumado a velejar

Enfrentando as tempestades desse mar

Que no fundo só é mar

Pra quem sabe navegar

Pra quem sabe navegar

Navegar

Pra quem sabe navegar

Navegar

Pra quem sabe navegar

Pra quem sabe navegar

Pra quem sabe navegar

Pra quem sabe navegar

Pra quem sabe navegar

Pra quem sabe navegar

Pra quem sabe navegar

Pra quem sabe navegar

 

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