Resumo dos samba-rock

domingo, 29 de dezembro de 2024

SONHO DE UM PEQUENO REI - SILVINO DO PANDEIRO

SONHO DE UM PEQUENO REI - SILVINO DO PANDEIRO

De: Antonio Carreira do Espírito Santo (Toco)

 

Eu

Não tinha sonhos

A vida

Era tão banal pra mim

Eu

Vivia de permeio

Mas de repente me veio

Algo que me fez feliz

Hoje

Resolvi o meu problema

Tranquilidade agora é meu lema

Tão

De repente eu me transformei

Desejei

Eu desejei

Compor um samba bem cadenciado

Que pelo povo fosse bem cantado

Este era o sonho de um pequeno rei

Desejei

Desejei

Eu desejei compor um samba bem cadenciado

Que pelo povo fosse bem cantado

Este era o sonho de um pequeno rei

E assim comentava

Numa roda um bamba

Que a seguir nos brindava

Com um lindo samba

As suas rimas emocionais

Tinham doces magias

Das 7 notas musicais

Confesso

Fiquei tão empolgado

Desejei ser também um poeta inspirado

Quando me retirei

Transformei em samba

O lindo sonho de um pequeno rei

É

Quando me retirei

Transformei em samba

O lindo sonho de um pequeno rei

Mas só

Só quando me retirei

Transformei em samba

O lindo sonho de um pequeno rei

 

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

NORDESTE – CONJUNTO NOSSO SAMBA

NORDESTE – CONJUNTO NOSSO SAMBA

(Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)

Conjunto Nosso Samba - Andanças Pelo Mundo 1985

 

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, poeira, sol

Já vem de bem distante

O lamento que cobre o sertão do Brasil

Esse inferno que chamam a pouco que plante

É poeira vermelha que nunca floriu

É pedra, é espinheira, ventania,

Açude seco,

Cacimba vazia

Resto de carcaça de boi morto pelo chão

E uma sub-raça vai nascendo no sertão

Meu Deus, mas que agonia

É a fome que vem noite e dia

Expulsando o cidadão

E eles vão em romaria

Sem saber pra onde vão

E aumenta a cantoria

Nas estradas do sertão

É o sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, poeira, sol

Foi tanto lamento

Um longo tempo que se ouviu

E a chuva no primeiro vento

Quando ela veio foi aquilo que se viu

O sol fez o solo barrento

Deixando o povo sedento

Não sei como é que esse povo resistiu

A chuva caiu foi tormento

Deixando o povo ao relento

Oh! Deus não castigue o nordeste do Brasil

É o sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, poeira, sol

É o sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, poeira, sol

 

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MEIA-NOITE MEIO DIA – AVAN SAMBA

MEIA-NOITE MEIO DIA – AVAN SAMBA

(Kiko)

Avan Samba - 1975

 

Meia-noite meio dia

Panela no fogo barriga vazia

Meia-noite meio dia

O beijo gostoso de Maria

Meia-noite meio dia

O beijo gostoso de Maria

Meia-noite meio dia

Panela no fogo barriga vazia

Quando o frio da noite vem me arrepiar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Quando o frio da noite vem me arrepiar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Eu me enrosco nela pra

Meia-noite meio dia

Panela no fogo barriga vazia

Meia-noite meio dia

O beijo gostoso de Maria

Meia-noite meio dia

O beijo gostoso de Maria

Meia-noite meio dia

Panela no fogo barriga vazia

Quando o frio da noite vem me arrepiar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Quando o frio da noite vem me arrepiar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Eu me enrosco nela pra

 

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SÃO PAULO 100 FOME – SILVIO MODESTO

SÃO PAULO 100 FOME – SILVIO MODESTO

(Silvio Modesto / Mazinho do Salgueiro)

Silvio Modesto em Oficina do Samba

 

Ê São Paulo

Ê São Paulo!

Contribuindo com amor e coração

Coração, coração!

Vem companheiro

Será bem vinda a sua contribuição

Contribuição!

Dividir

Aí tá certo!

Fazer sorrir a nossa juventude sã

Vamos lá, vamos lá!

São Paulo 100 fome

Adote esse nome

E dê a nossas crianças o talismã

Pra estudar melhor

Se alimentar melhor

Por um Brasil melhor pro amanhã

Ê São Paulo!

Ê São Paulo

Contribuindo com amor e coração

Tá lindo, tá lindo!

Vem companheiro

Será bem vinda a sua contribuição

Senti firmeza!

Dividir

Fazer sorrir a nossa juventude sã

São Paulo 100 fome

Adote esse nome

E dê a nossas crianças o talismã

Pra estudar melhor

Se alimentar melhor

Por um Brasil melhor pro amanhã

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Até eu!

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

E aí?!

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Até eu!

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Vamos todos de mãos dadas

Neste gesto de amor

Pra que nossas esperanças

Seja um horizonte de esplendor

Vamos todos!

Vamos todos de mãos dadas

Neste gesto de amor

Pra que nossas esperanças

Seja um horizonte de esplendor

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Verdade!

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

É São Paulo!

Ê São Paulo

É São Paulo!

Contribuindo com amor e coração

Coração, coração!

Vem companheiro

Será bem vinda a sua contribuição

Vem, vem, vem!

Dividir

Fazer sorrir a nossa juventude sã

São Paulo 100 fome

Adote esse nome

E dê a nossas crianças o talismã

Que bonito, que bonito!

Pra estudar melhor

Se alimentar melhor

Por um Brasil melhor pro amanhã

É São Paulo!

É São Paulo

Contribuindo com amor e coração

Lindo, lindo!

Vem companheiro

Vem, vem!

Será bem vinda a sua contribuição

Vem, vem, vem!

Dividir

Fazer sorrir a nossa juventude sã

Tá bonito, tá bonito, tá bonito!

São Paulo 100 fome

Adote esse nome

E dê a nossas crianças o talismã

Pra estudar melhor

Se alimentar melhor

Por um Brasil melhor pro amanhã

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Vamos todos!

Vamos todos de mãos dadas

Neste gesto de amor

Pra que nossas esperanças

Seja um horizonte de esplendor

Vamos todos!

Vamos todos de mãos dadas

Neste gesto de amor

Pra que nossas esperanças

Seja um horizonte de esplendor

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

É isso aí, meu povo paulistano

É por uma causa nobre que estamos com esse projeto

Alimentando, ajudando

Porque quem ajuda os pobres, empresta a Deus

Obrigado, meu São Paulo

Obrigado a minha cidade querida

Pelos seus 450 anos de solidariedade

Muito obrigado

Muito obrigado mesmo

Estamos juntos

Muito obrigado

 

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MEU COTIDIANO – SILVIO MODESTO

MEU COTIDIANO – SILVIO MODESTO

(Silvio Modesto)

Silvio Modesto em Oficina do Samba

 

Lá vou eu, vou caminhando

Na estrada, sem parar

Para o nada procurando

Não sei como encontrar

A saudade me apertando

Que vontade de voltar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vou eu, vou caminhando

Na estrada, sem parar

Para o nada procurando

Não sei como encontrar

A saudade me apertando

Que vontade de voltar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Corre, corre para o rio

O meu pranto para o mar

Tenho sede, sinto frio

Meu amor onde andará?

Tenho sede, sinto frio

Meu amor onde andará?

Tenho sede, sinto frio

Meu amor onde andará?

Lá vou eu, vou caminhando

Na estrada, sem parar

Para o nada procurando

Não sei como encontrar

A saudade me apertando

Que vontade de voltar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Não tenho medo da morte

Desconheço o que é o azar

Abro o peito e canto forte

Enquanto puder cantar

Para encontrar a sorte

É preciso caminhar

Para encontrar a sorte

É preciso caminhar

Lá, lá, lauê...

Lá vou eu, vou caminhando

Na estrada, sem parar

Para o nada procurando

Não sei como encontrar

A saudade me apertando

Que vontade de voltar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

 

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sábado, 21 de dezembro de 2024

ZOMBA – RENATA LÚ

ZOMBA – RENATA LÚ

(Alvarenga / Chandico )

Sandália de Prata – 1976

 

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Zomba por me ver assim chorar

Zomba sem ter razão de zombar

Zomba que há de chegar o dia

Desta tua zombaria

Também te fazer chorar

Zomba por me ver assim chorar

Zomba sem ter razão de zombar

Zomba que há de chegar o dia

Desta tua zombaria

Também te fazer chorar

Se arranjaste um novo amor

Não zombes de minha dor

Nem me queira ter penar

Se quem espera sempre alcança

Guardarei na esperança

A volta que o mundo dá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Zomba por me ver assim chorar

Zomba sem ter razão de zombar

Zomba que há de chegar o dia

Desta sua zombaria

Também te fazer chorar

Zomba por me ver assim chorar

Zomba sem ter razão de zombar

Zomba que há de chegar o dia

Desta tua zombaria

Também te fazer chorar

Se arranjaste um novo amor

Não zombes de minha dor

Nem me queira ver penar

Sim, quem espera sempre alcança

Guardarei na esperança

A volta que o mundo dá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

 

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

AFIRMAÇÃO – RENATA LÚ

AFIRMAÇÃO – RENATA LÚ

(Antonio Candeia Filho / Wilson Moreira)

Sandália de Prata – 1976

 

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Qual uma estrela

Que brilha no céu

Venho mostrar minhas prendas

E cantar

Para o mundo ouvir

Noite de lua

Se ouvia um lamento

Trazia o vento

Perfume das flores

Poema de som e de cores

Sarau ê Ode

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Momento de louvar

Nosso orixá

Essa gente tão boa

Da terra da vida

Odara, Yluayê

Bambarerê, bambarerê

Odara, Yluayê

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Um batuquejê ouço distante

O cantar histórico da África

Odara, Yluayê

Bambarerê, bambarerê

Odara, Yluayê

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Momento de louvar

Nosso orixá

Essa gente tão boa

Da terra da vida

Odara, Yluayê

Bambarerê, bambarerê

Odara, Yluayê

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

Sarau ê, sarau ê - rê

Sarau ê, sarau ê - rê

Man fe fe

Sarau ê Ode

 

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É TÃO TRISTE CAIR - NELSON CAVAQUINHO

É TÃO TRISTE CAIR - NELSON CAVAQUINHO

(Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito)

 

Ontem subiste

E eu desci

Hoje eu subo tu desces

É tão triste cair

Sorriste da minha dor

Este mundo é uma escola

Não te esqueças de aprender

Meu amor

Ontem subiste e eu desci

Hoje eu subo tu desces

É tão triste cair

Sorriste da minha dor

Este mundo é uma escola

Não te esqueças de aprender

Meu amor

Ontem negastes a mão

Quando eu quis me levantar

Mas aprendestes a lição

E hoje estou pronto pra te ajudar

Ontem subiste e eu desci

Hoje eu subo tu desces

É tão triste cair

Laiá, laiá

É tão triste cair

Laiá, laiá

É tão triste cair

Laiá, laiá

É tão triste cair

Laiá, laiá

 

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ERVA DANINHA - RENATA LÚ

ERVA DANINHA - RENATA LÚ

(Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito)

Sandália de Prata – 1976

 

Assim sou condenado

Nem preciso de juiz

Pois só falas no que eu faço de errado

Mas não vês o bem que fiz

Eu sou erva daninha

Por que tu és a minha

Raiz

Eu sou erva daninha

Por que tu és a minha

Raiz

Assim sou condenado

Nem preciso de juiz

Pois só falas no que eu faço de errado

Mas não vês o bem que fiz

Eu sou erva daninha

Por que tu és a minha

Raiz

Eu sou erva daninha

Por que tu és a minha

Raiz

Tu plantaste a semente do meu mal

Ensinaste-me a ser tão desigual

Por isso vês em mim

Tanto defeito assim

Mas não é me ofendendo que serás feliz

Eu sou erva daninha

Por que tu és a minha

Raiz

Eu sou erva daninha

Por que tu és a minha

Raiz

 

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PENSE BEM - RENATA LÚ

PENSE BEM - RENATA LÚ

De: Oswaldo Vitalino (Padeirinho)

Sandália de Prata – 1976

 

Pense bem

Não venha me dizer que sou culpada

Nem que eu estou errada, pense bem

No que vai me dizer

Também não quero que você me diga

Que eu comecei a briga, quando foi você

Você

Também não quero que você me diga

Que eu comecei a briga, quando foi você

Pense bem

Não venha me dizer que sou culpada

Nem que eu estou errada, pense bem

No que vai me dizer

Também não quero que você me diga

Que eu comecei a briga, quando foi você

Você

Também não quero que você me diga

Que eu comecei a briga, quando foi você

Não sei o que é que

Você parece toda vez que se aborrece

Me diz o que quer dizer

Precisas acabar com essa mania

Por que senão qualquer dia

Eu não sei o que vai ser

Precisas acabar com essa mania

Por que senão qualquer dia

Eu não sei o que vai ser

Pense bem

Não venha me dizer que sou culpada

Nem que eu estou errada, pense bem

No que vai me dizer

Também não quero que você me diga

Que eu comecei a briga, quando foi você

Também não quero que você me diga

Que eu comecei a briga, quando foi você

Não sei o que é que você parece

Toda vez que se aborrece

Me diz o que quer dizer

Precisas é acabar com essa mania

Por que senão qualquer dia

Eu não sei o que vai ser

Precisas é acabar com essa mania

Por que senão qualquer dia

Eu não sei o que vai ser

Não venha me dizer que sou culpada

Nem que eu estou errada, pense bem

No que vai me dizer

Também não quero que você me diga

Que eu comecei a briga, quando foi você...

 

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VINGANÇA - RENATA LÚ

VINGANÇA - RENATA LÚ

(Carlos Aguiar Moreira)

Sandália de Prata – 1976

 

Não quero me vingar, por que

Vingança é sinal de covardia

Tenho a faca, tenho o queijo em minhas mãos

Se eu quisesse me vingar de ti podia

Me lembro que chorei e tu sorriste

Da minha desventura antigamente

E hoje és tu quem choras

E não me vês sorrir

Lamento o teu sofrer profundamente

Eu não quero

Não quero me vingar, por que

Eu não quero me vingar

Vingança é sinal de covardia

Tenho a faca, tenho o queijo em minhas mãos

Se eu quisesse me vingar de ti podia

Eu sei que já tiveste mil vontades

De me pedir perdão covardemente

Não te desejo mal

Mas não te quero bem

Meu coração agora é diferente

Eu não quero

Não quero me vingar, por que

Eu não quero me vingar

Vingança é sinal de covardia

Tenho a faca, tenho o queijo em minhas mãos

Se eu quisesse me vingar de ti podia

Me lembro que chorei e tu sorriste

Da minha desventura antigamente

E hoje és tu quem choras

E não me vês sorrir

Lamento o teu sofrer profundamente

 

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SANDÁLIA DE PRATA - RENATA LÚ

SANDÁLIA DE PRATA - RENATA LÚ

(David Corrêa / Bebeto Di São João)

Sandália de Prata – 1976

 

Iá Iá

Sambou no mar

Sambou no mar

Samba na roda mulata

Sandália de prata

Também vou sambar

Ô, lá, Iá Iá!

Iá Iá

Sambou no mar

Sambou no mar

Samba na roda mulata

Sandália de prata

Também vou sambar

Eu risquei o céu de poesia

Descansei na sombra do arvoredo

Do morro trouxe a filosofia

Fiz os versos do meu samba enredo

E a mulata brejeira

Com a saia rendada de fios de prata

Chegou de mansinho e pediu pra sambar

E eu fiz o meu samba batendo na lata

E a noite veio

Com a brisa do mar

Prateando os meus cabelos

Com o brilho do luar

E a noite veio

Com a brisa do mar

Prateando os meus cabelos

Com o brilho do luar

Ô, Iá, Iá Iá!

Iá Iá

Sambou no mar

Sambou no mar

Samba na roda mulata

Sandália de prata

Também vou sambar

Ô, Iá, Iá Iá!

Iá Iá

Sambou no mar

Sambou no mar

Samba na roda mulata

Sandália de prata

Também vou sambar

Eu risquei o céu de poesia

Descansei na sombra do arvoredo

Do morro trouxe a filosofia

Fiz os versos do meu samba enredo

E a mulata brejeira

Com a saia rendada de fios de prata

Chegou de mansinho e pediu pra sambar

E eu fiz o meu samba batendo na lata

E a noite veio

Com a brisa do mar

Prateando os meus cabelos

Com o brilho do luar

E a noite veio

Com a brisa do mar

Prateando os meus cabelos

Com o brilho do luar

Ô, Iá, Iá Iá!

E a noite veio

Com a brisa do mar

Prateando os meus cabelos

Com o brilho do luar

Ô, Iá, Iá Iá!

E a noite veio...

 

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ONDE A COBRA É BICHO MANSO - RENATA LÚ

ONDE A COBRA É BICHO MANSO - RENATA LÚ

De: Osvaldo Alves Pereira (Noca) / Edson Correa dos Santos (Edinho)

Sandália de Prata – 1976

 

Meu amigo, eu vim de longe

Minha casa é no lugar

Onde a chuva não penetra

Nem o sol pode entrar

A inveja não se cria

Nem o mal pode ficar

Fica lá no pé da serra

Bem dentro do matagal

Onde a cobra é bicho manso

E o homem é bicho mal

Onde a cobra é bicho manso

E o homem é bicho mal

Vem cantando passarinho

Seu trinado quero ouvir

Gorjeando bem baixinho

Ninguém vai te descobrir

Vem cantando passarinho

Seu trinado quero ouvir

Gorjeando bem baixinho

Ninguém vai te descobrir

Quando eu era pequenina

Minha mãe me ensinou

A amar e ser amada

Respeitar Nosso Senhor

O meu pai sempre dizia

Da maçã quero um pedaço

Do amor eu quero um pouco

Das uvas só quero o cacho

Da roseira uma rosa

Com você me satisfaço

Vem cantando passarinho

Seu trinado quero ouvir

Gorjeando bem baixinho

Ninguém vai te descobrir

Vem cantando passarinho

Seu trinado quero ouvir

Gorjeando bem baixinho

Ninguém vai te descobrir

Vem cantando passarinho

Seu trinado quero ouvir

Gorjeando bem baixinho

Ninguém vai te descobrir

Vem cantando passarinho

Seu trinado quero ouvir

Gorjeando bem baixinho

Ninguém vai te descobrir

Vem cantando passarinho

Seu trinado quero ouvir

Gorjeando bem baixinho

Ninguém vai te descobrir

 

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MULHER DE MALANDRO - RENATA LÚ

MULHER DE MALANDRO - RENATA LÚ

(Heitor dos Prazeres)

Sandália de Prata – 1976

 

Mulher de malandro sabe ser

Carinhosa

De verdade

Ela vive com tanto prazer

Quanto mais apanha a ele tem amizade

Longe dele tem saudade

Mulher de malandro sabe ser

Carinhosa

De verdade

Ela vive com tanto prazer

Quanto mais apanha a ele tem amizade

Longe dele tem saudade

Ela briga

Com o malandro

Enraivecida manda ele andar

Ele se aborrece e desaparece

Ela sente saudade

E vai procurar

Mulher de malandro sabe ser

Carinhosa

De verdade

Ela vive com tanto prazer

Quanto mais apanha a ele tem amizade

Longe dele tem saudade

Muitas vezes

Ela chora

Mas não despreza o amor que tem

Sempre apanhando e se lastimando

E perto do malandro

Se sente bem

 

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CRIANÇA LOUCA - RENATA LÚ

CRIANÇA LOUCA - RENATA LÚ

(Antonio Candeia Filho)

Sandália de Prata – 1976

 

Meu amor

Não vá

Não vá embora

Por favor

Minha alma chora

Sinto a saudade invadindo o meu peito

Tirando-me o direito

Até de sobreviver

E o céu

Que se enfeitou

Emoldurando

O nosso amor

Estrelas cintilantes não se cansam de brilhar

Só pra te agradar

Eu também me enfeitei

Sonhei

Me preparei

Só pra te ofertar

Carinho

E beijando a tua boca

Baixinho

Te chamando de criança louca

Amanhã será tarde, pois no meu peito arde

Tanto amor

Só pra você

Se sair do meu lado é bom tomar cuidado

Podes me perder

Eu também me enfeitei

Sonhei

Me preparei

Só pra te ofertar

Carinho

E beijando a tua boca

Baixinho

Te chamando de criança louca

Amanhã será tarde

Pois no meu peito arde

Tanto amor

Só pra você

Se sair do meu lado é bom tomar cuidado

Podes me perder

Laiá..

Se sair do meu lado é bom tomar cuidado

Podes me perder

Laiá...

 

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MEU ÚNICO DESEJO - RENATA LÚ

MEU ÚNICO DESEJO - RENATA LÚ

(Ismael Silva)

Sandália de Prata – 1976

 

Tu devolveste meu retrato, minhas cartas

E os presentes, nada disso eu aceitei

O que eu só faço questão de receber e devolver

São os beijos que te dei

Tu devolveste meu retrato, minhas cartas

E os presentes, nada disso eu aceitei

O que eu só faço questão de receber e devolver

São os beijos que te dei

Se não é esse o meu único desejo

Não quero mais poder me retirar daqui

Quanto mais fecho os meus olhos mais te vejo

Quanto mais foges

Mais me sinto junto a ti

Tu devolveste meu retrato, minhas cartas

E os presentes, nada disso eu aceitei

O que eu só faço questão de receber e devolver

São os beijos que te dei

Tu devolveste meu retrato, minhas cartas

E os presentes, nada disso eu aceitei

O que eu só faço questão de receber e devolver

São os beijos que te dei

Se não é esse o meu único desejo

Não quero mais poder me retirar daqui

Quanto mais fecho os meus olhos mais te vejo

Quanto mais foges, mais me sinto junto a ti

Quanto mais fecho os meus olhos mais te vejo

Quanto mais foges, mais me sinto junto a ti

 

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VEM AMOR - RENATA LÚ

VEM AMOR - RENATA LÚ

(Casquinha)

Sandália de Prata – 1976

 

Vem

Não consigo viver

Sem você

Vem

É demais

O meu padecer

Apesar de nossas brigas

Ainda vives querido

Em meu sonho de amor

Vem

Esqueça o que passou

Ora vem comigo amor

Por incrível que pareça alguém por maldade

Fez você destruir a nossa felicidade

Humildemente eu lhe peço

Volta que ansiosa eu aguardo o seu regresso

Vem

Não consigo viver

Sem você

Vem

É demais o meu padecer

Apesar de nossas brigas

Ainda vives querido

Em meu sonho de amor

Vem

Esqueça o que passou

Ora vem comigo amor

Ora vem

Ora vem comigo amor

Ora vem

Ora vem comigo amor

 

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LÍNGUA DE PILÃO - ELZA SOARES

LÍNGUA DE PILÃO - ELZA SOARES

(Elza da Conceição Soares)

 

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Galo cantou meia noite

No meio da plantação

Meu café só sai gostoso

Quando tiro do pilão

Negra da canela fina

Preferida do feitor

Foi-se embora pra fazenda

Três vinténs foi quem comprou

E o menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Negro do pé espalhado

Nunca foi trabalhador

Era muito respeitado

Pois foi guia do feitor

Feiticeiro Nhô-Nhô

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Eu fui pau, chicote, pedra

Queda, pó, chicote pau

Eu rezava Ave Maria

Pedindo Agô pra livrar-me do mal

Jogando macule lê

Congo, jongo, capoeira

Dia e noite, noite e dia

De segunda a sexta-feira

E o menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

Chorou, chorou

Quando deu meia noite esse pobre menino chorou

 

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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

CÂNTICO À NATUREZA - MANGUEIRA

CÂNTICO À NATUREZA - MANGUEIRA

(Nelson Sargento / José Bispo)

 

Brilha no céu

O Astro Rei, com fulguração

Abraçando a Terra

Anunciando o verão

Outono, estação singela e pura

É a pujança da natura

Dando frutos em profusão

Inverno, chuva, geada e garoa

Molhando a terra

Preciosa e tão boa

Desponta a primavera triunfal

São as estações do ano

Num desfile magistral

A primavera

Matizada e viçosa

Pontilhada de amores

Engalanada majestosa

Desabrocham as flores

Nos campos, nos jardins e nos quintais

A primavera

É a estação dos vegetais

Oh! Primavera adorada

Inspiradora de amores

Oh! Primavera idolatrada

Sublime estação das flores

Oh! Primavera adorada

Inspiradora de amores

Oh! Primavera idolatrada

Sublime estação das flores

 

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MORRO VELHO - RUBENS DA MANGUEIRA

MORRO VELHO - RUBENS DA MANGUEIRA

(Zuzuca)

Roda de Samba – Volume 2 - 1975

 

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Morro velho

Morro velho das palmeiras

Onde canta o sabiá

Morro velho das jaqueiras

De sinhô e de sinhá

Morro velho das fazendas

Como é doce recordar

Os negros em dias de festas

Dançavam em promessas aos nossos orixás

Os negros em dias de festas

Dançavam em promessas aos nossos orixás

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

No mato tem

Oi, no mato mora

Mestre dourado, lambari que puxa tora

No mato tem

Oi, no mato mora

Mestre dourado, lambari que puxa tora

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Morro velho

Morro velho das palmeiras

Onde canta o sabiá

Morro velho das jaqueiras

De sinhô e de sinhá

Morro velho das fazendas

Como é doce recordar

Os negros em dias de festas

Dançando em promessas aos nossos orixás

Os negros em dias de festas

Dançando em promessas aos nossos orixás

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

No mato tem

Oi, no mato mora

Mestre dourado, lambari que puxa tora

No mato tem

Oi, no mato mora

Mestre dourado, lambari que puxa tora

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

Ô ô ô ô

Que saudade da fazenda do senhor

 

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ARMAS PROIBIDAS - NELSON CAVAQUINHO

ARMAS PROIBIDAS - NELSON CAVAQUINHO

(Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito / José Ribeiro)

Roda de Samba – Volume 2 - 1975

 

Não vou

Não vou

Me utilizar de armas que são proibidas

Para me

Vingar de uma mulher que pra mim for fingida

Mesmo que ela seja infiel

Ou seja a perdição da minha vida

Não vou

Não vou

Me utilizar de armas que são proibidas

Para me

Vingar de uma mulher que pra mim for fingida

Mesmo que ela seja infiel

Ou seja a perdição da minha vida

Não vou

Tenho outros meios para me vingar

Sei que o desprezo é capaz de matar

Mas se eu falhar com os desejos meus

Entregarei a Deus

Não vou

Não vou

Me utilizar de armas que são proibidas

Para me

Vingar de uma mulher que pra mim for fingida

Mesmo que ela seja infiel

Ou seja a perdição da minha vida

Não vou

Tenho outros meios para me vingar

Sei que o desprezo é capaz de matar

Mas se eu falhar

Com os desejos meus

Entregarei a Deus

Não vou

Não vou

Me utilizar de armas que são proibidas

Para me

Vingar de uma mulher que pra mim for fingida

Mesmo que ela seja infiel

Ou seja a perdição da minha vida

 

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POR CIMA DA LINHA - RUBENS DA MANGUEIRA

POR CIMA DA LINHA - RUBENS DA MANGUEIRA

(Rubens da Mangueira / Coroa)

Roda de Samba – Volume 2 - 1975

 

Eu levei uma carreira

Essa foi pequenininha

Com faca de quatro palmos

Fora o cabo e a bainha

Eu levei uma carreira

Essa foi pequenininha

Com faca de quatro palmos

Fora o cabo e a bainha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

Eu perdi a minha mãe

O meu pai, minha madrinha

E também a minha faca

Com todo aço que tinha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

Eu levei uma carreira

Essa foi pequenininha

Com faca de quatro palmos

Fora o cabo e a bainha

Eu levei uma carreira

Essa foi pequenininha

Com faca de quatro palmos

Fora o cabo e a bainha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

Eu perdi a minha mãe

O meu pai, minha madrinha

E também a minha faca

Com todo aço que tinha

Eu perdi a minha mãe

O meu pai, minha madrinha

E também a minha faca

Com todo aço que tinha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

Eu levei uma carreira

Essa foi pequenininha

Com faca de quatro palmos

Fora o cabo e a bainha

Eu levei uma carreira

Essa foi pequenininha

Com faca de quatro palmos

Fora o cabo e a bainha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

E o trem

Corre por cima da linha

 

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CANTOS AFROS - ROQUE DO PLÁ

CANTOS AFROS - ROQUE DO PLÁ

(Aloísio da Conceição Filho / Roque José Xavier)

Samba de Roda Vol. 2 - 1975

 

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Reúnem as suas tribos com tambores a rufar

Louvam ao Deus todos os negros

Sua fé se realiza

Homens com lanças, mulheres de colar e brincos

Cantos tão lindos que estamos a escutar

O seu canto tem magia com as lendas do lugar

O seu canto tem magia com as lendas do lugar

Arerê!

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Reúnem as suas tribos com tambores a rufar

Louvam ao Deus todos os negros

Sua fé se realiza

Homens com lanças, mulheres de colar e brincos

Cantos tão lindos que estamos a escutar

O seu canto tem magia com as lendas do lugar

O seu canto tem magia com as lendas do lugar

Zambaê!

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Reúnem as suas tribos com tambores a rufar

Louvam ao Deus todos os negros

Sua fé se realiza

Homens com lanças, mulheres de colar e brincos

Cantos tão lindos que estamos a escutar

O seu canto tem magia com as lendas do lugar

O seu canto tem magia com as lendas do lugar

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

Zambaê zambaô

Iatoto Aquero

Assim o Rei falou

 

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ACALENTAVA - SABRINA

ACALENTAVA - SABRINA

(Antonio Candeia Filho)

Samba de Roda Vol. 2 - 1975

 

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Ah! Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Era a minha mãe

A minha mãezinha

Que me acalentava

A noite inteirinha

Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Meu pai me batia

Ai, como eu apanhava

Era a minha mãe

Que me consolava

Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Ah! Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Fugia pra rua

Na rua brigava

Era a minha mãe

Que desapartava

Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Ah! Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Quando a professora

Me reprovava

Era a minha mãe

Que me incentivava

Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Até a vizinha

Praga me rogava

Era a minha mãe

Que me abençoava

Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Hoje eu encontrei

A paz que me faltava

Graças à minha mãezinha

Que a tudo perdoava

Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Ah! Eu chorei

Eu chorei

Eu chorava

Era a minha mãe

Que me acalentava

Eu chorei

Eu chorava

 

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domingo, 8 de dezembro de 2024

NOSSA SENHORA DO TIM - BRAZILIAN BOYS

NOSSA SENHORA DO TIM - BRAZILIAN BOYS

(José Batista Crispim)

 

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Ele é o protetor

Lá da Bahia e de Salvador

Ele é o protetor

Lá da Bahia e de Salvador

Salve, salve!

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Ele é o protetor

Lá da Bahia e de Salvador

Ele é o protetor

Lá da Bahia e de Salvador

Eu só peço ao Senhor

Que proteja o Flamengo, por favor.

Eu só peço ao Senhor

Que proteja o Flamengo, por favor.

Salve, salve!

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Ele é o protetor

Lá da Bahia e de Salvador

Ele é o protetor

Lá da Bahia e de Salvador

Eu só peço ao Senhor

Que proteja o Flamengo, por favor.

Eu só peço ao Senhor

Que proteja o Flamengo, por favor.

Salve, salve!

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Ele é o protetor

Lá da Bahia e de Salvador

Ele é o protetor

Lá da Bahia e de Salvador

Salve, salve!

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Salve Nossa Senhora

Nosso Senhor do Bonfim

Que o Tim Maia falou

Salve, salve!

Salve, salve!

Salve, salve!

Salve, salve!

Salve, salve!

Salve, salve!

Salve, salve!

Salve, salve!

 

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