GARGALHEI – OS CINCO CRIOULOS

GARGALHEI – OS CINCO CRIOULOS

(Augusto Garcez / Arnô Canegal / Henrique de Almeida)

Os Cinco Crioulos – 1969

 

Quem disse que eu chorei, mentiu

Gargalhei de alegria

Quando o meu amor partiu

Pensando que ela foi embora e não voltou

É mais uma gargalhada que eu dou

Quem disse que eu chorei, mentiu

Gargalhei de alegria

Quando o meu amor partiu

Pensando que ela foi embora e não voltou

É mais uma gargalhada que eu dou

Amando

Fui de mal a pior

Sozinho

Vivo muito melhor

Sorrindo vou procurando esquecer em vez de sofrer

Eu sinto mais alegria em viver

Quem disse que eu chorei, mentiu

Gargalhei de alegria

Quando o meu amor partiu

Pensando que ela foi embora e não voltou

É mais uma gargalhada que eu dou

Quem disse que eu chorei, mentiu

Gargalhei de alegria

Quando o meu amor partiu

Pensando que ela foi embora e não voltou

É mais uma gargalhada que eu dou

Amando

Fui de mal a pior

Sozinho

Vivo muito melhor

Sorrindo vou procurando esquecer em vez de sofrer

Eu sinto mais alegria em viver

Quem disse que eu chorei, mentiu

Gargalhei de alegria

Quando o meu amor partiu

Pensando que ela foi embora e não voltou

É mais uma gargalhada que eu dou

 

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VIDA APERTADA – OS CINCO CRIOULOS

VIDA APERTADA – OS CINCO CRIOULOS

(Candeia / Casquinha)

Os Cinco Crioulos – 1969

 

Estou com a vida apertada, mas hei de sair desse nó

Estou com a vida apertada, mas hei de sair desse nó

Se ficar marcando touca vão fechar meu paletó

Se ficar marcando touca vão fechar meu paletó

Dizem que foi uma nêga

Que fez um feitiço pra mim

Porém a ela não dou bola

Pego a viola e canto assim

Bate o pé bate a mão, bate, bate com o pé no chão

Só a viola consola a tristeza que trago no meu coração

Bate o pé bate a mão, bate, bate com o pé no chão

Só a viola consola a tristeza que trago no meu coração

Bate o pé bate a mão, bate, bate com o pé no chão

Só a viola consola a tristeza que trago no meu coração

Bate o pé bate a mão, bate, bate com o pé no chão

Só a viola consola a tristeza que trago no meu coração

Estou com a vida apertada, mas hei de sair desse nó

Estou com a vida apertada, mas hei de sair desse nó

Se ficar marcando touca vão fechar meu paletó

Se ficar marcando touca vão fechar meu paletó

Bate o pé bate a mão, bate, bate com o pé no chão

Bate o pé bate a mão, bate, bate com o pé no chão

Bate o pé bate a mão, bate, bate com o pé no chão

Bate o pé bate a mão, bate, bate com o pé no chão

 

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EM CIMA DA HORA – OS CINCO CRIOULOS

EM CIMA DA HORA – OS CINCO CRIOULOS

(Russo do Pandeiro / Valfrido Silva)

Os Cinco Crioulos – 1969

 

Tá em cima da hora, nêga não chora que eu vou-me embora

A batucada me chamou

A lua lá do céu já brilhou

É o samba quem manda, eu vou, eu vou

Tá em cima da hora

Tá em cima da hora, nêga não chora que eu vou-me embora

A batucada me chamou

A lua lá do céu já brilhou

É o samba quem manda, eu vou, eu vou

Eu já fiz tudo pra você compreender

Que o samba é a razão do meu viver

Não adianta você reclamar

Só volto quando a orgia acabar

Tá em cima da hora

Tá em cima da hora, nêga não chora que eu vou-me embora

A batucada me chamou

A lua lá do céu já brilhou

É o samba quem manda, eu vou, eu vou

Eu já fiz tudo pra você compreender

Que o samba é a razão do meu viver

Não adianta você reclamar

Só volto quando a orgia acabar

Tá em cima da hora

Tá em cima da hora, nêga não chora que eu vou-me embora

A batucada me chamou

A lua lá do céu já brilhou

É o samba quem manda, eu vou, eu vou

É o samba quem manda, eu vou, eu vou

 

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SÓ VOU DIZER – OS CINCO CRIOULOS

SÓ VOU DIZER – OS CINCO CRIOULOS

(Nelson Sargento)

Os Cinco Crioulos – 1969

 

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Eu não vou sofrer

Não vou chorar

Nossa separação

Eu só vou dizer que você não tem coração

Eu só vou dizer que você não tem coração

Eu não

Eu não vou sofrer

Não vou chorar

Nossa separação

Eu só vou dizer que você não tem coração

Eu só vou dizer que você não tem coração

Eu já esperava

Essa ingratidão

Eu só vou dizer que você não tem coração

Eu só vou dizer que você não tem coração

Eu não

Eu não vou sofrer

Não vou chorar

Nossa separação

Eu só vou dizer que você não tem coração

Eu só vou dizer que você não tem coração

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

 

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AQUELA NÊGA – OS CINCO CRIOULOS

AQUELA NÊGA – OS CINCO CRIOULOS

(Élton Medeiros / Nuno Veloso)

Os Cinco Crioulos – 1969

 

Depois do muito que passei sem te encontrar, agora estou voltando

Com aquela nega que um dia te ganhei em plena madrugada

Que me levou a promover a revisão de toda a minha vida

Trocando o piso do meu chão e a rima fácil do meu coração

Mas o melhor dessa história está pra vir e vou te confessando

Ninguém vai me acreditar

Que o caso é muito mesmo pra se duvidar

Ninguém vai me acreditar

Que o caso é muito mesmo pra se duvidar

Aquele apartamento conjugado, mas com água correndo

Levanta a correção por conta de um momento

E a nega não sorria sempre a cismar

Mas o jeito mesmo foi trazer a nega pro seu canto

E nessa decisão eu fiz calar seu pranto

E os olhos da neguinha outra vez brilhar

Aquele apartamento conjugado, mas com água correndo

Levanta a correção por conta de um momento

E a nega não sorria sempre a cismar

Mas o jeito mesmo foi trazer a nega pro seu canto

E nessa decisão eu fiz calar seu pranto

E os olhos da neguinha outra vez brilhar

Depois do muito que passei sem te encontrar agora estou voltando

Com aquela nega que um dia te ganhei em plena madrugada

Que me levou a promover a revisão de toda a minha vida

Trocando o piso do meu chão e a rima fácil do meu coração

Mas o melhor dessa história está pra vir e vou te confessando

Ninguém vai me acreditar

E o caso é muito mesmo pra se duvidar

Ninguém vai me acreditar

E o caso é muito mesmo pra se duvidar

 

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LAMENTAÇÃO – OS CINCO CRIOULOS

LAMENTAÇÃO – OS CINCO CRIOULOS

(Mauro Duarte)

Os Cinco Crioulos – 1969

 

Meus olhos, água

Meu peito, mágoa

Minha boca

Vazia igual minhas mãos e meus ouvidos

Cheios de lamentação

Meus olhos

Meus olhos, água

Meu peito, mágoa

Minha boca

Vazia igual minhas mãos e meus ouvidos

Cheios de lamentação

Sem ideal

Esperando o carnaval

Pra matar minhas penas

Na esperança que um canto

Venha sufocar meu pranto

Mas carnaval

São três dias apenas

Sem ideal

Esperando o carnaval

Pra matar minhas penas

Na esperança que um canto

Venha sufocar meu pranto

Mas carnaval

São três dias apenas

Meus olhos, água

Meu peito, mágoa

Minha boca

Vazia igual minhas mãos e meus ouvidos

Cheios de lamentação

 

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FINGIU QUE NÃO ME VIU – OS CINCO CRIOULOS

FINGIU QUE NÃO ME VIU – OS CINCO CRIOULOS

(Haroldo Lobo / Milton de Oliveira)

Os Cinco Crioulos – 1969

 

Jamais eu imaginei que você fosse ingrata assim

Passou bem pertinho de mim

Que dor

Que meu coração sentiu

E você teve a coragem de fingir que não me viu

Eu mas eu imaginei

Jamais eu imaginei que você fosse ingrata assim

Passou bem pertinho de mim

Que dor

Que meu coração sentiu

E você teve a coragem de fingir que não me viu

Não sei nem posso explicar

Porque assim procedeu

Passou por perto de mim

Fingiu que não me conheceu

Eu tenho plena certeza que nada eu fiz de mal

Sofrer assim por amor é natural

Não sei nem posso explicar

Porque assim procedeu

Passou por perto de mim

Fingiu que não me conheceu

Eu tenho plena certeza que nada eu fiz de mal

Sofrer assim por amor é natural

Jamais eu imaginei

Jamais eu imaginei que você fosse ingrata assim

Passou bem pertinho de mim

Que dor

Que meu coração sentiu

E você teve a coragem de fingir que não me viu

 

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PRIMEIRA ESCOLA – OS CINCO CRIOULOS

PRIMEIRA ESCOLA – OS CINCO CRIOULOS

(Pereira Matos/Joel de Almeida)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

A primeira escola de samba

Surgiu no Estácio de Sá

Eu digo isso e afirmo

E posso provar

Porque existiam naquele tempo

Os professores do lugar

Mano Nilton, Mano Rubem e Edgar

E ainda outros que eu não quero falar

Depois surgiu a Favela

Mangueira e mais tarde a Portela

E ainda faltam muitas outras

Que peço me desculpa por não falar

A não ser Vila Isabel

Em homenagem ao saudoso Noel

A primeira escola de samba

Surgiu no Estácio de Sá

Eu digo isso e afirmo

E posso provar

Porque existiam naquele tempo

Os professores do lugar

Mano Nilton, Mano Rubem e Edgar

E ainda outros que eu não quero falar

Depois surgiu a Favela

Mangueira e mais tarde a Portela

E ainda faltam muitas outras

Que peço me desculpa por não falar

A não ser Vila Abel

Em homenagem ao saudoso Noel

 

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LAVADEIRA - OS CINCO CRIOULOS

LAVADEIRA - OS CINCO CRIOULOS

(Herivelto Martins)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Essa mulher já não me serve mais

Eu vou mandar essa mulher embora

Essa mulher já não me serve mais

Eu vou mandar essa mulher embora

Sem necessidade nenhuma, deu agora,

Pra lavar roupa pra fora

Sem necessidade nenhuma, deu agora,

Pra lavar roupa pra fora

Ela que era tão boa

Está cheia de mania

Eu já sei que mal é esse

Deve ser má companhia

Ela era tão calada

Mas agora é faladeira

Eu já sei que mal é esse

Doença de lavadeira

A lavadeira faz assim

A lavadeira faz assim

Essa mulher já não me serve mais

Eu vou mandar essa mulher embora

Essa mulher já não me serve mais

Eu vou mandar essa mulher embora

Sem necessidade nenhuma, deu agora,

Pra lavar roupa pra fora

Sem necessidade nenhuma, deu agora,

Pra lavar roupa pra fora

Ela que era tão boa

Está cheia de mania

Eu já sei que mal é esse

Deve ser má companhia

Ela era tão calada

Mas agora é faladeira

Eu já sei que mal é esse

Doença de lavadeira

A lavadeira faz assim

A lavadeira faz assim

A lavadeira faz assim

 

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ARRASTA A SANDÁLIA – OS CINCO CRIOULOS

ARRASTA A SANDÁLIA – OS CINCO CRIOULOS     

(Osvaldo Vasques "Baiaco" / Aurélio Gomes)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália em noite e dia

Eu mando vir outra lá da Bahia

Arrasta a sandália

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália e aí no terreiro

Estraga porque custou o meu dinheiro

Arrasta a sandália, arrasta

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália em noite e dia

Eu mando vir outra lá da Bahia

Arrasta a sandália

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

Arrasta a sandália aí, morena

 

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JURO – OS CINCO CRIOULOS

JURO – OS CINCO CRIOULOS

(Haroldo Lobo / Milton de Oliveira)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Juro

Nunca mais tive alegria

Depois daquele dia em que te abandonei

Quando eu me vi sozinho

Sofri tanto sem o teu carinho

Chorei

Eu te juro que chorei

Eu não sabia que ia sofrer tanto assim

Ela gostava de mim, eu sabia e não liguei

Ela não quer mais viver, nem quer me perdoar

Eu me contento em chorar, pois sorrir nem sei

Juro

Nunca mais tive alegria

Depois daquele dia em que te abandonei

Quando eu me vi sozinho

Sofri tanto sem o teu carinho

Chorei

Eu te juro que chorei

Eu não sabia que ia sofrer tanto assim

Ela gostava de mim, eu sabia e não liguei

Ela não quer mais viver, nem quer me perdoar

Eu me contento em chorar, pois sorrir nem sei

Juro

Nunca mais tive alegria

Depois daquele dia em que te abandonei

Quando eu me vi sozinho

Sofri tanto sem o teu carinho

Chorei

Eu te juro que chorei

Lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

 

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QUANTA DOR – OS CINCO CRIOULOS

QUANTA DOR – OS CINCO CRIOULOS

(Mauro Duarte / Adélcio de Carvalho)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá

Lá, lá

Quanta dor

Quanta desilusão

Vive sofrendo meu pobre coração

Eu vivo procurando um carinho de alguém

Alguém que vive só como eu também

Eu vivo procurando um carinho de alguém

Alguém que vive só como eu também

Talvez por não ser a exceção

Vou mantendo esta ilusão

Mas sei

Que é difícil encontrar neste mundo por mais vagabundo um alguém sem amor

No coração

Mas sei

Que é difícil encontrar neste mundo por mais vagabundo um alguém sem amor

No coração

Quanta dor

Quanta desilusão

Vive sofrendo meu pobre coração

Eu vivo procurando um carinho de alguém

Alguém que vive só como eu também

Eu vivo procurando um carinho de alguém

Alguém que vive só como eu também

Talvez por não ser a exceção

Vou mantendo esta ilusão

Mas sei

Que é difícil encontrar neste mundo por mais vagabundo um alguém sem amor

No coração

Mas sei

Que é difícil encontrar neste mundo por mais vagabundo um alguém sem amor

No coração

Um alguém sem amor

No coração

Um alguém sem amor

No coração

Um alguém sem amor

No coração

 

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BOM CONSELHO – OS CINCO CRIOULOS

BOM CONSELHO – OS CINCO CRIOULOS

(Anescarzinho do Salgueiro / Edinho)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

O homem não deve bater em mulher

Quando ela faz inconsciente um mal qualquer

O homem não deve bater em mulher

Quando ela faz inconsciente um mal qualquer

O erro

Quando é banal se perdoa

Por um motivo à toa

Não se deve castigar

Com violências corporais

Um bom conselho vale mais

Do que qualquer brutalidade

Quando fala mais alto a voz da verdade

Um bom conselho vale mais

Do que qualquer brutalidade

Quando fala mais alto a voz da verdade

O homem nunca deve levantar

Sua mão para a mulher disciplinar

Deve usar de psicologia

Tudo isso, mulher isolada, nascida na orgia

O homem não deve bater em mulher

Quando ela faz inconsciente um mal qualquer

O homem não deve bater em mulher

Quando ela faz inconsciente um mal qualquer

O erro

Quando é banal se perdoa

Por um motivo à toa

Não se deve castigar

Com violências corporais

Um bom conselho vale mais

Do que qualquer brutalidade

Quando fala mais alto a voz da verdade

Um bom conselho vale mais

Do que qualquer brutalidade

Quando fala mais alto a voz da verdade

Um bom conselho vale mais

Do que qualquer brutalidade

Quando fala mais alto a voz da verdade

 

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ABRE A JANELA – OS CINCO CRIOULOS

ABRE A JANELA – OS CINCO CRIOULOS        

(Arlindo Marques Júnior / Roberto Roberti)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Abre a janela formosa mulher

E vem dizer adeus a quem te adora

Apesar

De te amar como sempre amei

Na hora da orgia eu vou-me embora

Abre a janela formosa mulher

E vem dizer adeus a quem te adora

Apesar

De te amar como sempre amei

Na hora da orgia eu vou-me embora

Vou partir e tu tens que me dar perdão

Porque fica contigo o meu coração

Pode crer que acabando a orgia

Voltarei para a tua companhia

Abre a janela formosa mulher

E vem dizer adeus a quem te adora

Apesar

De te amar como sempre amei

Na hora da orgia eu vou-me embora

Vou partir e tu tens que me dar perdão

Porque fica contigo o meu coração

Pode crer que acabando a orgia

Voltarei para a tua companhia

Abre a janela formosa mulher

E vem dizer adeus a quem te adora

Apesar

De te amar como sempre amei

Na hora da orgia eu vou-me embora

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

 

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GRANDE DOR – OS CINCO CRIOULOS

GRANDE DOR – OS CINCO CRIOULOS

(Horondino Silva "Dino")

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Sozinho neste mundo

Sem ter felicidade

Eu sei que é bem cruel a minha vida assim

Por isso vou cantando

A mim mesmo enganando

Meu pranto há de chegar ao fim

É grande a minha dor

É triste o meu sofrer

Eu sofro por amor

E amo sem querer

Mas quando há esperança que um dia o meu amor

Termine para sempre a minha dor

Sozinho neste mundo

Sem ter felicidade

Eu sei que é bem cruel a minha vida assim

Por isso vou cantando

A mim mesmo enganando

Meu pranto há de chegar ao fim

É grande a minha dor

É triste o meu sofrer

Eu sofro por amor

E amo sem querer

Mas quando há esperança que um dia o meu amor

Termine para sempre a minha dor

Sozinho neste mundo

Sem ter felicidade

Eu sei que é bem cruel a minha vida assim

Por isso vou cantando

A mim mesmo enganando

Meu pranto há de chegar ao fim

 

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VAIDOSA – OS CINCO CRIOULOS

VAIDOSA – OS CINCO CRIOULOS

(Herivelto Martins / Artur Morais)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Tens razão

Tens razão de ser assim

Vaidosa

És de fato formosa

Não há quem possa negar

Tens prazer

Em maltratar o coração de alguém

Mas poderás um dia achar também

Alguém que não te queira mais

A formosura na mulher é um defeito

Quando ela pensa que a beleza é um direito

Mulher bonita é vitrine de avenida

Sempre formosa

Sempre fingida

Tens razão

Tens razão de ser assim

Vaidosa

És de fato formosa

Não há quem possa negar

Tens prazer

Em maltratar o coração de alguém

Mas poderás um dia achar também

Alguém que não te queira mais

A formosura na mulher é um defeito

Quando ela pensa que a beleza é um direito

Mulher bonita é vitrine de avenida

Sempre formosa

Sempre fingida

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

 

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EU SÓ VOLTAREI – OS CINCO CRIOULOS

EU SÓ VOLTAREI – OS CINCO CRIOULOS      

(Nelson Sargento)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá

Eu só voltarei

Se você chorar

O que eu chorei

Eu só voltarei

Se você chorar

O que eu chorei

Nosso grande amor desabrochou qual uma flor

Depois murchou, mas fenecer não deixarei

Acontece que eu te amo tanto, mas só quando ver seu pranto

É que a minha opinião eu mudarei

Eu só voltarei

Se você chorar

O que eu chorei

Eu só voltarei

Se você chorar

O que eu chorei

Nosso grande amor desabrochou qual uma flor

Depois murchou, mas fenecer não deixarei

Acontece que eu te amo tanto, mas só quando ver seu pranto

É que a minha opinião eu mudarei

Eu só voltarei

Se você chorar

O que eu chorei

Eu só voltarei

Se você chorar

O que eu chorei

 

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EU E O SAMBA – OS CINCO CRIOULOS

EU E O SAMBA – OS CINCO CRIOULOS

(Jair do Cavaquinho)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Canta, canta, canta, canta

Sem sair do tom

Vamos em frente que atrás vem gente

Mostrar a essa gente que o samba é bom

Canta, canta, canta, canta

Sem sair do tom

Vamos em frente que atrás vem gente

Mostrar a essa gente que o samba é bom

Eu sou do samba

Quero sambar

É nesse samba

Que eu vou me acabar

Eu sou do samba

Quero sambar

É nesse samba

Que eu vou me acabar

Canta, canta, canta, canta

Sem sair do tom

Vamos em frente que atrás vem gente

Mostrar a essa gente que o samba é bom

Canta, canta, canta, canta

Sem sair do tom

Vamos em frente que atrás vem gente

Mostrar a essa gente que o samba é bom

Se o baile é bom

Sambar é melhor

Baile é um tal de lhe pega, no terreiro eu sambo só

Se o baile é bom, sambar é melhor

Baile é um tal de lhe pega, no terreiro eu sambo só

No terreiro eu sambo só

Canta, canta, canta, canta

Sem sair do tom

Vamos em frente que atrás vem gente

Mostrar a essa gente que o samba é bom

Canta, canta, canta, canta

Sem sair do tom

Vamos em frente que atrás vem gente

Mostrar a essa gente que o samba é bom

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

 

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DESCULPAR, NÃO DESCULPEI – OS CINCO CRIOULOS

DESCULPAR, NÃO DESCULPEI – OS CINCO CRIOULOS

(Élton Medeiros / Nuno Veloso)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro volume 2 – 1968

 

Afinal

Tudo era falso, apareceu de vez

Como devia

E não se desesperar outra vez

Eu sorri

Desculpar, não desculpei, mas vi

Sem sofrer quem nunca mais amar

Ou sequer acreditar no amor eu poderei

Eu sorri

Desculpar, não desculpei, mas vi

Sem sofrer quem nunca mais amar

Ou sequer acreditar no amor eu poderei

Falso

Era o carinho que você trazia

Era a verdade que você dizia

Nosso amor, nossa dor, nossa ilusão

Foi fantasia o que você criou pra nós dois

Afinal

O que era falso apareceu de vez

Como devia

E não se desesperar outra vez

Eu sorri

Desculpar, não desculpei, mas vi

Sem sofrer quem nunca mais amar

Ou sequer acreditar no amor eu poderei

Eu sorri

Desculpar, não desculpei, mas vi

Sem sofrer que nunca mais amar

Ou sequer acreditar no amor eu poderei

 

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PELO TELEFONE – OS CINCO CRIOULOS

PELO TELEFONE – OS CINCO CRIOULOS

(Donga / Mauro de Almeida)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro – 1967

 

O chefe da folia pelo telefone mandou me avisar

Que com alegria não se questione para se brincar

O chefe da folia pelo telefone mandou me avisar

Que com alegria não se questione para se brincar

Ai, ai, ai

Deixa as mágoas para trás, ó rapaz

Ai, ai, ai

Fica triste se és capaz e verás

Ai, ai, ai

Deixa as mágoas para trás, ó rapaz

Ai, ai, ai

Fica triste se és capaz e verás

Tomara que tu apanhe

Pra nunca mais fazer isso

Roubar amores dos outros

E depois fazer feitiço

Tomara que tu apanhes

Pra nunca mais fazer isso

Roubar amores dos outros

E depois fazer feitiço

Olha a rolinha

Senhor, senhor!

Se embaraçou

Senhor, senhor!

É que a avezinha

Senhor, senhor!

Nunca sambou

Senhor, senhor!

Porque este samba

Senhor, senhor!

É de arrepiar

Senhor, senhor!

Põe perna bamba

Senhor, senhor!

Mas faz gozar

O chefe da folia pelo telefone mandou me avisar

Que com alegria não se questione para se brincar

O chefe da folia pelo telefone mandou me avisar

Que com alegria não se questione para se brincar

Ai, ai, ai

Deixa as mágoas para trás, ó rapaz

Ai, ai, ai

Fica triste se és capaz e verás

Ai, ai, ai

Deixa as mágoas para trás, ó rapaz

Ai, ai, ai

Fica triste se és capaz e verás

Tomara que tu apanhes

Pra nunca mais fazer isso

Roubar amores dos outros

E depois fazer feitiço

Tomara que tu apanhes

Pra nunca mais fazer isso

Roubar amores dos outros

E depois fazer feitiço

Olha a rolinha

Senhor, senhor!

Se embaraçou

Senhor, senhor!

É que a avezinha

Senhor, senhor!

Nunca sambou

Senhor, senhor!

Porque este samba

Senhor, senhor!

É de arrepiar

Senhor, senhor!

Põe perna bamba

Senhor, senhor!

Mas faz gozar

 

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FICA DOIDO VARRIDO – OS CINCO CRIOULOS

FICA DOIDO VARRIDO – OS CINCO CRIOULOS

(Frazão / Benedicto Lacerda)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro – 1967

 

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Comprei um barracão lá na favela

Pra ela

Morar

Botei o barracão no nome dela

E tudo comprei pra enfeitar o nosso lar

Ela

Pedia a Deus do céu pra ir morar

No arranha céu

Ela

Pedia a Deus do céu pra ir morar

No arranha céu

Tem o apartamento que pedia

Mas hoje

É de cortar o coração

A pobrezinha chora, chora noite e dia

Pedindo pra voltar ao nosso humilde barracão

Fica doido varrido quem quer

Se meter a entender a mulher                

Fica doido varrido quem quer

Se meter a entender a mulher                

Comprei um barracão lá na favela

Pra ela

Morar

Botei o barracão no nome dela

E tudo comprei pra enfeitar o nosso lar

Ela

Pedia a Deus do céu pra ir morar

No arranha céu

Ela

Pedia a Deus do céu pra ir morar

No arranha céu

Tem o apartamento que pedia

Mas hoje

É de cortar o coração

A pobrezinha chora, chora noite e dia

Pedindo pra voltar ao nosso humilde barracão

Fica doido varrido quem quer

Se meter a entender a mulher                

Fica doido varrido quem quer

Se meter a entender a mulher                

Fica doido varrido quem quer

Se meter a entender a mulher                

Fica doido varrido quem quer

Se meter a entender a mulher

 

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BRIGARAM PRA VALER – OS CINCO CRIOULOS

BRIGARAM PRA VALER – OS CINCO CRIOULOS

(Geraldo Pereira / José Batista)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro – 1967

 

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Vocês brigaram

Pra valer desta vez

E

Eu sei que não estás

Com ele há muito mais de um mês

Será que ainda

Vais me deixar no abandono?

Vem

Oh! Vem que seu pretinho está doidinho para ser

Teu dono

Eu sei que ele deve estar

Sofrendo

Horrivelmente porque te perdeu

Mas eu padeço

Mais do que ele porque seu amor nunca me pertenceu

Vocês brigaram

Pra valer desta vez

E

Eu sei que não estás

Com ele há muito mais de um mês

Será que ainda

Vais me deixar no abandono?

Vem

Oh! Vem que seu pretinho está doidinho para ser

Teu dono

Eu sei que ele deve estar

Sofrendo

Horrivelmente porque te perdeu

Mas eu padeço

Mais do que ele porque seu amor nunca me pertenceu

Vocês brigaram

Pra valer desta vez

E

Eu sei que não estás

Com ele há muito mais de um mês

Será que ainda

Vais me deixar no abandono?

Vem

Oh! Vem que seu pretinho está doidinho para ser

Teu dono

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

 

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CHICA DA SILVA – OS CINCO CRIOULOS

CHICA DA SILVA – OS CINCO CRIOULOS

(Anescar / Noel Rosa de Oliveira)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro – 1967

 

Ô, ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Apesar

De não possuir grande beleza

Chica da Silva

Surgiu no seio

Da mais alta nobreza

O contratador

João Fernandes de Oliveira

A comprou

Para ser a sua companheira

E a mulata que era escrava sentiu

Forte transformação

Trocando o gemido da senzala

Pela fidalguia do salão

Com a influência e o poder do seu amor que superou

A barreira da cor

Francisca da Silva

Do cativeiro zombou

Ô, ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô

No arraial do Tijuco

Lá no estado de Minas

Hoje lendária cidade

Seu lindo nome é Diamantina

Onde viveu a Chica, que manda

Deslumbrando a sociedade

Com orgulho e o capricho da mulata

Importante majestosa invejada

Para que a vida lhe tornasse mais bela

João Fernandes de Oliveira

Mandou construir

Um vasto lago e uma belíssima galera

E uma riquíssima liteira

Para conduzi-la

Quando ia assistir à missa na capela

Ô, ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô

 

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VAI DIZER A ELA – OS CINCO CRIOULOS

VAI DIZER A ELA – OS CINCO CRIOULOS

(Nelson Sargento / Marrêta)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro – 1967

 

Ô, ô, ô, ô, ô

Vai correndo vai dizer a ela

Que são muito tristes os dias meus

Que a saudade lentamente me devora

Depois que ela me disse adeus

Vai correndo vai dizer a ela

Que volte pelo amor de Deus

A solidão já tomou conta do meu lar

Dia e noite a minha vida é chorar

Vai correndo, vai depressa, por favor,

Dizer a ela que volte ao meu amor

Vai correndo vai dizer a ela

Que são muito tristes os dias meus

Que a saudade lentamente me devora

Depois que ela me disse adeus

Vai correndo vai dizer a ela

Que volte pelo amor de Deus

A solidão já tomou conta do meu lar

Dia e noite a minha vida é chorar, chorar

Vai correndo, vai depressa, por favor,

Dizer a ela que volte ao meu amor

Ô, ô, ô, ô, ô

 

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VOU PARTIR – OS CINCO CRIOULOS

VOU PARTIR – OS CINCO CRIOULOS

(Anescar / José Alves)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro – 1967

 

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Vocês brigaram

Pra valer desta vez

E

Eu sei que não estás

Com ele há muito mais

De um mês

Será que ainda

Mais me deixa no abandono

Vem

Oh! Vem que teu pretinho está doidinho para ser

Teu dono

Eu sei que ele deve estar

Sofrendo

Horrivelmente porque te perdeu

Mas eu padeço

Mais do que ele porque teu amor nunca me pertenceu

Vocês brigaram

Pra valer desta vez

E

Eu sei que não estás

Com ele há muito mais de um mês

Será que ainda

Vais me deixar no abandono

Vem

Oh! Vem que teu pretinho está doidinho para ser

Teu dono

Eu sei que ele deve estar

Sofrendo

Horrivelmente porque te perdeu

Mas eu padeço

Mais do que ele porque teu amor nunca me pertenceu

Vocês brigaram

Pra valer desta vez

E

Eu sei que não estás

Com ele há muito mais de um mês

Será que ainda

Vais me deixar no abandono

Vem

Oh! Vem que teu pretinho está doidinho para ser

Teu dono

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

 

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EU NASCI NO MORRO – OS CINCO CRIOULOS

EU NASCI NO MORRO – OS CINCO CRIOULOS

(Ary Barroso)

Os Cinco Crioulos - Samba... No Duro – 1967

 

Eu nasci no morro, num pobre barracão

De caixão

Vida de cachorro, pé no chão

Sem tostão

E depois segui o meu caminho

Eu sozinho

Conheci o luxo, a vaidade

Lá da cidade

Meus amores não

Duravam mais de um dia

Eu sofria

Consolava o coração no meu

Violão

Afinal me convenci

Lugar

Melhor não encontrei no morro, nasci no morro, eu morrerei

Eu nasci no morro, num pobre barracão

De caixão

Vida de cachorro, pé no chão

Sem tostão

E depois segui o meu caminho

Eu sozinho

Conheci o luxo, a vaidade

Lá da cidade

Meus amores não

Duravam mais de um dia

Eu sofria

Consolava o coração no meu

Violão

Afinal me convenci

Lugar

Melhor não encontrei

No morro, nasci no morro, eu morrerei

 

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