Resumo dos samba-rock

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

AMOR E FESTANÇA - BETH CARVALHO

AMOR E FESTANÇA - BETH CARVALHO

(Adalto Magalha / Toninho Geraes)

Pagode de Mesa ao Vivo - 1999

 

Pior que um facão de ponta

São as contas do seu olhar

Quando o amor desponta e encanta

Qual brilho do luar

Chegou feito ondas brancas

Trazendo o cheiro do mar

Meu coração balança, menino

Você me faz sonhar

Meu corpo já traçou seu destino

Vem, pode navegar

O navio apitou

Tem festa, pode aportar

Batuque, samba de roda

O meu dengo vai estar

Já preparei a saia rendada

Pra saracotear

Ficar a noite inteira sambando

Até o sol raiar

Ficar a noite inteira sambando

Até o sol raiar

Dodô cantou pra Nanã na ribeira, ô, ô

Vovó foi lá perfumar a ladeira, ô, ô

Eu quero ver mô jogar capoeira, ô, ô

Na festa do beira-mar, ê

Beira-mar

Dodô cantou pra Nanã na ribeira, ô, ô

Vovó foi lá perfumar a ladeira, ô, ô

Eu quero ver mô jogar capoeira, ô, ô

Na festa do beira-mar

Pior que um facão de ponta

São as contas do seu olhar

Quando o amor desponta e encanta

Qual brilho do luar

Chegou feito ondas brancas

Trazendo o cheiro do mar

Meu coração balança, menino

Você me faz sonhar

Meu corpo já traçou seu destino

Vem, pode navegar

O navio apitou

Tem festa, pode aportar

Batuque, samba de roda

O meu dengo vai estar

Já preparei a saia rendada

Pra saracotear

Ficar a noite inteira sambando

Até o sol raiar

Ficar a noite inteira sambando

Até o sol raiar

Dodô cantou pra Nanã na ribeira, ô, ô

Vovó foi lá perfumar a ladeira, ô, ô

Eu quero ver mô jogar capoeira, ô, ô

Na festa do beira-mar, ê

Beira-mar

Dodô cantou pra Nanã na ribeira, ô, ô

Vovó foi lá perfumar a ladeira, ô, ô

Eu quero ver mô jogar capoeira, ô, ô

Na festa do beira-mar, ê

Beira-mar

Dodô cantou pra Nanã na ribeira, ô, ô

Vovó foi lá perfumar a ladeira, ô, ô

Eu quero ver mô jogar capoeira, ô, ô

Na festa do beira-mar, ê

Beira-mar

Dodô cantou pra Nanã na ribeira, ô, ô

Vovó foi lá perfumar a ladeira, ô, ô

Eu quero ver mô jogar capoeira, ô, ô

Na festa do beira-mar

 

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AMOR DE MATAR - PAULINHO BOCA DE CANTOR

AMOR DE MATAR - PAULINHO BOCA DE CANTOR

(Jorge Portugal)

Todos Os Sambas - 1996

 

Ô do lado de lá do desejo de cá lá um beijo que eu quero provar

Dessa coisa que ver eu não vejo, mas dá um molejo de arrepiar

Ô do lado de lá do desejo de cá lá um beijo que eu quero provar

Dessa coisa que ver eu não vejo, mas dá um molejo de arrepiar

É um frenesi sem freio

É um amor de matar

É um samba balanceio

Som que semeio sem meio de errar

É um a um meio a meio

É um, pra lá e pra cá

É um amor sem rodeio

Na roda do meio no meio do mar

Yê, yê Odoyá

Yê, yê, á

Yê, yê Odoyá

Yê, yê, á

Ô do lado de lá do desejo de cá lá um beijo que eu quero provar

Dessa coisa que ver eu não vejo, mas dá um molejo de arrepiar

Ô do lado de lá do desejo de cá lá um beijo que eu quero provar

Dessa coisa que ver eu não vejo, mas dá um molejo de arrepiar

É um frenesi sem freio

É um amor de matar

É um samba balanceio

Som que semeio sem meio de errar

É um a um meio a meio

É um, pra lá e pra cá

É um amor sem rodeio

Na roda do meio no meio do mar

Yê, yê Odoyá

Yê, yê, á

Yê, yê Odoyá

Yê, yê, á

Yê, yê Odoyá

Yê, yê, á

Yê, yê Odoyá

Yê, yê, á

Tava na beira do rio

Quando a polícia chegou

Vamos parar com esse samba

Que o delegado mandou

Vamos parar com esse samba

Que o delegado mandou

Tava na beira do rio

Quando a polícia chegou

Vamos parar com esse samba

Que o delegado mandou

Vamos parar com esse samba

Que o delegado mandou

 

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AMARALINA - ANJOS DO INFERNO

AMARALINA - ANJOS DO INFERNO

(Oldemar Magalhães / Alberto Costa)

Victor - 1951

 

Quem foi à Bahia

E não conheceu Amaralina

Não sabe que lindo sonho perdeu, menina

Se não viu os pescadores darem presente a Mãe D'Água

Vai ter sua vida carregadinha de mágoa

Quem foi à Bahia

E não conheceu Amaralina

Não sabe que lindo sonho perdeu, menina

Se não viu os pescadores darem presente a Mãe D'Água

Vai ter sua vida carregadinha de mágoa

Não ouviu as morenas dizerem como é bom sonhar

À sombra desses coqueiros vendo jangadas ao mar

E de noite a lua cheia, prateando tudo, tudo

E as morenas exibindo suas tranças de veludo

Quem foi à Bahia

E não conheceu Amaralina

Não sabe que lindo sonho perdeu, menina

Se não viu os pescadores darem presente a Mãe D'Água

Vai ter sua vida carregadinha de mágoa

Não ouviu as morenas dizerem como é bom sonhar

À sombra desses coqueiros vendo jangadas ao mar

E de noite a lua cheia, prateando tudo, tudo

E as morenas exibindo suas tranças de veludo

Mas quem foi à Bahia

E não conheceu Amaralina

Não sabe que lindo sonho perdeu, menina

Se não viu os pescadores darem presente a Mãe D'Água

Vai ter sua vida carregadinha de mágoa

Carregadinha de mágoa

Carregadinha de mágoa

Carregadinha de mágoa

 

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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

AMALÁ DE XANGÔ - JOÃO DA BAIANA E SEU TERREIRO

AMALÁ DE XANGÔ - JOÃO DA BAIANA E SEU TERREIRO

(João da Baiana)

Disco Odeon 1955

 

Caboque Ioquê,

Caboque lê eci

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

Oberi, meu obé que tu levou

Oberi, meu obé que tu levou

Foi Xogum, foi Xogum que apanhô

Pra matar ticó, cocorocô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

E cadê o aticó que tu matô?

E cadê meu garapa de ebô?

Vai no mato apanhá mais quimbombô

Vou fazer um Amalá, bom pra Xangô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

Você vai lá no mato Biguiné

Você vai lá no mato Biguiné

Olho o toco, nunca me levanto o pé

Olho o toco, nunca me levanto o pé

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

Oberi, meu obé que tu levou

Oberi, meu obé que tu levou

Foi Xogum, foi Xogum que apanhô

Pra matar ticó, cocorocô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

E cadê o aticó que tu matô?

E cadê meu garapa de ebô?

Vai no mato apanhá mais quimbombô

Vou fazer um Amalá, bom pra Xangô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

Você vai lá no mato Biguiné

Você vai lá no mato Biguiné

Olho o toco, nunca me levanto o pé

Olho o toco, nunca me levanto o pé

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

Oberi, meu obé que tu levou

Oberi, meu obé que tu levou

Foi Xogum, foi Xogum que apanhô

Pra matar ticó, cocorocô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

E cadê o aticó que tu matô?

E cadê meu garapa de ebô?

Vai no mato apanhá mais quimbombô

Vou fazer um Amalá, bom pra Xangô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Vamos lá na pedreira ver vovô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

Aqui fala o terreiro de Agansô

Ebomina, mina ebô

 

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(Obs.: esta letra pode conter alguns erros)

ALUANDÊ - GEORGETTE

ALUANDÊ - GEORGETTE

(Raquel da Bahia)

A Moça do Mar - 1975

 

Mistério e lenda tão antiga

Traz Iara nas águas do mar

Auê, auê, auê

Aruá minha mãe Orixá

Aluandê

Mistério e lenda tão antiga

Traz Iara nas águas do mar

Auê, auê, auê

Aruá minha mãe Orixá

Com seu cavalo branco vi Ogum

O rei dos feiticeiros

Iansã Obaluaê

Povo de Aruanda Aluandê

Iansã Obaluaê

Povo de Aruanda Aluandê

E olha o patuá que eu trouxe da Bahia

Figa de guiné da tia Maria

Arerê é madrugada

Ela vai descer na encruzilhada

Arerê é madrugada

Ela vai descer na encruzilhada

Aluandê

Mistério e lenda tão antiga

Traz Iara nas águas do mar

Auê, auê, auê

Aruá minha mãe Orixá

Aluandê

Mistério e lenda tão antiga

Traz Iara nas águas do mar

Auê, auê, auê

Aruá minha mãe Orixá

Com seu cavalo branco vi Ogum

O rei dos feiticeiros

Iansã Obaluaê

Povo de Aruanda Aluandê

Iansã Obaluaê

Povo de Aruanda Aluandê

Olha o patuá que eu trouxe da Bahia

Figa de guiné da tia Maria

Arerê é madrugada

Ela vai descer na encruzilhada

Arerê é madrugada

Ela vai descer na encruzilhada

Arerê é madrugada

Ela vai descer na encruzilhada

Arerê é madrugada

Ela vai descer na encruzilhada

Arerê é madrugada

Ela vai descer na encruzilhada

 

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

ALDEIA DE OKARIMÉ - NEGUINHO DA BEIJA-FLOR

ALDEIA DE OKARIMÉ - NEGUINHO DA BEIJA-FLOR

(Aloysio / César Veneno / Naval)

A Voz da Massa - 1986

 

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

Canta negro da aldeia

Muita fé, amor, esperança

Tem batuque a noite inteira

E todos entram na dança

Oferendas e magia

Rei dos reis, Obatalá

E também feitiçaria

Para o mal se afastar

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

Odopiô Olorum

Por conservar minha vida

Qui zambi tiberolé

A felicidade sentida

Na aldeia de okarimbé

Que é lugar pra negro viver

Na aldeia de okarimbé

Que é lugar pra negro viver

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

Canta negro da aldeia

Muita fé, amor, esperança

Tem batuque a noite inteira

E todos entram na dança

Oferendas e magia

Rei dos reis, Obatalá

E também feitiçaria

Para o mal se afastar

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

A Inaê, Inaê, Inaê, a Inaê ná

 

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AFOXÉ PRA LOGUM - CLARA NUNES

AFOXÉ PRA LOGUM - CLARA NUNES

(Nei Lopes)

Nação - 1982

 

Menino caçador

Flecha no mato bravio

Menino pescador

Pedra no fundo do rio

Coroa reluzente

Todo ouro sobre azul

Menino onipotente

Meio Oxóssi, meio Oxum

Menino caçador

Flecha no mato bravio

Menino pescador

Pedra no fundo do rio

Coroa reluzente

Todo ouro sobre azul

Menino onipotente

Meio Oxóssi, meio Oxum

Eh, quem é que ele é?

Ah, onde é que ele está?

Axé, menino axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Axé, menino, axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Menino, meu amor

Minha mãe, meu pai, meu filho

Toma teu axoxô

Teu onjé de coco e milho

Me dá do teu axé

Que eu te dou teu mulucum

Menino, doce mel

Meio Oxóssi, meio Oxum

Eh, quem é que ele é?

Ah, onde é que ele está?

Axé, menino axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Axé, menino, axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Menino caçador

Flecha no mato bravio

Menino pescador

Pedra no fundo do rio

Coroa reluzente

Todo ouro sobre azul

Menino onipotente

Meio Oxóssi, meio Oxum

Eh, quem é que ele é?

Ah, onde é que ele está?

Axé, menino axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Axé, menino, axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Axé, menino axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Axé, menino, axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Axé, menino axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

Axé, menino, axé

Fara Logun, Fara Logun, Fá

 

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

ACREDITO SIM - NORIEL VILELA

ACREDITO SIM - NORIEL VILELA

(Avarése / Edenal Rodrigues)

Eis o Ôme - 1968

 

Eu acredito sim

Não falem mal da umbanda perto de mim

Eu acredito sim

Não falem mal da umbanda perto de mim

Estive mal de vida, um caboclo me ajudou

Quando eu estive doente, Preto Velho me curou

Eu cheguei no terreiro a meia-noite o galo cantou

Só com três palavras todo mal que eu tinha o vento levou

Levou, levou, levou

Agradeço a umbanda

A umbanda me salvou

Levou, levou, levou

Agradeço a umbanda

A umbanda me salvou

Eu acredito sim

Não falem mal da umbanda perto de mim

Eu acredito sim

Não falem mal da umbanda perto de mim

Tava desempregado, sem dinheiro pra comer

Eu não tinha saúde nem remédio pra beber

Hoje tenho emprego, dinheiro, saúde, feliz eu estou

Só com três palavras todo o mal que eu tinha o vento levou

Levou, levou, levou

Agradeço a umbanda

A umbanda me salvou

Levou, levou, levou

Agradeço a umbanda

A umbanda me salvou

Eu acredito sim

Não falem mal da umbanda perto de mim

Tava desempregado, sem dinheiro pra comer

Eu não tinha saúde nem remédio pra beber

Hoje tenho emprego, dinheiro, saúde, feliz eu estou

Só com três palavras todo o mal que eu tinha o vento levou

Levou, levou, levou

Agradeço a umbanda

A umbanda me salvou

Levou, levou, levou

Agradeço a umbanda

A umbanda me salvou

Levou, levou, levou

Agradeço a umbanda

A umbanda me salvou

 

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ACONTECE QUE EU SOU BAIANO - ANJOS DO INFERNO

ACONTECE QUE EU SOU BAIANO - ANJOS DO INFERNO

(Dorival Caymmi)

 

Acontece que eu sou baiano

Acontece que ela não é

Acontece que eu sou baiano

Acontece que ela não é

Tem um requebrado pro lado

Minha Nossa Senhora

Meu senhor São José

Tem um requebrado pro lado

Minha Nossa Senhora

E ninguém sabe o que é

Há tanta mulher no mundo

Só não casa quem não quer

Porque é que eu vim de longe

Pra gostar dessa mulher?

Porque é que eu vim de longe

Pra gostar dessa mulher?

Essa que tem

Essa que tem

Um requebrado

Um requebrado pro lado

Que requebrado que é?

Essa que tem um requebrado pro lado

Minha Nossa Senhora

Ninguém sabe o que é

E acontece que eu sou baiano

Eu sou baiano

E acontece que ela não é

Ela não é baiana

Mas acontece que eu sou baiano

Eu sou baiano

Mas acontece que ela não é

Tem um requebrado pro lado

Minha Nossa Senhora

Meu senhor São José

Tem um requebrado pro lado

Minha Nossa Senhora

E ninguém sabe o que é

Já plantei na minha porta

Um pezinho de guiné

Já chamei um pai de santo

Pra rezar essa mulher

Já chamei um pai de santo

Pra rezar essa mulher

Essa que tem

Essa que tem

Um requebrado

Um requebrado pro lado

Que requebrado que é?

Essa que tem um requebrado pro lado

Minha Nossa Senhora

Ninguém sabe o que é

Já plantei na minha porta

Um pezinho de guiné

Já chamei um pai de santo

Pra rezar essa mulher

Já chamei um pai de santo

Pra rezar essa mulher

Essa que tem

Essa que tem

Um requebrado

Um requebrado pro lado

Que requebrado que é?

Essa que tem um requebrado pro lado

Minha Nossa Senhora

Ninguém sabe o que é

E ninguém sabe, e ninguém sabe, e ninguém sabe, e ninguém sabe, e ninguém sabe, e ninguém sabe, e ninguém sabe o que é

 

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

ACOCHA MALUNGO - NORIEL VILELA

ACOCHA MALUNGO - NORIEL VILELA

(Sidney Martins)

Eis o Ôme - 1968

 

Ororum dá ah haha ah haha

Ororum dá ah haha ah haha

Ororum dá ah haha ah haha

Ororum dá

Acocha malungo baticum gererê

Acocha malungo baticum gererê

Acocha malungo baticum gererê

Que saudade dos terreiros

Onde eu ia assistir pai Timbó trabalhar

Trabalhar

Era lindo ouvir negros cantando

Cantigas de umbanda e ver pai Timbó, saravá

Saravá

Isquidum borogundá

Saravá

Isquidum borogundá

Saravá

Acocha malungo baticum gererê

Acocha malungo baticum gererê

Acocha malungo baticum gererê

Eu nasci lá em Luanda

Terra de Preto Velho Timbó

Saravá

Reinado de chefe de umbanda

Sou seu filho e sua proteção

Não me deixa tão só

Tão só

Isquidum borogundá

Tão só

Isquidum borogundá

Tão só

Acocha malungo baticum gererê

Acocha malungo baticum gererê

Acocha malungo baticum gererê

Que saudade dos terreiros

Onde eu ia assistir pai Timbó trabalhar

Trabalhar

Era lindo ouvir negros cantando

Cantigas de umbanda e ver pai timbó, saravá

Saravá

Insuidum borogundá

Saravá

Isquidum borogundá

Saravá

Isquidum borogundá

Saravá

Isquidum borogundá

Saravá

Isquidum borogundá

Saravá

 

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ABRACEI O MAR - VEVÉ CALAZANS

ABRACEI O MAR - VEVÉ CALAZANS

(Vevé Calazans / Gerônimo)

(Vevé Calazans, Nova República - 1986

 

Abracei o mar na lua cheia, abracei

Abracei o mar

Abracei o mar na lua cheia, abracei

Abracei o mar

Escolhi o melhor dos pensamentos, pensei

Abracei o mar

Tem festa no céu é lua cheia, sonhei

Abracei o mar

E na hora marcada dona Alvorada chegou para se banhar

Mas nada pediu

Cantou pro mar

Mas nada pediu

Conversou com o mar

Mas nada pediu

E o dia sorriu

Uma dúzia de rosas, cheiro de alfazema, presentes eu fui levar

Mas nada pedi

Joguei no mar

Mas nada pedi

Me molhei no mar

Mas nada pedi

Só agradeci

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

Mamado iyê iyê ô

Abracei o mar

Abracei o mar na lua cheia, abracei

Abracei o mar

Abracei o mar na lua cheia, abracei

Abracei o mar

Escolhi o melhor dos pensamentos, pensei

Abracei o mar

Tem festa no céu é lua cheia, sonhei

Abracei o mar

E na hora marcada dona Alvorada chegou para se banhar

Mas nada pediu

Cantou pro mar

Mas nada pediu

Conversou com o mar

Mas nada pediu

E o dia sorriu

Uma dúzia de rosas, cheiro de alfazema, presentes eu fui levar

Mas nada pedi

Joguei no mar

Mas nada pedi

Me molhei no mar

Mas nada pedi

Só agradeci

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

Mamado iyê iyê ô

Orumilá, orumilayó, orumilayó

 

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A MOÇA DO MAR - GEORGETTE

A MOÇA DO MAR - GEORGETTE

(Raquel da Bahia)

Georgette - A Moça do Mar - 1977

 

Ih! Olha quem chegou

É a moça do mar

Olha quem chegou

É a moça do mar

Ih! Olha quem chegou

É a moça do mar

Olha quem chegou, ou, ou

É a moça do mar

Mas quem vem lá caminhando lento

É a moça do mar

Mas quem vem lá caminhando lento

É a moça do mar

Mas quem vem lá caminhando lento

É a moça do mar

Mas quem vem lá caminhando lento

É a moça do mar

E no horizonte a lua deita, pra espreguiçar

Diz que é tempo de festa e o vento assobia pra enfeitiçar

É a noite envolvida com a magia do cantar

Emprestando ao povo o sorriso aberto da moça do mar

Mas quem vem lá caminhando lento

É a moça do mar

Mas quem vem lá caminhando lento

É a moça do mar

Mas quem vem lá caminhando lento

É a moça do mar

Mas quem vem lá caminhando lento

É a moça do mar

No silêncio da noite, um pedaço de lua

A noite até clareou

Quando ouviu os passos da Deusa Bonita que agora chegou

É a reza do povo, o terreiro em festa

E a multidão a louvar

E no peito a mensagem, o feitiço da gira da moça do mar

Ih! Olha quem chegou

É a moça do mar

Olha quem chegou, ou, ou

É a moça do mar

Olha quem chegou

Saravá!

É a moça do mar

Olha quem chegou, ou, ou

É a moça do mar

Olha quem chegou

Quem chegou

É a moça do mar

Olha quem chegou

Pan, pan,

É a moça do mar

Olha quem chegou

É a moça do mar

 

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domingo, 19 de janeiro de 2025

A FONTE DE PAULUS V – JORGE BEN JOR

A FONTE DE PAULUS V – JORGE BEN JOR

(Jorge Ben Jor)

 

Aguam munificientia sua

In summim iani culum

Per ductam citra tiberim totios

Urges usui ano dominim

Naquela Praça Trelussa

Naquela Praça Romana

Onde a coruja dorme

E a águia vigia

A Fonte de Paulus V

Paulus V Pont Max

É lá que o arco-íris

Descansa e bebe água

Por lá passa a cavalaria

Cavalaria marinha

Conduzindo o machado

O machado de Oxóssi

Conduzindo o machado

O machado de Oxóssi

Eparrei, eparrei, eparrei!

É lá que a lua e o sol

Dão brilho nas estrelas

É lá que a lua e o sol

Traçam a rota dos cometas

É lá que a lua e o sol

Fizeram a aurora boreal

Boreal, boreal, boreal!

Humildemente contente

Como se fosse um príncipe

Bebi da água da fonte

Que sai da boca do leão

Bebi da água da fonte

Que sai da boca do dragão

Bebi da água da fonte

Que sai da boca do leão

Bebi da água da fonte

Que sai da boca do dragão

Humildemente contente

Como se fosse um príncipe

 

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sábado, 18 de janeiro de 2025

A ENCRUZILHADA - LINCOLN, JOÃO ROBERTO E KELLY

A ENCRUZILHADA - LINCOLN, JOÃO ROBERTO E KELLY

(Sônia Amaral / Bentana)

 

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

Uma dúzia de vela, marafu e dendê

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

E uma galinha preta eu vou dar pra você

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

Uma dúzia de vela, marafu e dendê

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

E uma galinha preta eu vou dar pra você

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

Uma dúzia de vela, marafu e dendê

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

E uma galinha preta eu vou dar pra você

Lê, lê, lê

Lê, lê, lê

O feitiço que você fez pra mim

Eu mando de volta pra você

Lê, lê, lê

Lê, lê, lê

O feitiço que você fez pra mim

Eu mando de volta pra você

Meu santo é forte, sou filho de Pai Xangô

E na minha Aruanda só tem paz e muito amor

Meu santo é forte, sou filho de Pai Xangô

E na minha Aruanda só tem paz e muito amor

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

Uma dúzia de velas, marafo e dendê

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

E uma galinha preta eu vou dar pra você

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

Uma dúzia de velas, marafo e dendê

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

E uma galinha preta eu vou dar pra você

Lê, lê, lê

Lê, lê, lê

O feitiço que você fez pra mim

Eu mando de volta pra você

Lê, lê, lê

Lê, lê, lê

O feitiço que você fez pra mim

Eu mando de volta pra você

Meu santo é forte, sou filho de Pai Xangô

E na minha Aruanda só tem paz e muito amor

Meu santo é forte, sou filho de Pai Xangô

E na minha Aruanda só tem paz e muito amor

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

Uma dúzia de vela, marafu e dendê

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

E uma galinha preta eu vou dar pra você

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

Uma dúzia de vela, marafu e dendê

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

E uma galinha preta eu vou dar pra você

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

Uma dúzia de vela, marafu e dendê

Eu vou botar seu nome na encruzilhada

E uma galinha preta eu vou dar pra você

 

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A BAIANA CHEGOU - J. B. CARVALHO

A BAIANA CHEGOU - J. B. CARVALHO

(J. B. Carvalho)

 

A baiana chegou da Bahia

Todo mundo comeu vatapá

A baiana chegou da Bahia

Todo mundo comeu vatapá

Com dendê e fubá

E acarajé

Comida de santo

Quem é que não quer?

Com dendê e fubá

E acarajé

Comida de santo

Quem é que não quer?

Pra fazer canjerê

Só a baiana que sabe fazer

Tem, tem pemba

Tem, tem dia

Eu seu conga

Tem, tem, tem

Tem também feitiço no olhar

Tem, tem pemba

Tem, tem dia

Eu seu conga

Tem, tem, tem

Tem também feitiço no olhar

A baiana chegou da Bahia

Todo mundo comeu vatapá

A baiana chegou da Bahia

Todo mundo comeu vatapá

Com dendê e fubá

E acarajé

Comida de santo

Quem é que não quer?

Com dendê e fubá

E acarajé

Comida de santo

Quem é que não quer?

Pra fazer canjerê

Só a baiana que sabe fazer

Tem, tem pemba

Tem, tem dia

Eu seu conga

Tem, tem, tem

Tem também feitiço no olhar

 

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A BAHIA TE ESPERA - GRUPO FUNDO DE QUINTAL

A BAHIA TE ESPERA - GRUPO FUNDO DE QUINTAL

(Herivelto Martins / Chianca de Garcia)

 

Ó Bahia da magia

Dos feitiços e da fé

Bahia que tem tanta igreja

E tem tanto candomblé

Para de buscar

Nossos saveiros já partiram para o mar

Iaiá Eufrásia

Na beira do Sobradão

Está formando

Seu candomblé

Velha Damásia da Ladeira do Mamão

Está preparando acarajé

Acarajé

Para de buscar

Nossos saveiros já partiram para o mar

Nossas morenas roupas novas vão botar

Se tu vieres irás

Provar o meu vatapá

Se tu vieres

Viverás nos meus braços

A festa de Iemanjá

Vem, vem, vem

Vem em busca da Bahia

Cidade da tentação

Onde o teu feitiço impera

Vem

E me trazes o teu coração

Vem

A Bahia te espera

Bahia, Bahia

Bahia, Bahia

Para de buscar

Nossos saveiros já partiram para o mar

Nossas morenas roupas novas vão botar

Se tu vieres irás

Provar o meu vatapá

Se tu vieres

Viverás nos meus braços

A festa de Iemanjá

Vem, vem, vem

Vem, vem, vem

Vem em busca da Bahia

Vem em busca da Bahia

Cidade da tentação

Tentação

Onde o teu feitiço impera

Vem

E me trazes o teu coração

Coração

Vem

Vem, vem, vem, vem

A Bahia te espera

Bahia, Bahia

Bahia, Bahia

Vem

Vem, vem, vem

Vem em busca da Bahia

Vem em busca da Bahia

Cidade da tentação

Tentação

Onde o teu feitiço impera

Vem

E me trazes o teu coração

Coração

Vem

Vem, vem, vem, vem

A Bahia te espera

Bahia, Bahia

Bahia, Bahia

 

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MARIA MOITA - THELMA SOARES

MARIA MOITA - THELMA SOARES

(Carlos Lyra / Vinícius de Moraes)

 

Nasci lá na Bahia

De mucama com feitor

Meu pai dormia em cama, minha mãe, no pisador

Meu pai só dizia assim: venha cá

Minha mãe dizia sim sem falar

Mulher que fala muito

Perde logo seu amor

Mulher que fala muito

Perde logo seu amor

Deus fez primeiro o homem

A mulher nasceu depois

E é por isso que a mulher trabalha sempre pelos dois

Homem acaba de chegar tá com fome

A mulher tem que olhar pelo homem

E é deitada em pé mulher tem é que trabalhar

E é deitada em pé mulher tem é que trabalhar

O rico acorda tarde

Já começa rezingar

O pobre acorda cedo já começa trabalhar

Vou pedir ao meu babalorixá

Pra fazer uma oração para Xangô

Para pôr pra trabalhar gente que nunca trabalhou

Para pôr pra trabalhar gente que nunca trabalhou

Para pôr pra trabalhar gente que nunca trabalhou

Para pôr pra trabalhar gente que nunca trabalhou

Para pôr pra trabalhar gente que nunca trabalhou

Para pôr pra trabalhar gente que nunca trabalhou

 

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FEITIÇO DA VILA - NOEL ROSA DE OLIVEIRA

FEITIÇO DA VILA - NOEL ROSA DE OLIVEIRA

De: Noel Rosa / Vadico (Osvaldo Gopgliano)

 

Quem nasce lá na Vila

Nem sequer vacila

Ao abraçar o samba

Que faz dançar os galhos

Do arvoredo e faz a lua

Nascer mais cedo

Lá em Vila Isabel

Quem é bacharel

Não tem medo de bamba

São Paulo dá café, Minas dá leite e a Vila Isabel dá samba

A Vila tem

Um feitiço sem farofa

Sem vela e sem vintém

Que nos faz bem

Tendo nome de princesa

Transformou o samba

Num feitiço decente que prende a gente

O sol na Vila é triste

Samba não assiste

Porque a gente implora:

Sol, pelo amor de Deus, não vem agora que as morenas vão logo embora

Eu sei por onde passo

Sei tudo o que faço

Paixão não me aniquila

Mas, tenho que dizer modéstia à parte, meus senhores,

Eu sou da Vila!

A Vila tem

Um feitiço sem farofa

Sem vela e sem vintém

Que nos faz bem

Tendo nome de princesa

Transformou o samba

Num feitiço decente que prende a gente

 

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

SENTENÇA – NICÉAS DRUMONT

SENTENÇA – NICÉAS DRUMONT

(Nicéas Drumont)

Nicéas Drumont - Peregrinação – 1979

 

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Usou e abusou dos meus direitos

Andava por aí contando marra

Rolou demais e caiu do cavalo

Vai ter que segurar a sua barra

É hora da sentença

E eu quero ver você pagar

Você fez cama de sírios

Aonde tem que se deitar

Meu ex-amor não tem perdão

Você não é mais criança pra brincar com o coração

Meu ex-amor não tem perdão

Você não é mais criança pra brincar com o coração

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

De lhe devagar

De lhe devagar!

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Tá chegando

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Usou e abusou dos meus direitos

Andava por aí contando marra

Rolou demais e caiu do cavalo

Vai ter que segurar a sua barra

É hora da sentença

E eu quero ver você pagar

Você fez cama de sírios

Aonde tem que se deitar

Meu ex-amor não tem perdão

Você não é mais criança pra brincar com o coração

Meu ex-amor não tem perdão

Você não é mais criança pra brincar com o coração

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

Tá chegando a hora!

De lhe devagar

De lhe devagar!

Todo o sofrimento

Todo o sofrimento!

Que você me fez passar

Tá chegando

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

Tá chegando a hora!

De lhe devagar

De lhe devagar!

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

 

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BISTURI – NICÉAS DRUMONT

BISTURI – NICÉAS DRUMONT

(Nicéas Drumont / Clayton)

Nicéas Drumont - Peregrinação - 1979

 

Que bom reencontrar você aqui

Bonita como sempre você foi

Eu já não conseguia me conter

Pra lhe rever

E essa paixão

Doía como espora de um corcel

Feria muito mais que um bisturi

Parece que você caiu do céu

Em gotas dentro do meu coração

E acabou

E acabou o que havia de mau

Porque só me faltava você

Nem faz mal se eu sofri, se eu chorei

O importante é viver novamente

Quem sou eu pra pensar em pedir

Seu amor de uma forma total

Insistente é o meu coração

E só sabe querer para sempre

Que bom reencontrar você aqui

Bonita como sempre você foi

Eu já não conseguia me conter

Pra lhe rever

E essa paixão

Doía como espora de um corcel

Feria muito mais que um bisturi

Parece que você caiu do céu

Em gotas dentro do meu coração

E acabou

Ô meu Deus do céu!

E acabou o que havia de mau

Mas acabou!

Porque só me faltava você

Só faltava você!

Nem faz mal se eu sofri, se eu chorei

Se eu sofri, se eu chorei!

O importante é viver novamente

Quem sou eu pra pensar em pedir

Seu amor de uma forma total

Insistente é o meu coração

Que só sabe querer para sempre

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá, lá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Laiá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá, lá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

 

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

VAMOS EMBORA – TRIO ABC

VAMOS EMBORA – TRIO ABC

(Colombo / Noca da Portela / Edir Gomes)

 Sargentelli e o Sambão – 1970

 

Este é o samba Chegança, moçada.

Frevo misturado com violada

É pra vocês irmãozinhos da Paraíba e do Ceará

Lá, lá, lá, lá, lá, lá....

Simbora vocês!

Laiá, lá, lá, laiá...

Vamos embora

Manhã de samba no terreiro

Um samba bem brasileiro

Seu moço quer escutar

Porque o samba faz parte da minha vida

Esta vida tão sofrida

Por isso eu quero sambar

E no samba estou com a melancolia

Transforma a tristeza em alegria

E vou por aí a cantar

Simbora vocês!

Laiá, lá, lá, laiá...

Vamos embora

Manhã de samba no terreiro

Um samba bem brasileiro

Seu moço quer escutar

Porque o samba faz parte da minha vida

Esta vida tão sofrida

Por isso eu quero sambar

E no samba estou com a melancolia

Transforma a tristeza em alegria

E vou por aí a cantar

Simbora vocês!

Laiá, lá, lá, laiá...

Outra vez pianinho!

Laiá, lá, lá, laiá...

 

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DANÇA DA KALENDA - MARKU RIBAS

DANÇA DA KALENDA - MARKU RIBAS

(Marku Ribas / Armando Pittigliani)

 

Agora digo

Que tá na hora

De dar o pira

De dar o fora

Agora digo

Que tá na hora

De dar o pira

Pra Pirapora

Vamos nós!

Agora digo

Que tá na hora

De dar o pira

De dar o fora

Agora digo

Que tá na hora

De dar o pira

Pra Pirapora

Ai, ai, ai

Pira, pira

Fora, fora, fora, fora

Pira, pira, pira, pira

Fora, fora

Vou

Dançar kalenda é bom

É gostoso, Anaí

Você também poderá dançar

Por ali

Dançar kalenda é bom

É gostoso, Aranaí

Você também poderá dançar

Por ali

Se na nascente do rio

Enchente tem

Suas águas invadindo além

Barrancos vem

Força-fúria, força da natureza

Que beleza que é

Força-fúria, força da natureza

Que beleza que é

Força-fúria, força da natureza

Que beleza que é

Pira, pira, pira, pira

Pora, pora, pora, pora

Pira, pira, pira, pira

Pora, pora

Ou!

Kalenda, iá, iá

Kalenda, ô, iô, iô

Faz esse mexe, mexe, mexe

Kalenda, iá, iá

Faz esse mexe, mexe, mexe

Ai, iô, iô

Kalenda, ô, iô, iô

Kalenda, iá, iá

Pira, pira, pira, pira

Ô, ô

Bota, cana, bota, cana, uh

Lê-ru-lum-lum-lum-lum

Lê-ru-lum-lum-lum-lum

Galente, tê

Galenta, vai, ia, ia

Galento, iô, iô

Bota, cana, bota, cana, uh

Olha o banho de cachoeira

Kalenda

Uh!

Kalenda, iá, iá

Uh!

Kalenda, ô, iô, iô

Pega pra lá, pega, passa pra cá

Pega pra lá, pega, passa pra cá

Uh!

Kalenda, ô, iô, iô

Kalenda, ô, iô, iô

 

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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

APROVEITA SEU ARISTEU – VIOLETA CAVALCANTI

APROVEITA SEU ARISTEU – VIOLETA CAVALCANTI

(Alvarenga, Paquito, Mabial)

 

Vizinha

Um favor vou lhe pedir

Darei uma festa hoje

Quer deixar o seu marido ir?

É que ele disse que tem receio de sair

Sem lhe avisar

E quando chega de volta

A senhora não deixa entrar

Vizinha

Um favor vou lhe pedir

Darei uma festa hoje

Quer deixar o seu marido ir

É que ele disse que tem receio de sair

Sem lhe avisar

E quando chega de volta

A senhora não deixa entrar

Vamos seu Aristeu

Brincar até uma hora

Não tenha medo que eu

Pedi à sua senhora

Aproveite a liberdade que ela lhe deu

Hoje está pra você, seu Aristeu

Hoje está pra você, seu Aristeu

E vamos, seu Aristeu

Brincar até uma hora

Não tenha medo que eu

Pedi à sua senhora

Aproveite a liberdade que ela lhe deu

Hoje está pra você, seu Aristeu

Hoje está pra você, seu Aristeu

Vizinha

Um favor vou lhe pedir

Darei uma festa hoje

Quer deixar o seu marido ir

É que ele disse que tem receio de sair

Sem lhe avisar

E quando chega de volta

A senhora não deixa entrar

 

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NEGA, O QUE QUERES DE MIM – GERALDO BABÃO

NEGA, O QUE QUERES DE MIM – GERALDO BABÃO

De: Antenor Santíssimo de Araújo (Antenor Gargalhada)

 

“Este samba é do Antenor Gargalhada, do Salgueiro”

“Do tempo do azul e branco, o famoso azul e branco do Salgueiro”

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Diz!

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

A nega esticou o cabelo, saiu toda prosa pra ir passear

Mas deu uma chuva de vento, o cabelo da nega voltou pro lugar

Veja o chiquê da minha nega

Não toma café sem leite

Não come pão sem manteiga

Oh! Nega

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Salgueiro deu um samba

Convidou toda a cidade

Veio gente da Mangueira

Só faltou da Piedade

Quem quiser pode falar

Que eu não estou me incomodando

O meu negócio é o pagode

Eu quero morrer sambando

Oh! Nega

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Dei um tapa num nego de fama que ele comeu lama pensando que era papa

Mas se eu não fosse ligeiro, eu confesso,

Quase que o nego me mata

Quando a patota é minha

Tem que ser de qualidade

Quando em casa não tem nada

E na casa da comadre

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

 

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