Resumo dos samba-rock

quarta-feira, 11 de junho de 2025

BAHIA MORENA - JOÃO NOGUEIRA

BAHIA MORENA - JOÃO NOGUEIRA

(João Nogueira / Edil Pacheco)

João Nogueira - 1986

 

Bahia

Quando o poeta falava eu já sentia

Que havia

Um doce encanto no ar, uma magia

Um dia

O senhor do Bonfim me chamou pra lhe ver

Bahia

Meu coração não sei por que

Anda apaixonado por você

Ê Bahia!

Bahia

Quando o poeta falava eu já sentia

Que havia

Um doce encanto no ar, uma magia

Um dia

O senhor do Bonfim me chamou pra lhe ver

Bahia

Meu coração não sei por que

Anda apaixonado por você

A morena me beijou, me abraçou

Me tirou pra dançar

Me deu a mão e fomos passear

Fui pedir licença a meu pai Oxalá

Cantei um afoxé para o meu povo dançar

Chupei seriguela, umbu, caju e cajá

Dei um cheiro nela, e como é bom Iaiá

Na sexta-feira eu fui à Conceição

Dancei um samba de roda batido na mão

De avião, caminhão

Ou mesmo pelo mar

Juro, meu amor, que sempre vou voltar

Bahia querida

Eu devo lhe dizer

Minha querida Bahia, a morena é você

Bahia querida

Eu devo lhe dizer

Minha querida Bahia, a morena é você

 

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BAHIA DO BATUQUEGÊ - CONJUNTO NOSSO SAMBA

BAHIA DO BATUQUEGÊ - CONJUNTO NOSSO SAMBA

(Dominguinho / Lino Roberto)

De Onde o Samba Vem - Vol. 3 - 1971

 

Bahia de todos os santos

Bahia do acarajé

Bahia tu és um encanto

Bahia do batuquegê

Bahia de todos os santos

Bahia do acarajé

Bahia tu és um encanto

Bahia do batuquegê  

Lá tem festa da Ribeira

Santo Amaro e Conceição

Tem Lapinha, Rio Vermelho

2 de Julho e São João

São Bartolomeu, Saúde, Nazaré e Amaralina

Tudo isso é encontrado no Presépio da Colina

Bahia de todos os santos

Bahia do acarajé

Bahia tu és um encanto

Bahia do batuquegê

Bahia de todos os santos

Bahia do acarajé

Bahia tu és um encanto

Bahia do batuquegê

Quero ver baculejar

Bate rum o que é que é

Bate rum é uma dança, na timba do candomblé

E os negros da Bahia, batucam na mão, batucam no pé

E os negros da Bahia, batucam na mão, batucam no pé

Bahia de todos os santos

Bahia do acarajé

Bahia tu és um encanto

Bahia do batuquegê

Bahia de todos os santos

Bahia do acarajé

Bahia tu és um encanto

Bahia do batuquegê  

Lá na festa da Ribeira

Tem batuque, tem bandeira

Tem baianas feiticeiras, mexendo com as cadeiras

Ao som do corrupie, quem quiser quem quiser vai ver

Ao som do corrupie, quem quiser quem quiser vai ver

Ao som do corrupie, quem quiser quem quiser vai ver

Ao som do corrupie, quem quiser quem quiser vai ver

Ao som do corrupie, quem quiser quem quiser vai ver

Ao som do corrupie, quem quiser quem quiser vai ver

 

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segunda-feira, 9 de junho de 2025

RIO DOS VICE REIS - G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO

RIO DOS VICE REIS - G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO

De: Decio Antonio Carlos (Mano Décio da Viola)

 

Rio de Janeiro

0bra prima

De rara beleza

Foste engalanado

Pela própria natureza

Rio dos vice reis

Dos chafarizes, das velhas congadas

Rio dos capoeiras

Cenário eletrizante das famosas cavalhadas

Quando badalavam os sinos

Anunciando a festa do divino

Era lindo o seu ritual

Admirado até na corte real

0 monumento dos arcos

Com todo seu esplendor

Rio das lindas paisagens

E das belas carruagens

Obras de grande valor

Diz aí!

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Com todo o seu esplendor

Rio, ó meu Rio de Janeiro

Será sempre o primeiro

Da história do mundo inteiro

Segura, gente!

Rio de Janeiro

0bra prima

De rara beleza

Foste engalanado

Pela própria natureza

Rio dos vice reis

Dos chafarizes, das velhas congadas

Rio dos capoeiras

Cenário eletrizante das famosas cavalhadas

Quando badalavam os sinos

Anunciando a festa do divino

Era lindo o seu ritual

Admirado até na corte real

0 monumento dos arcos

Com todo seu esplendor

Rio das lindas paisagens

E das belas carruagens

Obras de grande valor

Vamos lá, gente!

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Com todo o seu esplendor

Rio, ó meu Rio de Janeiro

Será sempre o primeiro

Da história do mundo inteiro

Diz aí!

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Com todo o seu esplendor

Rio, ó meu Rio de Janeiro

Será sempre o primeiro

Da história do mundo inteiro

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Com todo o seu esplendor

Rio, ó meu Rio de Janeiro

Será sempre o primeiro

Da história do mundo inteiro

 

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sábado, 7 de junho de 2025

EU NÃO SOU O QUE VOCÊ ESTA PENSANDO – PAULO SÉRGIO

EU NÃO SOU O QUE VOCÊ ESTA PENSANDO – PAULO SÉRGIO

(Paulo Sérgio / Maurileno)

 

Nunca mais vou ficar esperando

A lição você vai aprender

Tudo fiz, mas já não posso

E nem quero repetir

Pra mim você não vai mais existir, não, não

Eu não sou o que você está pensando

Muito embora sinta pena de você

Quero ver você chorar

Quero ver você sofrer

Só assim você vai me compreender

Nunca mais vou ficar esperando

A lição você vai aprender

Tudo fiz, mas já não posso

E nem quero repetir

Pra mim você não vai mais existir, não, não

Eu não sou o que você está pensando

Muito embora sinta pena de você

Quero ver você chorar

Quero ver você sofrer

Só assim você vai me compreender

 

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DEIXA ISTO PRA LÁ – JAIR RODRIGUES

DEIXA ISTO PRA LÁ – JAIR RODRIGUES

(Alberto Paz / Edson Menezes)

 

Deixa que digam que pensem que falem

Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é que tem

Eu não estou fazendo nada, você também

Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém

Deixa que digam que pensem que falem

Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é que tem

Eu não estou fazendo nada, você também

Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém

Vai, vai por mim

Balanço de amor é assim

Mãozinha com mãozinha pra lá

Beijinhos e beijinhos pra cá

Vem balançar

Amor é o balanceio, meu bem

Só vai no meu balanço quem tem

Carinho para dar

Deixa que digam que pensem que falem

Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é que tem

Eu não estou fazendo nada, você também

Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém

Deixa que digam que pensem que falem

Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é que tem

Eu não estou fazendo nada, você também

Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém

Vai, vai por mim

Balanço de amor é assim

Mãozinha com mãozinha pra lá

Beijinhos e beijinhos pra cá

Vem, vem

Vem balançar

Amor é o balanceio, meu bem

Só vai no meu balanço quem tem

Carinho para dar

Deixa que digam que pensem que falem

Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é que tem

Eu não estou fazendo nada, você também

Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém, hein?!

Deixa que digam que pensem que falem

Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é que tem

Eu não estou fazendo nada, você também

Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém

Deixa que digam que pensem que falem

 

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SUPERBACANA - CAETANO VELOSO

SUPERBACANA - CAETANO VELOSO

(Caetano Veloso)

 

Toda essa gente se engana

Então finge que não vê que eu nasci pra ser o superbacana

Eu nasci pra ser o superbacana

Superbacana

Superbacana

Superbacana

Super-homem, superflit, super vinc, Superhist, superbacana

Estilhaços sobre Copacabana

O mundo em Copacabana

Tudo em Copacabana

Copacabana

O mundo explode longe, muito longe, o sol responde, o tempo esconde, o vento espalha e as migalhas caem todas sobre

Copacabana

Me engana

Esconde o super-amendoim

Q espinafre e o biotônico

Pro comando do avião supersônico

Do parque eletrônico

Do poder atômico

Do avanço econômico

A moeda número 1 do Tio Patinhas não é minha

Num batalhão de cowboys

Barra a entrada da legião de super-heróis

E o superbacana

Vou sonhando até explodir colorido

No sol dos cinco sentidos

Nada no bolso ou nas mãos

Um instante, maestro

Super-homem, superflit, super vinc, Superhist, super viva, super shell, superquentão

Super-homem, superflit, super vinc, Superhist...

 

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DICIONÁRIO DA GÍRIA - DORA LOPES

DICIONÁRIO DA GÍRIA - DORA LOPES

(Dora Lopes / Cesar Cruz)

 

B com A faz ba

B com É faz be

B com I faz bi

O Dicionário da Gíria

É bossa nova, eu vou contar sem pose

Você já pode comprar

É o meu Long-Pray de Doze

A Cartilha do malandro

É a minha contracapa

Você que é society da língua do povo

Tem que ser meu chapa

Tem que morar no assunto

Tem que ter vivacidade

Porque o papo Iá no morro é um papo diferente da cidade

Esta gíria p'ra você society

É uma escola, você tem que dá bola o Bahia do estilo

Tá de fraque e de cartola

B com A faz ba

B com É faz be

B com I faz bi

O Dicionário da Gíria

É bossa nova, eu vou contar sem pose

Você já pode comprar

É, é o meu Long-Pray de Doze

A Cartilha do malandro

É a minha contracapa

Você que é society da língua do povo

Tem que ser meu chapa

Tem, tem que morar no assunto

Tem, tem que ter vivacidade

Porque o papo Iá no morro é um papo diferente da cidade

Esta gíria p'ra você society

É uma escola, você tem que dá bola o maestro vestiu

Está de fraque e de cartola

B com A faz ba

B com É faz be

B com I faz bi

O Dicionário da Gíria

B com A faz ba

B com É faz be

B com I faz bi

O Dicionário da Gíria

É bossa nova, eu vou contar sem pose

Você já pode comprar

É o meu Long-Pray de Doze

Mas a Cartilha do malandro é

É a minha contracapa

Você que é society da língua do povo

Tem que ser meu chapa

Tem que morar no assunto

Tem que ter vivacidade

Porque o papo Iá no morro é um papo diferente da cidade

Esta gíria p'ra você society

É uma escola, você tem que dá bola o Bahia do estilo

Tá de fraque e de cartola

B com A faz ba

B com É faz be

B com I faz bi

O Dicionário da Gíria

Daeô

 

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terça-feira, 3 de junho de 2025

CAVALEIRO DE DEUS - MOREIRA DA SILVA

CAVALEIRO DE DEUS - MOREIRA DA SILVA

(Moreira da Silva)

 

Seu exemplo abalou o mundo

Da guerra voltou capitão

Converteu milhares num segundo

Com a lança matou o dragão

No dia vinte e três de abril

Do ano trezentos e três

Morreu por amor ao senhor

Aquele que é hoje o meu santo protetor

São Jorge

Cavaleiro de Deus

Com sua espada de ouro, meu pai

Protege os filhos seus

Meu Ogum rompe mato

São Jorge

Cavaleiro de Deus

Com sua espada de ouro, meu pai

Protege os filhos seus

São Jorge

Cavaleiro de Deus

Com sua espada de ouro, meu pai

Protege os filhos seus

Meu Ogum rompe mato

São Jorge

Cavaleiro de Deus

Com sua espada de ouro, meu pai

Protege os filhos seus

 

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QUEM HÁ DE DIZER - MOREIRA DA SILVA

QUEM HÁ DE DIZER - MOREIRA DA SILVA

(Moreira da Silva)

 

Quem há de dizer

De quem vocês estão vendo

Naquela mesa bebendo

É o meu querido amor

Reparem bem

Que toda vez que ela fala

Ilumina mais a sala

Do que a 1uz do refletor

O cabaré se inflama

Quando ela dança

E com a mesma esperança

Todos lhe põe o olhar

E o dono

Aqui no meu abandono

Espero louco de sono

O cabaré terminar

Rapaz leva essa mulher consigo

Disse-me uma vez um amigo

Quando nos viu conversar

Vocês se amam

E o amor deve ser sagrado

0 resto deixa de lado

Vai construir o seu lar

Palavra

Quase aceitei o conselho

O mundo esse grande espelho

Que me faz pensar assim

Ela nasceu

Com o destino da lua

Pra todos que andam na rua

Não vai viver só para mim

 

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

CAXINGUELÊ DAS CRIANÇAS – CLEMENTINA DE JESUS

CAXINGUELÊ DAS CRIANÇAS – CLEMENTINA DE JESUS

(José Ventura)

Clementina - 1979

 

Lá na mata tem cachorro do mato, Caxinguelê ô

Lá na mata tem cachorro do mato, Caxinguelê ô

Chamei minhas crianças para vir me defender

Chamei minhas crianças para vir me defender

Lá na mata tem cachorro do mato, Caxinguelê ô

Lá na mata tem cachorro do mato, Caxinguelê ô

Chamei minhas crianças para vir me defender

Chamei minhas crianças para vir me defender

Saruê lê lê

Saruê lá lá

Na fé das minhas crianças saravá pai Oxalá

Saruê lê lê

Saruê lá lá

Na fé das minhas crianças saravá pai Oxalá

Lá na mata tem cachorro do mato, Caxinguelê ô

Lá na mata tem cachorro do mato, Caxinguelê ô

Chamei minhas crianças para vir me defender

Chamei minhas crianças para vir me defender

Lá na mata tem cachorro do mato, Caxinguelê ô

Lá na mata tem cachorro do mato, Caxinguelê ô

Chamei minhas crianças para vir me defender

Chamei minhas crianças para vir me defender

Saruê lê lê

Saruê lá lá

Na fé das minhas crianças saravá pai Oxalá

Saruê lê lê

Saruê lá lá

Na fé das minhas crianças saravá pai Oxalá

Saruê lê lê

Saruê lá lá

Na fé das minhas crianças saravá pai Oxalá

Saruê lê lê

Saruê lá lá

Na fé das minhas crianças saravá pai Oxalá

Saruê lê lê

Saruê lá lá

Na fé das minhas crianças saravá pai Oxalá

 

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sábado, 10 de maio de 2025

CAXAMBU II - BETH CARVALHO

CAXAMBU II - BETH CARVALHO

(Bidubi do Tuiti / Jorge Neguinho / Elcio do Pagode / Zé Lobo)

Beth - 1986

 

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda, olha aí

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Na palma da mão até o dia clarear

Na palma da mão até o dia clarear

Os tambores estão batendo

Saravá, saravá, saravá

Os tambores estão batendo

Saravá, saravá, saravá

Jenipapo caiu de maduro

Sete juntas de boi sumiram

Jenipapo caiu de maduro

Sete juntas de boi sumiram

No clarão da noite eu vi, o vento soprou

No clarão da noite eu vi, o vento soprou

Lá se foi meu candeeiro

Foi o jongo quem mandou

Lá se foi meu candeeiro

Foi o jongo quem mandou

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda, olha aí

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Na palma da mão até o dia clarear

Na palma da mão até o dia clarear

Os tambores estão batendo

Saravá, saravá, saravá

Os tambores estão batendo

Saravá, saravá, saravá

A vovó sempre dizia

Meu filho traz “que incha” pra mim

A vovó sempre dizia

Meu filho traz “que incha” pra mim

Pra rodar a noite inteira

Hoje o jongo vai levantar poeira

Pra rodar a noite inteira

Hoje o jongo vai levantar poeira

Eu quebrei o pau na chácara da Tia Maria

Eu quebrei o pau na chácara da Tia Maria

Casca de pau chorava

Miolo de pau gemia

Casca de pau chorava

Miolo de pau gemia

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda, olha aí

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Na palma da mão até o dia clarear

Na palma da mão até o dia clarear

Os tambores estão batendo

Saravá, saravá, saravá

Os tambores estão batendo

Saravá, saravá, saravá

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda, olha aí

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda

Jongo é caxambu

Desengoma e vem pra roda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

Dançam velhos e meninos

Caxambu agora é moda

 

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sexta-feira, 2 de maio de 2025

PRESENTES DO MAR - LENY ANDRADE

PRESENTES DO MAR - LENY ANDRADE

(Gumercindo Vieira de Jesus)

1975

 

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Quero ver redemoinho no mar

Quando o presente arriar

Quero ver redemoinho no mar

Quando o presente arriar

Quero ver redemoinho no mar

Quando o presente arriar

Quero ver redemoinho no mar

Quando o presente arriar

Meu corpo está limpo

De tira-teima e abre caminho

Espada de Ogum e Corana

Guiné e são Gonçalinho

Cada qual com sua crença

Cada qual com sua fé

Vou arriar meu presente

Na enchente da maré

Vou arriar meu presente

Na enchente da maré

Onoreá

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Vestido branco eu vou

Com a paz no coração

Peço pra abrir meus caminhos

Conto com a sua proteção

Peço pra abrir meus caminhos

Conto com a sua proteção

Ó minha mãe!

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Saravá

A rainha do mar mamãe Iemanjá

Saravá

A rainha do mar

Presente vou levar

Onoreá

 

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quarta-feira, 30 de abril de 2025

CAXAMBU - ALMIR GUINÉTO

CAXAMBU - ALMIR GUINÉTO

(Jorge Neguinho)

Almir Guinéto - 1986

 

Olha vamos na dança do Caxambu

Saravá, jongo, saravá

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

Dona Celestina me dá água pra beber

Se você não me der água vou falar mal de você

Deu meia noite o galo já cantou

Na igreja bate o sino é na dança do jongo que eu vou

Deu meia noite o galo já cantou

Na igreja bate o sino é na dança do jongo que eu vou

Olha vamos na dança do Caxambu

Saravá, jongo, saravá

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

Carreiro novo que não sabe carrear

O carro tomba o boi fica no lugar

Carreiro novo que não sabe carrear

O carro tomba o boi fica no lugar

Olha vamos na dança do Caxambu

Saravá, jongo, saravá

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

Quem nunca viu vem ver

Caldeirão sem fundo ferver

Quem nunca viu vem ver

Caldeirão sem fundo ferver

Olha vamos na dança do Caxambu

Saravá, jongo, saravá

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

Dona Celestina me dá água pra beber

Se você não me der água vou falar mal de você

Deu meia noite o galo já cantou

Na igreja bate o sino é na dança do jongo que eu vou

Deu meia noite o galo já cantou

Na igreja bate o sino é na dança do jongo que eu vou

Olha vamos na dança do Caxambu

Saravá, jongo, saravá

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

Carreiro novo que não sabe carrear

O carro tomba o boi fica no lugar

Carreiro novo que não sabe carrear

O carro tomba o boi fica no lugar

Olha vamos na dança do Caxambu

Saravá, jongo, saravá

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

Engoma meu filho que eu quero ver

Você rodar até o amanhecer

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

O tambor tá batendo é pra valer

É na palma da mão que eu quero ver

Quem nunca viu vem ver

Caldeirão sem fundo ferver

Quem nunca viu vem ver

Caldeirão sem fundo ferver

 

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CAPOEIRA - J. B. DE CARVALHO

CAPOEIRA - J. B. DE CARVALHO

(Walter Tourinho / Guará / J. B. de Carvalho)

1961

 

Capoeira toma sentido

Capoeira toma sentido

Que eu vou lhe derrubar

Que eu vou lhe derrubar

Capoeira toma sentido

Capoeira toma sentido

Que eu vou lhe derrubar

Que eu vou lhe derrubar

Pois é de freguesia

E acabei com a valentia

Do malandro do lugar

Você veste calça branca

Mas vou lhe desenganar

Você veste calça branca

Mas vou lhe desenganar

Capoeira toma sentido

Capoeira toma sentido

Que eu vou lhe derrubar

Que eu vou lhe derrubar

Capoeira toma sentido

Capoeira toma sentido

Que eu vou lhe derrubar

Que eu vou lhe derrubar

Pois é de freguesia

E acabei com a valentia

Do malandro do lugar

Você veste calça branca

Mas vou lhe desenganar

Você veste calça branca

Mas vou lhe desenganar  

Eu sou filho de umbanda

Meu avô era pajé

Tenho sangue de guerreiro

Nem você não pode sequer

Vou dar um rabo-de-arraia

Pra você ver como é

Vou dar um rabo-de-arraia

Pra você ver como é

Capoeira toma sentido

Capoeira toma sentido

Que eu vou lhe derrubar

Que eu vou lhe derrubar

Capoeira toma sentido

Capoeira toma sentido

Que eu vou lhe derrubar

Que eu vou lhe derrubar

Capoeira toma sentido

Capoeira toma sentido

Que eu vou lhe derrubar

Que eu vou lhe derrubar

 

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segunda-feira, 28 de abril de 2025

SONHANDO ACORDADO - ATHAYDE DIAS

SONHANDO ACORDADO - ATHAYDE DIAS

(Bené Machado)

1970

 

Ser elegante é uma coisa que eu sempre desejei

Em ver meu nome na coluna social

E o colunista

Referindo-se à minha pessoa

"Embarca amanhã pra Lisboa o banqueiro Fulano de Tal"

Mas ser elegante é uma coisa que eu sempre desejei

Em ver meu nome na coluna social

E o colunista

Referindo-se à minha pessoa

"Embarca amanhã pra Lisboa o banqueiro Fulano de Tal"

Mas acontece

Que meu caso é viver de ilusão

Sonhar acordado num quarto fechado do meu barracão

O banco que eu tenho está no jardim e não guarda dinheiro

Por isso é que eu não posso ser elegante nem ir ao estrangeiro

É

Ser elegante é uma coisa que eu sempre desejei

Em ver meu nome na coluna social

E o colunista

Referindo-se à minha pessoa

"Embarca amanhã pra Lisboa o banqueiro Fulano de Tal"

Mas acontece

Que meu caso é viver de ilusão

Sonhar acordado num quarto fechado do meu barracão

O banco que eu tenho está no jardim e não guarda dinheiro

Por isso é que eu não posso ser elegante nem ir ao estrangeiro

 

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sábado, 26 de abril de 2025

CHAVE DE CADEIA - MOREIRA DA SILVA

CHAVE DE CADEIA - MOREIRA DA SILVA

(Moreira da Silva / Geraldo Gomes)

 

Vamos, não me faça desacato

Gosto das coisas claras, não vê que sou bom mulato

Vive me malhando

Não sou palhaço

Vou mandar tirar seu nome tatuado no meu braço

Aquele terno branco

Que eu dei duro pra fazer

Você botou no "prego" e a cautela foi vender

O relógio de ouro

Não estava perdido

Só agora descobri que também foi vendido

Pode "se abrir" da minha malandragem

Conte a todo mundo como eu fiquei

Está tirando a desforra

Da dezena de palhaços que eu marretei

Você

É uma chave de cadeia

Me faz a ceia pra depois propalar

Você sabia que eu era da orgia

Quem entra na chuva é pra se molhar

Pode "se abrir" da minha malandragem

Conte a todo mundo como eu fiquei

Está tirando a desforra

Da dezena de palhaços que eu marretei

Você, mulher,

É uma chave de cadeia

Me faz a ceia pra depois propalar

Você sabia que eu era da orgia

Quem entra na chuva é pra se molhar

Vão bora que aí vem chuva

Me dá um guarda-chuva, uma galocha...

 

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

TIRA OS ÓCULOS E RECOLHE O HOMEM - MOREIRA DA SILVA

TIRA OS ÓCULOS E RECOLHE O HOMEM - MOREIRA DA SILVA

(Jards Macalé / Moreira da Silva)

2006

 

Estava deitado no meu apartamento

Dormindo tranquilamente entregue aos braços de Morfeu

Quando chegou um fariseu 

Um só não

Eram uns dez ou vinte, espadaúdos, homens que nos davam a impressão

De terreno de dez de frente por vinte e quadro de fundos

Que foi dizendo levanta que está na hora

A hora é esta vamos logo, sem demora

Fiquei atônito e liguei pra o morengueira

Que estava hospedado naquele mesmo hotel

E fui dizendo, oh! Kid venha cá

O homem quer me conversar

Eu vou cumprir com o seu papel

É seu destino, está escrito lá no céu

A esta altura pobre do meu coração .

Lá embaixo me esperava

De porta aberta um camburão

E lá foi eu com meu irmão Moreira

Fomos cantando levando a brincadeira

E lá chegando já na delegacia

Fomos adentrando pensando estar tudo bem

Mas o delegado estava de mal humor

Senti na sua fala logo, logo aquele horror

Não entendendo não era bem isso que eu queria

Ao invés de uma quente, fui entrando numa fria

Quis apelar para o bom senso do delegado

Ele não atendeu, você vai ser é enquadrado

Mete logo, recolhe o homem

Feche o cadeado 

Incomunicabilidade com ele

Ficha e tira o retratinho

Dezoito por vinte e quatro

Data e bota e bota o número embaixo

Me recolheram e era um carafalso

Meu quartinho parecia um protótipo de um conjugado water close

Quelque chose

Apelei pelo Moreira

E as mães dos orixás

De frente veio Ogum

Com ele Oxóssi e Oxalá

Vieram os três pra me salvar

Não sou vidente, mas senti algo bem normal

Eram os meus protetores que já estavam juntos a mim

Lá pelas tantas abriram o cadeado

Fi levado para baixo

Já lá estava o advogado, que diz: 

Vamos embora que esse ar está empesteado

Vamos pegar a ecologia lá fora

Tudo verdinho, tudo bem 

Sai da carceragem, fui direto pro trabalho

Sustentar minha família

E comprar meu agasalho

Encontrei Moreira, toda turma me abraçou

E cantamos tudo aquilo

Que a história não contou

E tá contada a minha história que a maioria não viu

Fiz um minuto de silêncio

Todo o povo me aplaudiu

Modéstia à parte

Sou um homem inocente

Quero que esse delegado

Ha, ha, ha, ha, ha

 

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