Resumo dos samba-rock

terça-feira, 12 de agosto de 2025

TOCA NICANOR - OS ORIGINAIS DO SAMBA

TOCA NICANOR - OS ORIGINAIS DO SAMBA

(Waldomiro João de Oliveira)

 

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Deixe o rock pra Leonor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca samba, por favor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Deixe o rock pra Leonor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca samba, por favor

Quem paga o pato sou eu

Que faço música brasileira

E você no pé da orelha

Fala em língua estrangeira

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Eu não, eu não

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Deixe o rock pra Leonor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca samba, por favor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Deixe o rock pra Leonor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca samba, por favor

Desliga a sua antena que eu saio de cena

Minha glória é só na morte ou se estourar no norte

Foi bem melhor que eu fui lá no Pará

O amor eu fui buscar e trouxe o carimbó

Foi bem melhor que eu fui lá no Pará

O amor eu fui buscar e trouxe o carimbó

Toca o carimbó, toca o carimbó toca

Toca o carimbó, toca o carimbó toca

Quem paga o pato sou eu

Que faço música brasileira

E você no pé da orelha

Fala em língua estrangeira

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Eu não, eu não

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca o carimbó, toca o carimbó toca

Toca o carimbó, toca o carimbó toca

 

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domingo, 10 de agosto de 2025

SETE PORTAS DA BAHIA - E.S. UNIÃO DE JACAREPAGUÁ - 1972

SETE PORTAS DA BAHIA - E.S. UNIÃO DE JACAREPAGUÁ - 1972

De: Waldemiro João da Rocha (Babaú da Mangueira)

 

Vejam que beleza

As ondas lavando a areia

Saveiros enfeitam o mar

Pescadores louvando a sereia

Desejam graça alcançar

Baianas lavando o Bonfim

Ferve o samba na ribeira

Tabuleiros com quindim

Samba de roda e capoeira

Tem de tudo misturado

Lá na rampa do mercado

Os atabaques trovejam

Saudando todo Orixá

No candomblé da terra do Pai Oxalá

Tem dendê no caruru e vatapá

Na muqueca do xaréu

Nas águas de mãe Yemanjá

Tem dendê no caruru e vatapá

Na moqueca do xaréu

Nas águas de mãe Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindererê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Vejam que beleza

As ondas lavando a areia

Saveiros enfeitam o mar

Pescadores louvando a sereia

Desejam graça alcançar

Baianas lavando o Bonfim

Ferve o samba na ribeira

Tabuleiros com quindim

Samba de roda e capoeira

Tem de tudo misturado

Lá na rampa do mercado

Os atabaques trovejam

Saudando todo Orixá

No candomblé da terra do Pai Oxalá

Tem dendê no caruru e vatapá

Na moqueca do xaréu

Nas águas de mãe Yemanjá

Tem dendê no caruru e vatapá

Na moqueca do xaréu

Nas águas de mãe Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Vejam que beleza

As ondas lavando a areia

Saveiros enfeitam o mar

Pescadores louvando a sereia

Desejam graça alcançar

Baianas lavando o Bonfim

Ferve o samba na ribeira

Tabuleiros com quindim

 

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CURUMBANDÊ - ELZA SOARES

CURUMBANDÊ - ELZA SOARES

(Waldomiro João de Oliveira)

 

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê é de origem africana

Quem me falou não se engana

Por isso vou invocar

Se vem de Kêto, de Angola ou Nagô

Ou de Congo meu sinhô

Hoje vou curumbandá

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

É chegou a hora do meu povo conhecer

O novo curumbandê

Dança que vai incrementar

Abriu as portas, pois chegaram as baianas

Umas negras africanas

Dançando pra ensinar

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê é de origem africana

Quem me falou não se engana

Por isso vou invocar

Se vem de Kêto, de Angola ou Nagô

Ou de Congo meu sinhô

Hoje vou curumbandá

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

 

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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

LIÇÃO DE VIDA - ELZA SOARES

LIÇÃO DE VIDA - ELZA SOARES

(Waldomiro João de Oliveira)

 

Eu não sei se bate boca

Discussão ou coisa assim

É o começo das coisas

Ou o princípio do fim

É melhor brigarmos juntos que te ver longe de mim

É melhor brigarmos juntos que te ver longe de mim      

Fala aí!

Eu não sei se bate boca

Discussão ou coisa assim

É o começo das coisas

Ou o princípio do fim

É melhor brigarmos juntos que te ver longe de mim

É melhor brigarmos juntos que te ver longe de mim

Quem entende não precisa

Ouvir muita explicação

Flor beijada pela brisa

Se inclina e parece pedir perdão

Eu sou como a pedra lisa

Das águas do ribeirão

A vida me bateu tanto

Que eu decorei a lição

A vida me bateu tanto

Que eu decorei a lição

Eu não sei se bate boca

Discussão ou coisa assim

É o começo das coisas

Ou o princípio do fim

É melhor brigarmos juntos que te ver longe de mim

É melhor brigarmos juntos que te ver longe de mim

Lagartixa sabe ao certo

Em que pau mete a cabeça

Tem quem corte mais por perto

Muito antes que o mal cresça

Eu já vi quem é esperto

Cochilar na ribanceira

Eu quero no meio certo

Como o cerne da madeira

Eu quero no meio certo

Como o cerne da madeira

Eu não sei se bate boca

Discussão ou coisa assim

É o começo das coisas

Ou o princípio do fim

É melhor brigarmos juntos que te ver longe de mim

É melhor brigarmos juntos que te ver longe de mim

Lagartixa sabe ao certo

Em que pau mete a cabeça

Tem quem corte mais por perto

Muito antes que o mal cresça

Eu já vi quem é esperto

Cochilar na ribanceira

Eu quero no meio certo

Como o cerne da madeira

Eu quero no meio certo

Como o cerne da madeira

Eu quero no meio certo

Como o cerne da madeira

Eu quero no meio certo

Como o cerne da madeira

Eu quero no meio certo

Como o cerne da madeira

Eu quero no meio certo

Como o cerne da madeira

 

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CIPRIANO - ELZA SOARES

CIPRIANO - ELZA SOARES

De: Sidney Eduardo da Conceição (Sidney da Conceição) / Romeo Nunes

 

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Cipriano me chamou

Pra me falar da Bahia

Cipriano me chamou

Pra me falar da Bahia

Desde o tempo da senzala

Há o mistério da magia

Desde o tempo da senzala

Há o mistério da magia

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

O pé da vida é tão grande

Que calça 94

Pro seu pé não tem sapato

Chama o Juca pechincheiro

Que faz sapato barato

Na baixa do sapateiro

Que faz sapato barato

Na baixa do sapateiro

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Cipriano me chamou

Pra me falar da Bahia

Cipriano me chamou

Pra me falar da Bahia

Desde o tempo da senzala

Há o mistério da magia

Desde o tempo da senzala

Há o mistério da magia

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

O pé da vida é tão grande

Que calça 94

Pro seu pé não tem sapato

Chama o Juca pechincheiro

Que faz sapato barato

Na baixa do sapateiro

Que faz sapato barato

Na baixa do sapateiro

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

Auê atotô auê

Benedito foi quem disse

Que na mandinga tem dendê

 

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

DEUS E VIOLA - ELZA SOARES

DEUS E VIOLA - ELZA SOARES

De: Edel Ferreira Lima (Dida) / Neoci Dias de Andrade

 

Armado

Armado de Deus e viola eu vou pela aí

Abrindo caminho a samba eu vou pela aí

Armado

Armado de Deus e viola eu vou pela aí

Abrindo caminho a samba eu vou pela aí

Espalho forças blindadas que saem de dentro do meu coração

E quando encontro tristezas eu não titubeio com meu violão

Olha, eu canto samba

Eu mando samba

Diz!

Eu canto samba

Eu mando samba

Se mando samba

Fica tudo uma beleza

Foge a melancolia

Cai por terra a tristeza

Minha viola não nega e Deus não me falta que armas melhores poderia ter

Pras lutas da vida estou bem equipado só posso vencer

Olha, eu canto samba

Eu mando samba

Diz!

Eu canto samba

Eu mando samba

Armado

Armado de Deus e viola eu vou pela aí

Abrindo caminho a samba eu vou pela aí

Armado

Armado de Deus e viola eu vou pela aí

Abrindo caminho a samba eu vou pela aí

Espalho forças blindadas que saem de dentro do meu coração

E quando encontro tristezas eu não titubeio com meu violão

Eu canto samba

Eu mando samba

Diz!

Eu canto samba

Eu mando samba

Se mando samba

Fica tudo uma beleza

Foge a melancolia

Cai por terra a tristeza

Minha viola não nega e Deus não me falta que armas melhores poderia ter

Pras lutas da vida estou bem equipado só posso vencer

Ó, eu canto samba

Eu mando samba

É assim!

Eu canto samba

Eu mando samba

Ih!

Eu canto samba

Eu mando samba

Eu canto samba

Eu mando samba

 

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RAINHA DOS SETE MARES - ELZA SOARES

RAINHA DOS SETE MARES - ELZA SOARES

(Avarése / Lino Roberto / Alfredo Silva)

 

Iemanjá

Esplendor da natureza

Ela é quem comanda o mar

Com sua graça e beleza

Iemanjá

Esplendor da natureza

Ela é quem comanda o mar

Com sua graça e beleza

Quem ouvir

Quem ouvir

Em noite de lua cheia

O canto de uma sereia

Vai com ela pro fundo do mar

Do mar, do mar

Conhecer sua morada de amor

E nunca mais voltar

Em submersa paisagem

Num festival de miragens

Vai minha escola desfilar

Sete mares navegando

Uma lenda exaltando

A sereia rainha do mar

É beira-mar, maré-alta, lua cheia

Espuma é prata na areia

A brisa é perfume no ar

Vou velejar

Penetrar num mundo estranho

Viajar dourado sonho

Ouvir sereia cantar

Iemanjá

Esplendor da natureza

Ela é quem comanda o mar

Com sua graça e beleza

Iemanjá

Esplendor da natureza

Ela é quem comanda o mar

Com sua graça e beleza

Quem ouvir

Quem ouvir

Em noite de lua cheia

O canto de uma sereia

Vai com ela pro fundo do mar

Do mar, do mar

Conhecer sua morada de amor

E nunca mais voltar

Em submersa paisagem

Num festival de miragens

Vai minha escola desfilar

Sete mares navegando

Uma lenda exaltando

A sereia rainha do mar

É beira-mar, maré-alta, lua cheia

Espuma é prata na areia

A brisa é perfume no ar

Vou velejar

Penetrar num mundo estranho

Viajar dourado sonho

Ouvir sereia cantar

Iemanjá

Esplendor da natureza

Ela é quem comanda o mar

Com sua graça e beleza

Iemanjá

Esplendor da natureza

Ela é quem comanda o mar

Com sua graça e beleza

Iemanjá

Esplendor da natureza

Ela é quem comanda o mar

Com sua graça e beleza

 

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

MOINHO DA BAHIA - FIRMINO DE ITAPOÃ

MOINHO DA BAHIA - FIRMINO DE ITAPOÃ

(Edson Menezes / Firmino de Itapoã)

 

O Moinho da Bahia queimou

Ô deixa queimá

Moinho da Bahia queimou

Ô deixa queimá

O Moinho da Bahia queimou

Ô deixa queimá

O Moinho da Bahia queimou

Ô deixa queimá

Segura!

Sai, sai, sai ô piaba

Saia da lagoa

Sai, sai, sai ô piaba

Saia da lagoa

Bota a mão na cabeça

Outra na cintura

Dá remelexo no corpo

Dá umbigada na outra

Que bole, bole

Se não bole não ganha

Que bole, bole

Já bolei, já ganhei

Que bole, bole

Se não bole não ganha

Que bole, bole

Já bolei, já ganhei

Dia oito de dezembro

Na festa da Conceição

Canto samba e bato palma

Com amor e devoção

Segura!

Paranauê

Paranauê Paraná

Paranauê Paraná

Paranauê Paraná

Paranauê

Paranauê Paraná

Oi paranauê Paraná

Paranauê Paraná

Paranauê

Paranauê Paraná

Adeus, adeus

Boa viagem

Eu vou-me embora

Boa viagem

Eu vou com Deus

Boa viagem

E Nossa Senhora

Boa viagem

Adeus, adeus

Boa viagem

Eu vou-me embora

Boa viagem

Eu vou com Deus

Boa viagem

E Nossa Senhora

Boa viagem

Lê lê lê lê lê lê lê lê lê lê pê pê pê pê pê pê pê pê pê pê pê pê

 

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sábado, 2 de agosto de 2025

ZAQUIA JORGE, ESTRELA DO SUBÚRBIO, VEDETE DE MADUREIRA - G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO

ZAQUIA JORGE, ESTRELA DO SUBÚRBIO, VEDETE DE MADUREIRA - G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO

De: Abimael Nascimento Alvarez (Avarése)

 

Baleiro, bala, grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim, ô

Baleiro, bala, grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Império apresenta

Império deu o toque de alvorada

Seu samba a estrela despertou

A cidade está toda enfeitada

Pra ver a vedete que voltou

Com seu viver de alegria

Fez tanta gente sonhar

Outra vez se abre o pano

Pra todo céu suburbano

Ver sua estrela brilhar

Outra vez se abre o pano

Pra todo céu suburbano

Ver sua estrela brilhar

Viagem, revista, aquarela

O passado é presente

E neste teatro-passarela

Ela resplandece novamente

Baleiro, bala, grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim, ô

Baleiro, bala, grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Império apresenta

Império deu o toque de alvorada

Seu samba a estrela despertou

A cidade está toda enfeitada

Pra ver a vedete que voltou

Com seu viver de alegria

Fez tanta gente sonhar

Outra vez se abre o pano

Pra todo céu suburbano

Ver sua estrela brilhar

Outra vez!

Outra vez se abre o pano

Pra todo céu suburbano

Ver sua estrela brilhar

Brilhar para a viagem!

Viagem, revista, aquarela

O passado é presente

E neste teatro-passarela

Ela resplandece novamente

Baleiro, bala, grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim, ô

Baleiro, bala, grita um menino assim

Da Central a Madureira é pregão até o fim

Império apresenta

Império deu o toque de alvorada

Seu samba a estrela despertou

A cidade está toda enfeitada

Pra ver a vedete que voltou

 

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terça-feira, 29 de julho de 2025

A VOZ DO MORRO - ZÉ KETI

 A VOZ DO MORRO - ZÉ KETI

De: José Flores de Jesus (Zé Keti)

 

Eu sou o samba

A voz do morro sou eu mesmo, sim senhor

Quero mostrar ao mundo que tenho valor

Eu sou o rei dos terreiros

Eu sou o samba

Sou natural daqui do Rio de Janeiro

Sou eu quem leva a alegria

Para milhões

De corações brasileiros

Mais um samba

Queremos samba

Quem está pedindo

É a voz do povo do país

Viva o samba

Vamos cantando

Essa melodia pro Brasil feliz

Eu sou o samba

A voz do morro sou eu mesmo, sim senhor

Quero mostrar ao mundo que tenho valor

Eu sou o rei dos terreiros

Eu sou o samba

Sou natural daqui do Rio de Janeiro

Sou eu quem leva a alegria

Para milhões

De corações brasileiros

Mais um samba

Queremos samba

Quem está pedindo

É a voz do povo do país

Viva o samba

Vamos cantando

Essa melodia pro Brasil feliz

 

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PALPITE INFELIZ - NOEL ROSA

PALPITE INFELIZ - NOEL ROSA

(Noel Rosa de Oliveira)

 

Quem é você que não sabe o que diz

Meu Deus do céu, que palpite infeliz

Salve Estácio, Salgueiro e Mangueira, Oswaldo Cruz e Matriz

Que sempre souberam muito bem

Que a Vila não quer abafar ninguém

Só quer mostrar que faz samba também

Fazer poemas lá na Vila é um brinquedo

Ao som do samba dança até o arvoredo

Eu já chamei você pra ver, você não viu porque não quis

Quem é você que não sabe o que diz

A Vila é uma cidade independente

Que tira samba, mas não quer tirar patente

Pra que ligar a quem não sabe aonde tem o seu nariz?

Quem é você que não sabe o que diz

Quem é você que não sabe o que diz

Meu Deus do céu, que palpite infeliz

Salve Estácio, Salgueiro e Mangueira, Oswaldo Cruz e Matriz

Que sempre souberam muito bem

Que a Vila não quer abafar ninguém

Só quer mostrar que faz samba também

 

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segunda-feira, 21 de julho de 2025

CANOA FURADA - ELZA SOARES

CANOA FURADA - ELZA SOARES

De: Adalgisa Nogueira (Cisa Nogueira)


Na sua canoa eu não vou embarcar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

Na sua canoa eu não vou embarcar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

Não me importo quando alguém

Vem querer botar defeito

No que digo, e no que faço

Faço e digo de direito

Faz melhor quem não se importa

Com a vida de ninguém

Cada um trate da sua

Que eu trato da minha, e faço isso bem

Cada um trate da sua

Que eu trato da minha, e faço isso bem

Na sua canoa

Na sua canoa eu não vou embarcar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

Na sua canoa

Na sua canoa eu não vou embarcar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

Nunca espere desta vida

Benefício sem lutar

O mundo não se fez num dia

Tenha paciência o dia vai chegar

Mas querer mudar no peito

Não dá jeito, pode crer

Na primeira você se arrebenta

Não vai ter nem tempo pra se arrepender

Na primeira você se arrebenta

Não vai ter nem tempo pra se arrepender

Na sua canoa

Na sua canoa eu não vou embarcar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

Na sua canoa

Na sua canoa eu não vou embarcar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

E só enfrenta o mar quem sabe

Os segredos do marejar

Puxa seu barco pro porto

Que nesse oceano não vai navegar

Puxa seu barco pro porto

Que nesse oceano não vai navegar

Na sua canoa

Na sua canoa eu não vou embarcar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

Na sua canoa eu não vou embarcar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar

Tem um furo no centro

Se eu piso aí dentro, eu vou naufragar


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quinta-feira, 17 de julho de 2025

LENDAS E MISTÉRIOS DA AMAZÔNIA - CHICO BUARQUE

LENDAS E MISTÉRIOS DA AMAZÔNIA - CHICO BUARQUE

Samba enredo da Portela

(Catoni / Jabolô / Valtenir)

 

Nesta avenida colorida

A Portela faz seu carnaval

Lendas e mistérios da Amazônia

Cantamos neste samba original

Dizem que os astros se amaram

E não puderam se casar

A lua apaixonada chorou tanto

Que do seu pranto nasceu o Rio Mar

A lua apaixonada chorou tanto

Que do seu pranto nasceu o Rio Mar

E dizem mais

Jaçanã

Bela como uma flor

Certa manhã viu-se proibido o seu amor

Pois um valente guerreiro

Por ela se apaixonou

Foi sacrificada pela ira do Pajé

E na Vitória Régia

Ela se transformou

Quando chegava a primavera

A estação das flores

Havia uma festa de amores

Era a tradição das Amazonas

Mulheres guerreiras

Aquele ambiente de alegria

Terminava ao raiar do dia

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci pererê

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci pererê

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

 

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ESCURECEU - ATHAYDE DIAS

ESCURECEU - ATHAYDE DIAS

(Edmundo Andrade / Talismã)

 

Escureceu

Com a chegada do escurinho fica tudo denegrido

Meus olhos, minha boca formam um certo colorido

Nem o diabo quer parecer-se comigo

Cruz credo, que perigo

Mas essa raça que é pura sem mistura que só dá nas minhas banda é bamba

Escurece o ambiente

Mas que perfeitamente clareia o ritmo do samba

Ai

Escureceu

Com a chegada do escurinho fica tudo denegrido

Meus olhos, minha boca formam um certo colorido

Nem o diabo quer parecer-se comigo

Cruz credo, que perigo

Mas essa raça que é pura sem mistura que só dá nas minhas banda é bamba

Escurece o ambiente

Mas que perfeitamente clareia o ritmo do samba

É

Vejo preto com branca

Vejo branco com preta

Vejo escuro legal

Que não se pode dizer "boca de trombeta"

Parampam

Isso não é despeito

Até já tenho orgulho desta minha cor

Eu encontrei uma lourinha bonitinha

Que disse assim pra mim

"Athayde, crioulo simpático, eu tenho verdadeira adoração por você, meu preto”

Digo, não acontece o seguinte minha santa você é loira eu sou de cor

Não podemos dar um desfile na praça de São Salvador

Aceitando até aí nada de ter a ver uma coisa com outra meu preto

Eu acho você muito bonitinho Athayde

Você tem uns lábios que é uma maravilha Athayde

Tenha compaixão de mim meu preto

Meu olhinhos de jabuticaba

Escureceu

Com a chegada do escurinho fica tudo denegrido

Meus olhos, minha boca formam um certo colorido

Nem o diabo quer parecer-se comigo

Cruz credo, que perigo

Mas essa raça que é pura sem mistura que só dá nas minhas banda é bamba

Escurece o ambiente

Mas que perfeitamente clareia o ritmo do samba

 

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ROJÃO DA CEGONHA - ATHAYDE DIAS

ROJÃO DA CEGONHA - ATHAYDE DIAS

(Edmundo Andrade / Talismã)

 

Já falei pra Cegonha se mancá

Tô cheio de fio, o que é que há?

Já falei pra Cegonha se mancá

Tô cheio de fio, o que é que há?

Eu padeço até tô parecendo

Com a famia do Zé lá do Areá

É tanto menino a cumê

Só o pobre coitado a trabaiá

É mesmo que dez ocó

Para um só ocó coçá

É um bando de mafagafo

Todos eles pra mafagafá

Já falei pra Cegonha se mancá

Tô cheio de fio, o que é que há?

Já falei pra Cegonha se mancá

Tô cheio de fio, o que é que há?

Eu não tenho menino no varejo

É um monte a fazer sua algazarra

A cegonha já bem que sabe disso

Mas, porém, o seu caso sempre é farra

Tanto a jarra arranha a aranha

Como a aranha arranha a jarra

Ou o pardo agarra a parda

Ou a parda o pardo agarra

Já falei pra Cegonha se mancá

Tô cheio de fio, o que é que há?

Já falei pra Cegonha se mancá

Tô cheio de fio, o que é que há?

Eu padeço até tô parecendo

Com a famia do Zé lá do Areá

É tanto menino a cumê

Só o pobre coitado a trabaiá

É mesmo que dez ocó

Para um só ocó coçá

É um bando de mafagafo

Todos eles pra mafagafá

Já falei pra Cegonha se mancá

Tô cheio de fio, o que é que há?

Já falei pra Cegonha se mancá

Tô cheio de fio, o que é que há?

Eu não tenho menino no varejo

É um monte a fazer sua algazarra

A cegonha já bem que sabe disso

Mas, porém, o seu caso sempre é farra

Tanto a jarra arranha a aranha

Como a aranha arranha a jarra

Ou o pardo agarra a parda

Ou a parda o pardo agarra

 

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terça-feira, 15 de julho de 2025

QUANDO O DIVÓRCIO CHEGAR - ATHAYDE DIAS

QUANDO O DIVÓRCIO CHEGAR - ATHAYDE DIAS

(Gordurinha)

 

Quando o divórcio chegar

A nossa situação vai melhorar

Quando o divórcio chegar

A nossa situação vai melhorar

Você pode se casar com Pedro

E eu que não sou bobo

Vou me casar com a Izabel

Ai, ai, ai, ai

Vai cair a sopa no mel

Cada qual para o seu lado

Passe bem e muito obrigado

Cada qual para o seu lado

Passe bem e muito obrigado

Casou, não prestou

Cai fora

Quando o divórcio chegar

Casou, não prestou

Cai fora

Vamos sair pra outra como jogo de bilhar

Casou, não prestou

Cai fora

Quando o divórcio chegar

Casou, não prestou

Cai fora

Vamos sair pra outra como jogo de bilhar

Quando o divórcio chegar

A nossa situação vai melhorar

Quando o divórcio chegar

A nossa situação vai melhorar

Você pode se casar com Pedro

E eu que não sou bobo

Vou me casar com a Izabel

Ai, ai, ai, ai

Vai cair a sopa no mel

Cada qual para o seu lado

Passe bem e muito obrigado

Cada qual para o seu lado

Passe bem e muito obrigado

Casou, não prestou

Cai fora

Quando o divórcio chegar

Casou, não prestou

Cai fora

Vamos sair pra outra como jogo de bilhar

Casou, não prestou

Cai fora

Quando o divórcio chegar

Casou, não prestou

Cai fora

Vamos sair pra outra como jogo de bilhar

Quando o divórcio chegar

A nossa situação vai melhorar

Quando o divórcio chegar

A nossa situação vai melhorar

Você pode se casar com Pedro

E eu que não sou bobo

Vou me casar com a Izabel

Ai, ai, ai, ai

Vai cair a sopa no mel

Cada qual para o seu lado

Passe bem e muito obrigado

Cada qual para o seu lado

Passe bem e muito obrigado

Casou, não prestou

Cai fora

Quando o divórcio chegar

Casou, não prestou

Cai fora

Vamos sair pra outra como jogo de bilhar

Casou, não prestou

Cai fora

Quando o divórcio chegar

Casou, não prestou

Cai fora

Vamos sair pra outra como jogo de bilhar

 

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LEMBRANÇAS DO RIO - ATHAYDE DIAS

LEMBRANÇAS DO RIO - ATHAYDE DIAS

(Jorge Mota Vieira)

 

Moderno Rio de Janeiro

Quantas lembranças você me traz

Da Galeria Cruzeiro

O ponto dos maiorais

Da gente simples do samba

Da gente bamba

E dos carnavais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

O caboclinho querido

Um cantor sentido

Nos corações

Orlando, o preferido

Cantor das multidões

O famoso Orestes Barbosa

Seus versos e prosas

Seus madrigais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

Rio do Café Nice

Se você visse, iria gostar

Artistas ali reunidos

Unidos para prosar

Da nossa Carmen Miranda

Que mandou ao mundo

O seu cartaz

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

Rio do samba de Donga

A primeira escola de Ismael

Do lirismo tão sadio

Nas mensagens de Noel

Rio, que viu Lamartine

Ary Barroso

E tantos mais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

Moderno Rio de Janeiro

Quantas lembranças você me traz

Da Galeria Cruzeiro

O ponto dos maiorais

Da gente simples do samba

Da gente bamba

E dos carnavais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

No tempo do Yolanda 500

No tempo do Liberty ovais

No tempo do Yolanda 500

É tempo que não voltam mais

 

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EMBRULHO MAL FEITO - ATHAYDE DIAS

EMBRULHO MAL FEITO - ATHAYDE DIAS

(Silvio Santos)

 

Não quero confusão, não quero brigas, não senhor

Se a mulher é sua apanhe e leva, por favor

Carregue esse peso que nos meus ombros está pesando

Esse embrulho mal feito

Está me atrapalhando

Não quero confusão, não quero brigas, não senhor

Se a mulher é sua apanhe e leva, por favor

Carregue esse peso que nos meus ombros está pesando

Esse embrulho mal feito

Está me atrapalhando

Pois honestamente, meu amigo, pode crer

O homem inocente

Morre sem saber porque

Sua mulher foi culpada

Procedendo assim tão mal

Mas entre nós não há nada

Leva seu material

Não, não, não quero confusão, não quero brigas, não senhor

Se a mulher é sua apanhe e leva, por favor

Carregue esse peso que nos meus ombros está pesando

Esse embrulho mal feito

Está me atrapalhando

Pois honestamente, meu amigo, pode crer

O homem inocente

Morre sem saber porque

Sua mulher foi culpada

Procedendo assim tão mal

Mas entre nós não há nada

Leva seu material

Mas entre nós não há nada

Leva seu material

Mas entre nós não há nada

Leva seu material

Mas entre nós não há nada

Leva seu material

Mas entre nós não há nada

Leva seu material

 

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domingo, 13 de julho de 2025

GALO PRETO - ATHAYDE DIAS

GALO PRETO - ATHAYDE DIAS

(Silvio Santos)

 

Ê... oi

Cheguei de Aluanda

Sou filho de Pemba

Irmão de Iemanjá

Ê...

Cheguei de Aluanda

Na linha de umbanda

Vou me modiá

Vou pra beira de mar trabaiá

Pra servá zirimão vou levá

Zi marafa e giz pra traçá

Sico zi Salomão

Galo preto cantou, chegou Tira teima, e a cabocla Jurema

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

Galo preto cantou, chegou Tira teima, e a cabocla Jurema

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

Ê... oi

Cheguei de Aluanda

Sou filho de Pemba

Irmão de Iemanjá

Ê...

Cheguei de Aluanda

Na linha de umbanda

Vou me modiá

Vou pra beira de mar trabaiá

Pra servá zirimão vou levá

Zi marafa e giz pra traçá

Sico zi Salomão

Galo preto cantou, chegou Tira teima, e a cabocla Jurema

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

Galo preto cantou, chegou Tira teima, e a cabocla Jurema

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

Ê... oi

Cheguei de Aluanda

Sou filho de Pemba

Irmão de Iemanjá

Ê...

Cheguei de Aluanda

Na linha de umbanda

Vou me modiá

Vou pra beira de mar trabaiá

Pra servá zirimão vou levá

Zi marafa e giz pra traçá

Sico zi Salomão

Galo preto cantou, chegou Tira teima, e a cabocla Jurema

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

Galo preto cantou, chegou Tira teima, e a cabocla Jurema

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

Ao cantar da Sereia ficou o despacho gravado na areia

 

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DONA FIFI - ATHAYDE DIAS

DONA FIFI - ATHAYDE DIAS

(Edmundo Andrade / Talismã)

 

Pois foi dona Fifi teria sido o meu fim

Se eu estivesse dormindo

Valha-me Deus eu nem quero pensar

Ela botou para ferver

Uma chaleira d'água

Exclusivamente para me queimar, ó,

Vá escutando só

O cinismo dessa criatura

Negou até seu diabólico plano

Quando viu que eu estava acordado

Fez um bilu-bilu

E disse Athayde você está enganado

Mas eu não sou siri

Siri é que morre escaldado

Domingo passado com o corpo cansado

Me deitei pra descansar

Ela veio com um machado de fio amolado

Para me degolar

Errou o golpe

Com o ruído eu despertei milagrosamente

Esta mulher

É o diabo em figura de gente

Morou, viu?!

Esta mulher

É o diabo em figura de gente

Pois foi dona Fifi teria sido o meu fim

Se eu estivesse dormindo

Valha-me Deus eu nem quero pensar

Ela botou para ferver

Uma chaleira d'água

Exclusivamente para me queimar, ó,

Vá escutando só

O cinismo dessa criatura

Negou até seu diabólico plano

Quando viu que eu estava acordado

Fez um bilu-bilu

E disse Athayde você está enganado

Mas eu não sou siri

Siri é que morre escaldado

Domingo passado com o corpo cansado

Me deitei pra descansar

Ela veio com um machado de fio amolado

Para me degolar

Errou o golpe

Com o ruído eu despertei milagrosamente

Esta mulher

É o diabo em figura de gente

Morou, sim!

Esta mulher

É o diabo em figura de gente

Vai, vai, vai

Esta mulher

É o diabo em figura de gente

Viu?!

Esta mulher

É o diabo em figura de gente

 

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BAIANO NÃO É PALHAÇO – ATHAYDE DIAS

BAIANO NÃO É PALHAÇO – ATHAYDE DIAS

(Gordurinha)

 

Sou filho da Bahia com muita alegria

Não interessa se o relógio já deu meio-dia

Sou filho da Bahia com muita alegria

Não interessa se o relógio já deu meio-dia

Não falo fino, nem ando me rebolando

Mas tem gente falando que eu não sou legal

Eu não faço ponto lá na Praça Tiradentes, mesmo assim tem muita gente que ainda fala mal

Não pinto as unhas, nem ando como vedete, estão pintando o sete isso é uma ursada

Quando o relógio está marcando meio-dia, quem é filho da Bahia tem que ouvir piada

Ai, Yayá

Ai, Yoyô

Vou repetir que o Brasil foi descoberto na Bahia e que o resto é interior

Ai, Yayá

Ai, Yoyô

Vou repetir que o Brasil foi descoberto na Bahia e que o resto é interior

Quando ligo o rádio ou a televisão

Há sempre um palhação pra meter o aço

Armando a lona, fabricando o picadeiro e o baiano o dia inteiro bancando o palhaço

Até parece que estou em outro país, vê que piada infeliz inventaram agora

Ajude a manter a cidade limpa

Matando um baiano por hora

Ajude a manter a cidade limpa

Matando um baiano por hora

Sou filho da Bahia com muita alegria

Não interessa se o relógio já deu meio-dia

Sou filho da Bahia com muita alegria

Não interessa se o relógio já deu meio-dia

Não falo fino, nem ando me rebolando

Mas tem gente falando que eu não sou legal

Eu não faço ponto lá na Praça Tiradentes, mesmo assim tem muita gente que ainda fala mal

Não pinto as unhas, nem ando como vedete, estão pintando o sete isso é uma ursada

Quando o relógio está marcando meio-dia, quem é filho da Bahia tem que ouvir piada

Ai, Yayá

Ai, Yoyô

Vou repetir que o Brasil foi descoberto na Bahia e que o resto é interior

Ai, Yayá

Ai, Yoyô

Vou repetir que o Brasil foi descoberto na Bahia e que o resto é interior

Quando ligo o rádio ou a televisão

Há sempre um palhação pra meter o aço

Armando a lona, fabricando o picadeiro e o baiano o dia inteiro bancando o palhaço

Até parece que estou em outro país, vê que piada infeliz inventaram agora

Ajude a manter a cidade limpa

Matando um baiano por hora

Ajude a manter a cidade limpa

Matando um baiano por hora

Ajude a manter a cidade limpa

Matando um baiano por hora

Ajude a manter a cidade limpa

Matando um baiano por hora

 

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BECO SEM SAÍDA - ATHAYDE DIAS

BECO SEM SAÍDA - ATHAYDE DIAS

(Silvio Santos)

 

Eu estou atrapalhado

Em um beco sem saída

Me deixaram amarrado

Deram um nó na minha vida

Vejam só como é possível

Neste mundo haver alguém

Que deseja ver penando

Quem não faz mal a ninguém

Eu estou atrapalhado

Em um beco sem saída

Me deixaram amarrado

Deram um nó na minha vida

Vejam só como é possível

Neste mundo haver alguém

Que deseja ver penando

Quem não faz mal a ninguém

Se desejo um dia de sol

Sempre amanhece chovendo

Se vou para o futebol

Meu time acaba perdendo

Se jogo na borboleta

Na certa vai dar pavão

Estou dando carrapeta

E não tem mais jeito não

Se desejo um dia de sol

Sempre amanhece chovendo

Se vou para o futebol

Meu time acaba perdendo

Se jogo na borboleta

Na certa vai dar pavão

Estou dando carrapeta

E não tem mais jeito não

Estou dando carrapeta

E não tem mais jeito não

Estou dando carrapeta

E não tem mais jeito não

Estou dando carrapeta

E não tem mais jeito não

 

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MULHER TENTAÇÃO - ATHAYDE DIAS

MULHER TENTAÇÃO - ATHAYDE DIAS

(Silvio Santos)

 

Não consigo entender

Até nem sei explicar

O gênio dessa mulher

É mesmo de amargar

Pancada não adianta

Ela se sente feliz

Quando acaba de apanhar, oi,

Bate palma, pede bis

Não consigo entender

Até nem sei explicar

O gênio dessa mulher

É mesmo de amargar

Pancada não adianta

Ela se sente feliz

Quando acaba de apanhar, oi,

Bate palma, pede bis

Cruz credo, Ave Maria

Valei-me Nossa Senhora

Maldita hora eu encontrei

Essa mulher tentação

Se eu não sou mesmo eu

Passava decepção

Ela quando se zanga, se eu não der mesmo no duro não dou conta não

Morou?!

Ela quando se zanga, se eu não der mesmo no duro não dou conta não

Dou não

Não consigo entender

Até nem sei explicar

O gênio dessa mulher

É mesmo de amargar

Pancada não adianta

Ela se sente feliz

Quando acaba de apanhar, oi,

Bate palma, pede bis

Cruz credo, Ave Maria

Valei-me Nossa Senhora

Maldita hora eu encontrei

Essa mulher tentação

Se eu não sou mesmo eu

Passava decepção

Ela quando se zanga, se eu não der mesmo no duro não dou conta não

Eu

Ela quando se zanga, se eu não der mesmo no duro não dou conta não

Morou?!

Ela quando se zanga, se eu não der mesmo no duro não dou conta não

 

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sexta-feira, 11 de julho de 2025

O QUE É ISSO, PRETINHA - ATHAYDE DIAS

O QUE É ISSO, PRETINHA - ATHAYDE DIAS

(Alcebíades Nogueira)

 

Mas o que é isso, pretinha

Você outra vez com desejo

Devagar com o andor, vou parar com amor

Não lhe dou mais beijo

Sei que é um prazer a cegonha vir

Com um bebê no bico

É, mas a situação não está boa não

Não sou um primo rico

É o que é isso, pretinha

Você outra vez com desejo

Devagar com o andor, vou parar com amor

Não lhe dou mais beijo

Sei que é um prazer a cegonha vir

Com um bebê no bico

É, mas a situação não está boa não

Não sou um primo rico

Ontem eu cheguei e lhe encontrei chupando limão

Tenho a plena certeza que você me ama

Não pode ser uma nova paixão

Estou alarmado e você não deve estar sozinha

O pior é que meu ordenado não dá pra comprar mais galinha

Eu estou alarmado e você não deve estar sozinha

O pior é que meu ordenado não dá pra comprar mais galinha

Ontem eu cheguei e lhe encontrei chupando limão

Tenho a plena certeza que você me ama

Não pode ser uma nova paixão

Estou alarmado e você não deve estar sozinha

O pior é que meu ordenado não dá pra comprar mais galinha

Eu estou alarmado e você não deve estar sozinha

O pior é que meu ordenado não dá pra comprar mais galinha

 

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SONHANDO ACORDADO - ATHAYDE DIAS

SONHANDO ACORDADO - ATHAYDE DIAS

(Bené Machado)

 

Ser elegante é uma coisa que eu sempre desejei

Em ver meu nome na Coluna Social

E o colunista

Referindo-se à minha pessoa

"Embarca amanhã pra Lisboa o banqueiro Fulano de Tal"

É

Ser elegante é uma coisa que eu sempre desejei

Em ver meu nome na Coluna Social

E o colunista

Referindo-se à minha pessoa

"Embarca amanhã pra Lisboa o banqueiro Fulano de Tal"

Mas acontece que meu caso é viver de ilusão

Sonhar acordado num quarto fechado do meu barracão

O banco que eu tenho está no jardim e não guarda dinheiro

Por isso é que eu não posso

Ser elegante nem ir ao estrangeiro

É

Ser elegante é uma coisa que eu sempre desejei

Em ver meu nome na Coluna Social

E o colunista

Referindo-se à minha pessoa

"Embarca amanhã pra Lisboa o banqueiro Fulano de Tal"

Mas acontece que meu caso é viver de ilusão

Sonhar acordado num quarto fechado do meu barracão

O banco que eu tenho está no jardim e não guarda dinheiro

Por isso é que eu não posso

Ser elegante nem ir ao estrangeiro

 

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quarta-feira, 9 de julho de 2025

FILMANDO NA AMÉRICA – MOREIRA DA SILVA

FILMANDO NA AMÉRICA – MOREIRA DA SILVA

(Moreira da Silva / Waldemar Pujol)

 

Ladies and gentlemen

I have to go someday United States because I like the people of America

Do you understand?

What?

Yes!

And now, we'll sing, we'll sing!

Fui convidado para trabalhar num filme lá em Hollywood

Bancando o seu capitão Blood

Aceitando a proposta vantajosa logo embarquei

Eu e o Kab Callowang

Chegando lá fui apresentado a grandes celebridades que disseram:

Esse é um artista de verdade

Diz que filmou em Berlim

Cantou samba em Pequim

E outras novidades

Eu respondi: Isso é bondade

Embora sendo o maioral no estilo

Modéstia à parte eu nunca fui banqueiro

Fiquei um tanto abafado

Eu compreendia bem poucas palavras em americano

Mas quis fazer o seu bacano

Falei com Claudette Colbert, o tal Clark Gable, Lon Shanney, e Sunny Murrei

Sapateei com good bye, lutei com Boris Karloff

Com seu Akin Tamiroff

E o pequeno Sabu

Me convidou para filmar em Honolulu

Eu disse: Neca, pensei, e é, eu não sei montar em elefante

 

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sábado, 21 de junho de 2025

SOFRIMENTO DE QUEM AMA - CLARA NUNES

SOFRIMENTO DE QUEM AMA - CLARA NUNES

(Alberto Lonato)

1975

 

Os meus olhos vertem lágrimas

Meu coração arde em chama

Ai, quanto é doloroso

O sofrimento de quem ama

A minha alma reclama

Sinto meu coração pelo ardor das chamar dilacerar

Por uma fingida mulher que não sabe

Que não sabe amar

Eu imploro a Deus

Resignação

Para suportar as chamas

Que dilaceram o meu coração

Os meus olhos vertem lágrimas

Os meus olhos vertem lágrimas

Meu coração arde em chama

Ai, quanto é doloroso

O sofrimento de quem ama

A minha alma reclama

Sinto meu coração pelo ardor das chamar dilacerar

Por uma fingida mulher que não sabe

Que não sabe amar

Eu imploro a Deus

Resignação

Para suportar as chamas

Que dilaceram o meu coração

Os meus olhos vertem lágrimas

Os meus olhos vertem lágrimas

Meu coração arde em chama

Ai, quanto é doloroso

O sofrimento de quem ama

A minha alma reclama

Sinto meu coração pelo ardor das chamar dilacerar

Por uma fingida mulher que não sabe

Que não sabe amar

Eu imploro a Deus

Resignação

Para suportar as chamas

Que dilaceram o meu coração

Que dilaceram o meu coração

Que dilaceram o meu coração

Que dilaceram o meu coração

 

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quinta-feira, 19 de junho de 2025

FIM DE FESTA - LECI BRANDÃO

FIM DE FESTA - LECI BRANDÃO

(Rosinha de Valença / Leci Brandão da Silva)

 

Já é fim de festa, meu amor

Quero cair nos seus braços

Quero saudar nosso amor

Na vida não se deve comandar o tempo

Sem esperança

Taí meu coração que com certeza não deixa mentir

Quando existe a paixão

A paixão

A razão até perde o sentido

Pois eu duvido

Que o amor ao chegar

Escolha a pessoa e o lugar

Taí meu coração que não me deixa mentir

Quando existe essa grande emoção

Taí meu coração que não me deixa mentir

Quando existe essa grande emoção

Mas já é fim

Já é fim de festa, meu amor

Quero cair nos seus braços

Quero saudar nosso amor

Na vida não se deve comandar o tempo

Sem esperança

Taí meu coração que com certeza não deixa mentir

Quando existe a paixão

A paixão

A razão até perde o sentido

Pois eu duvido

Que o amor ao chegar

Escolha a pessoa e o lugar

Taí meu coração que não me deixa mentir

Quando existe essa grande emoção

Taí meu coração que não me deixa mentir

Quando existe essa grande emoção

Taí meu coração que não me deixa mentir

Quando existe essa grande emoção

Laiá, lá

Laiá, lá

Laiá, lá

Laiá, lá

Laiá, lá

Laiá, lá

 

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