Resumo dos samba-rock

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

MEU NOVO SAPATO - PAULINHO DA VIOLA

MEU NOVO SAPATO - PAULINHO DA VIOLA

(Paulinho da Viola)


Um barato

Meu novo sapato

De salto de aço

Inoxidável

Que sapateia

Que vira latas

Que desacata

Dentro do compasso

É meu sapato

Que rompe as teias

Que se formaram

Sobre as saídas

Sobre as escadas

E as entradas

Sobre as calçadas

Que levam à vida

É meu sapato

Que espanta os ratos

Desperta rotos

De coração

Desgosta certos

Pontos de vista

E desconcerta

É um verdadeiro artista

Não tem orgulho, nem tão pouco tampouco amargura

Está voltado

Para o futuro

Um barato

Meu novo sapato

De salto de aço

Inoxidável

Que sapateia

Que vira latas

Que desacata

Dentro do compasso

É meu sapato

Que rompe as teias

Que se formaram

Sobre as saídas

Sobre as escadas

E as entradas

Sobre as calçadas

Que levam à vida

É meu sapato

Que espanta os ratos

Desperta rotos

De coração

Desgosta certos

Pontos de vista

E desconcerta

É um verdadeiro artista

Não tem orgulho, nem tão pouco tampouco amargura

Está voltado

Para o futuro


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PRA NÃO PADECER - DÓRIS MONTEIRO

PRA NÃO PADECER - DÓRIS MONTEIRO

De: José Carlos de Souza (Dafé) / Wandemberg Dantas de Souza (Wandemberg)


Pensaste em me abandonar

Eu sei

E a vida vai continuar

Assim

Não quero deixar novamente o meu coração doer

Pra não padecer

Não quero deixar novamente o meu coração doer

Pra não padecer

Você reclamava

Que roda de samba

Não tinha futuro, não lhe dava amor

Andava dizendo que meu violão

Era minha desculpa, minha solução

Mas pouco me importa se você não volta

Prefiro meu samba que nunca faltou

A vida é sempre mais vida

Pra quem sabe o que é viver

Pode ir

Faço da mágoa a razão de um novo samba

Te perdoando amor

Se canto um samba

Outro amor eu vou cantando

Pensaste em me abandonar

Eu sei

E a vida vai continuar

Assim

Não quero deixar novamente o meu coração doer

Pra não padecer

Não quero deixar novamente o meu coração doer

Pra não padecer

Você reclamava

Que roda de samba

Não tinha futuro, não lhe dava amor

Andava dizendo que meu violão

Era minha desculpa, minha solução

Mas pouco me importa se você não volta

Prefiro meu samba que nunca faltou

A vida é sempre mais vida

Pra quem sabe o que é viver

Pode ir

Faço da mágoa a razão de um novo samba

Te perdoando amor

Se canto um samba

Outro amor eu vou cantando

Pode ir

Faço da mágoa a razão de um novo samba

Te perdoando amor

Se canto um samba

Outro amor eu vou cantando


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O VELÓRIO DO HEITOR - PAULINHO DA VIOLA

O VELÓRIO DO HEITOR - PAULINHO DA VIOLA

(Paulinho da Viola)


Havia um certo respeito

No velório do Heitor

Todo mundo concordava

Que apesar de catimbeiro

Era bom trabalhador

Houve choro e ladainha

Na sala e no corredor

E por ser considerado

Seu desaparecimento

Muita tristeza causou

Havia um certo respeito

No velório do Heitor

Todo mundo concordava

Que apesar de catimbeiro

Era bom trabalhador

Houve choro e ladainha

Na sala e no corredor

E por ser considerado

Seu desaparecimento

Muita tristeza causou

Quem mais sentiu foi Nair

Que só falava das virtudes do Heitor

E pelos cantos da memória rebuscava

Todo tempo que ao seu lado caminhou

Os amigos mais chegados afirmavam

Que não houvera outro cara tão legal

E muita gente concordou em ajudar

Uma família que ficara

Num desamparo total

Pode-se dizer que aquele velório

Transcorreu na maior tranquilidade

Até o momento em que surgiu aquela dama de preto

Trazendo flores e chorando de saudade

Como ninguém conhecia a personagem

Nair foi tomar satisfação

Aí chamaram até o Osório, que é delegado

Porque o velório virou a maior confusão

Porque simplesmente o velório

Virou a maior confusão

Porque simplesmente o velório

Virou a maior confusão

Meu irmão, vou te contar

Brigou todo mundo

Só faltavam bater no defunto


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DÍVIDAS - PAULINHO DA VIOLA

DÍVIDAS - PAULINHO DA VIOLA

(Paulinho da Viola / Elton Medeiros)

1976


Descendo ladeira abaixo

Numa grande correria

Para ver se não perdia

A primeira condução

Esqueceu de resgatar

Uma conta que devia

A um tal de Oliveira

Marido da Conceição

Que pela mulher pressionado

Foi receber o dinheiro

Só encontrando a inocência

Deu início a discussão

Disse tudo que sentia

Sem medir as consequências

Num bate boca danado

Diante do barracão

Quando ele voltou depois das seis se aborreceu

Sabendo do aperto que a mulher atravessou

E muito magoado saiu sem dizer nada

Achando que o Oliveira esquecera da amizade

E tudo, a bem dizer, por uma nota de dez

Que o outro bem podia dispensar

Mas era fim de mês e na quitanda do Garcez

O Oliveira precisava se explicar

E foi assim que a demanda começou

Não aceitaram argumentos de ninguém

Naquela noite todo morro lamentou

Era menino, mas me lembro muito bem

Descendo ladeira abaixo

Numa grande correria

Para ver se não perdia

A primeira condução

Esqueceu de resgatar

Uma conta que devia

A um tal de Oliveira

Marido da Conceição

Que pela mulher pressionado

Foi receber o dinheiro

Só encontrando a inocência

Deu início a discussão

Disse tudo que sentia

Sem medir as consequências

Num bate boca danado

Diante do barracão

Num bate boca danado

Diante do barracão


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COISAS DO MUNDO, MINHA NEGA - PAULINHO DA VIOLA

COISAS DO MUNDO, MINHA NEGA - PAULINHO DA VIOLA

(Paulinho da Viola)

1976


Hoje eu vim minha nega

Como venho quando posso

Na boca as mesmas palavras

No peito o mesmo remorso

Nas mãos a mesma viola

Onde gravei o teu nome

Nas mãos a mesma viola

Onde gravei o teu nome

Venho do samba há tempo, nega

Vim parando por aí

Primeiro achei Zé Fuleiro

Que me falou de doença

Que a sorte nunca lhe chega

E está sem amor e sem dinheiro

Perguntou se eu não dispunha

De algum que pudesse dar

Puxei então da viola

Cantei um samba pra ele

Foi um samba sincopado

Que zombou do seu azar

Hoje eu vim minha nega

Andar contigo no espaço

Tentar fazer em teus braços

Um samba puro de amor

Sem melodia ou palavra pra não perdeu o valor

Sem melodia ou palavra pra não perdeu o valor

Depois encontrei seu Bento, nega

Que bebeu a noite inteira

Estirou-se na calçada

Sem ter vontade qualquer

Esqueceu do compromisso

Que assumiu com a mulher

Não chegar de madrugada

E não beber mais cachaça

Ela fez até promessa

Pagou e se arrependeu

Cantei um samba pra ele

Que sorriu e adormeceu

Hoje eu vim minha nega

Querendo aquele sorriso

Que tu entregas pro céu

Quando eu te aperto em meus braços

Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço

Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço

Por fim eu achei um corpo, nega

Iluminado ao redor

Disseram que foi bobagem

Um queria ser melhor

Não foi amor nem dinheiro

A causa da discussão

Foi apenas um pandeiro

Que depois ficou no chão

Não tirei minha viola

Parei, olhei, vim-me embora

Ninguém compreenderia um samba naquela hora

Hoje eu vim minha nega

Sem saber nada da vida

Querendo aprender contigo

A forma de se viver

As coisas estão no mundo

Só que eu preciso aprender

As coisas estão no mundo

Só que eu preciso aprender

As coisas estão no mundo

Só que eu preciso aprender


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CANTANDO - PAULINHO DA VIOLA

CANTANDO - PAULINHO DA VIOLA

(Paulino da Viola)

1976


Lembra

Daquele tempo

Quando não existia maldade entre nós

Risos

Assuntos de vento

Pequenos poemas que foram perdidos momentos depois

Hoje sabemos

Do sofrimento

Tendo no rosto, no peito e nas mãos uma dor conhecida

Vivemos

Estamos vivendo

Lutando pra justificar nossas vidas

Cantando, um novo sentido, uma nova alegria

Se foi desespero, hoje é sabedoria

Se foi fingimento, hoje é sinceridade

Lutando, que não há sentido de outra maneira

Uma vida não é brincadeira

E só desse jeito é a felicidade

Lembra

Daquele tempo

Quando não existia maldade entre nós

Risos

Assuntos de vento

Pequenos poemas que foram perdidos momentos depois

Hoje sabemos

Do sofrimento

Tendo no rosto, no peito e nas mãos uma dor conhecida

Vivemos

Estamos vivendo

Lutando pra justificar nossas vidas

Cantando, um novo sentido, uma nova alegria

Se foi desespero, hoje é sabedoria

Se foi fingimento, hoje é sinceridade

Lutando, que não há sentido de outra maneira

Uma vida não é brincadeira

E só desse jeito é a felicidade

Lembra

Daquele tempo

Quando não existia maldade entre nós

Risos

Assuntos de vento

Pequenos poemas que foram perdidos momentos depois

Hoje sabemos

Do sofrimento

Tendo no rosto, no peito e nas mãos uma dor conhecida

Vivemos

Estamos vivendo

Lutando pra justificar nossas vidas

Laiá, laiá…


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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

EU NÃO SOU O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO - PAULO SÉRGIO

EU NÃO SOU O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO - PAULO SÉRGIO

(Paulo Sérgio / Maurileno)


Nunca mais vou ficar esperando

A lição você vai aprender

Tudo fiz, mas já não posso e nem quero repetir

Pra mim você não vai mais existir, não, não

Eu não sou o que você está pensando

Muito embora sinta pena de você

Quero ver você chorar

Quero ver você sofrer

Só assim você vai me compreender

Ah! Nunca mais vou ficar esperando

A lição você vai aprender

Tudo fiz, mas já não posso e nem quero repetir

Pra mim você não vai mais existir, não, não

Eu não sou o que você está pensando

Muito embora sinta pena de você

Quero ver você chorar

Quero ver você sofrer

Só assim você vai me compreender


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JOÃO GAMADÃO - DÓRIS MONTEIRO

JOÃO GAMADÃO - DÓRIS MONTEIRO

(Nilson Pereira)


Use a cabeça João

Ouça o que digo, irmão

Vive parado, tão desolado, moral pelo chão

Pensando nela, João

Vivendo pra ela, João

E ela por sua vez nem liga pra você

Tome tenência então

Dirija seu coração

Mude seu rumo pra ver

Saia pra outro querer

Quanto se vive, quanto se aprende

Moeda que não circula não rende

Você fez verso pra ela

Ela não fez seu papel, João

Cabeça não é somente pra usar chapéu

Pensando nela, João

Vivendo pra ela, João

E ela por sua vez nem liga pra você

Tome tenência então

Dirija seu coração

Mude seu rumo pra ver

Saia pra outro querer

Quanto se vive, quanto se aprende

Moeda que não circula não rende

Você fez verso pra ela

Ela não fez seu papel, João

Cabeça não é somente pra usar chapéu


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sábado, 30 de agosto de 2025

PENHA-LAPA - AZES DA MELODIA

PENHA-LAPA - AZES DA MELODIA

De: Ivan Pires / Domenico Castro (Doca)


Eu já posso ficar

Com você até de manhã

Já não pego mais o trem das onze

Nem moro mais em Jaçanã

Eu já posso ficar

Com você até de manhã

Já não pego mais o trem das onze

Nem moro mais em Jaçanã

Mamãe dorme sossegada

Já não fica mais preocupada

Eu vou à Penha a qualquer hora

Lapa-Penha tem condução a toda hora

Eu já posso ficar

Com você até de manhã

Já não pego mais o trem das onze

Nem moro mais em Jaçanã

Eu já posso ficar

Com você até de manhã

Já não pego mais o trem das onze

Nem moro mais em Jaçanã

Mamãe dorme sossegada

Já não fica mais preocupada

Eu vou à Penha a qualquer hora

Lapa-Penha tem condução a toda hora

Lapa-Penha tem condução a toda hora

Lapa-Penha tem condução a toda hora

Lapa-Penha


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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

OS GRILOS – CLAUDETTE SOARES

OS GRILOS – CLAUDETTE SOARES

(Marcos Valia - Paulo Sérgio Valle)


Se você quer grilo, tem

Se quiser rio, tem

E se quiser também

Até cabana, tem

Uma lareira, tem

Um violão também

Um passarinho, tem

Mas se você quiser morar na praia, vem

Um automóvel, tem

Cabeleireiro, tem

E vira gente, bem

Copacabana, tem

Biriba à noite, tem

E quando a lua vem

Jantar no iate, bem

Eu faço o que você quiser

Se você for minha até morrer, mulher

Se você quer grilo, tem

Se quiser rio, tem

E se quiser também

Até cabana, tem

Uma lareira, tem

Um violão também

Um passarinho, tem

Mas se você quiser morar na praia, vem

Um automóvel, tem

Cabeleireiro, tem

E vira gente, bem

Copacabana, tem

Biriba à noite, tem

E quando a lua vem

Jantar no iate, bem

Eu faço o que você quiser

Se você for minha até morrer, mulher

Se você quer grilo, tem

Se quiser rio, tem

E se quiser também

Até cabana, tem

Uma lareira, tem

Um violão também

Um passarinho, tem

Mas se você quiser morar na praia, vem

Um automóvel, tem

Cabeleireiro, tem

E vira gente, bem

Copacabana, tem

Biriba à noite, tem

E quando a noite vem

Vem, vem, vem, vem


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SE VOCÊ QUISER, MAS SEM BRONQUEAR – CLAUDETTE SOARES

SE VOCÊ QUISER, MAS SEM BRONQUEAR – CLAUDETTE SOARES

(Jorge Ben Jor)


Se você quiser ser meu amor

E para sempre me conquistar

Tem que fazer o seguinte, dois pontos

Sem bronquear, viu?

Sem bronquear

Todos os dias sonhar comigo e de manhã me acordar com beijinhos

Me abraçando, sorrindo, contente e feliz da vida

Fazendo carinho, viu?

Fazendo carinho

Dizendo que eu sou a coisa que você mais quer

Apoiando, fazendo tudo que eu disser

Dizendo que a vida só é boa comigo a seu lado

E que eu sou o lado forte e bom do seu viver

Chorando e lamentando não ter me conhecido há mais tempo

E dizendo que daria um bilhão por esse momento

Um bilhão por esse momento

Mas se você quiser e para sempre me conquistar

Tem que fazer o seguinte, dois pontos

Sem bronquear, viu, hein!?

Sem bronquear

Todos os dias sonhar comigo e de manhã me acordar com beijinhos

Me abraçando, sorrindo, contente, feliz da vida

Me fazendo carinho, é,

Me fazendo carinho

Dizendo que eu sou a coisa que você mais quer

Apoiando, fazendo tudo que eu disser

Dizendo que a vida só é boa comigo ao seu lado

E que eu sou o lado forte e bom do seu viver

Chorando e lamentando não ter me conhecido há mais tempo

E dizendo que daria um bilhão por esse momento

Um bilhão por esse momento

Se você quiser ser meu amor

E para sempre me conquistar

Tem que fazer o seguinte dos pontos, é

Sem bronquear, é

Sem bronquear

Todos os dias sonhar comigo e de manhã me acordar com beijinhos

Me abraçando, sorrindo, contente e feliz da vida

Me fazendo carinho, viu?

Me fazendo carinho, é

Fazendo carinho, ah, só depende de você

Fazendo carinho, hum, por um bilhão

Fazendo carinho só de fervor

Fazendo carinho sem chorar

Fazendo carinho, me lamentando

Fazendo carinho só

Fazendo carinho, hum, hum

Fazendo carinho, apoiando

Fazendo carinho só de fervor


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terça-feira, 26 de agosto de 2025

OS QUINDINS DE IAIÁ - ARY BARROSO

OS QUINDINS DE IAIÁ - ARY BARROSO

(Ary Barroso)

 

Os quindins de Iaiá

Cumé, cumé, cumé

Os quindins de Iaiá

Cumé, cumé, cumé

Os quindins de Iaiá

Cumé, cumé que faz, chorar

Os oin de Iaiá

Cumé, cumé, cumé

Os oin de Iaiá

Cumé, cumé, cumé

Os oin de Iaiá

Cumé, cumé que faz, penar

O jeitão de Iaiá

Me dá, me dá

Uma dor

Me dá, me dá

Que eu não sei

Se é, se é

Se é ou não amor

Só sei que Iaiá tem umas coisas que as outras Iaiá não tem

O que é?

Os quindins de Iaiá

O que é, ah?

Os quindins de Iaiá

O que mais?

Os quindins de Iaiá

Ai que bom

Os quindins de Iaiá

Tem tanta coisa de valô

Neste mundo de Nosso Senhor

Tem a flô da meia-noite

Escondida nos canteiros

Tem música e beleza, tem

Na voz dos boiadeiros

A praça da lua cheia, ah

O leque dos coqueiros

O sorriso das crianças

A toada dos barqueiros

Mas juro por Virgem Maria

Que nada disso pode matá

Porque, ah?

Os quindins de Iaiá

O que mais?

Os quindins de Iaiá

Ai, que bom

Os quindins de Iaiá

Ai, ah

Os quindins de Iaiá

Ah

Tem tanta coisa de valô

Neste mundo de Nosso Senhor

Tem a flô da meia-noite, tem

Escondida nos canteiros

Tem música e beleza

Na voz dos boiadeiros

A praça da lua cheia, ah

O leque dos coqueiros

O sorriso das crianças

A toada dos barqueiros

Mas juro por Virgem Maria

Que nada disso pode matá

Porquê, meu quê?

Os quindins de Iaiá

E o que mais?

Os quindins de Iaiá

Que pé?

Os quindins de Iaiá

Ai que bom?

Os quindins de Iaiá

Na festa morena boa

 

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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

MACHADINHA DE OURO – MILTON SOARES

MACHADINHA DE OURO – MILTON SOARES

(Dora Lopes)


Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

Quando estou atrapalhado

Corro logo na pedreira

Quebro uma cerveja preta

A vida fica maneira

Quem quiser jogar mandinga

Olha aqui,

Pense primeiro

Vou correndo na pedreira

Quem me salva é o justiceiro

Que é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

Quando estou atrapalhado

Corro logo na pedreira

Quebro uma cerveja preta

A vida fica maneira

Quem quiser jogar mandinga

Olha aqui,

Pense primeiro

Vou correndo na pedreira

Quem me salva é o justiceiro

Que é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

É Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

A coroa do rei é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô

Quem rola pedra na pedreira é Xangô


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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

SOLIDÃO - DÓRIS MONTEIRO

SOLIDÃO - DÓRIS MONTEIRO

(Antonio Bruno Rocha / Zmarg)

Canta: Adelina Dóris Monteiro


Sem amor

Sem ninguém

Sem saber o meu fim

Sou porém

Bem feliz

Por ser livre assim

Sem obedecer a ninguém

A não ser

A esse meu coração

Sigo a esmo, sou assim mesmo

Eu e Deus

Mais ninguém

À procura de alguém

Se um dia

Eu achar

Quem me possa entender

Hei de ter

O meu lar

Começar a viver

Mas enquanto não achar

Esse alguém

Que se existe não sei

Sigo a esmo, sou assim mesmo

Eu e Deus

Mais ninguém

À procura de alguém

Eu e Deus

Mais ninguém

À procura de alguém


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SINO DA CONSCIÊNCIA - DÓRIS MONTEIRO

SINO DA CONSCIÊNCIA - DÓRIS MONTEIRO

(Riba / Mário Maranhão)


Não se esqueça nunca

De fechar a porta

De molhar a horta

Que lhe dá o comer

Que lhe dá as dicas

Da subsistência

Sei que a persistência

É o modo de vencer

Não fique parado enquanto a vida passa

Quando a voz da massa vem pra nos chamar

Já badala o sino

Dessa consciência

Numa efervescência

Não fique sorrindo

Quando a fome grita

No prato vazio

De tanto esperar

Do lado de fora

Da sua janela

Tem gente na espera

Querendo falar

Não festeje a festa

Antes do começo

Pode haver tropeço e ela se acabar

Tem que haver prudência

Do princípio ao fim

É melhor assim

Não despreze o certo

Por tantas promessas

São tantas conversas

Coisas de endoidar

Se a palavra é fácil

E o efeito é ruim

É mais firme o chão

Do que estar no ar

Não fique parado enquanto a vida passa

Quando a voz da massa vem pra nos chamar

Já badala o sino

Dessa consciência

Numa efervescência

Não se esqueça nunca


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MADRUGADA ZERO HORA - CARMEN COSTA

MADRUGADA ZERO HORA - CARMEN COSTA

(Dora Lopes / Genival Melo)


Madrugada entrou zero hora

Madrugada em um minuto me apaixonei

Ainda não chegou uma hora

Já briguei

Já briguei

Madrugada é alegria, incerteza

Madrugada com amor, que beleza

A maldade me pegou de surpresa

E brigar na madrugada que tristeza

Madrugada é alegria, incerteza

Madrugada com amor, que beleza

A maldade me pegou de surpresa

E brigar na madrugada que tristeza

Madrugada entrou zero hora

Madrugada em um minuto me apaixonei

Ainda não chegou uma hora

Já briguei

Já briguei


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sábado, 16 de agosto de 2025

ENFARTE MUSICAL (BALAMBA) - DORA LOPES

ENFARTE MUSICAL (BALAMBA) - DORA LOPES

(Dora Lopes / Zairo Marinozo)

 

Daenda, daenda, daenda, daenda, daenda

Daenda, daenda, daenda, daenda, daenda, daenda

Balamba!

Daenda, daenda, daenda, daenda, daenda, daenda

Daenda, daenda, daenda, daenda, daenda, daenda

Balamba!

Daenda, daenda, daenda, daienda, daenda

Meu coração faz dim-dim-dim-dom-dom

É dim-dim-dim-dom-dom

E diz que o amor é bom

Balamba

Meu coração faz dim-dim-dim-dom-dom

É dim-dim-dim-dom-dom

E diz que o amor é bom

Coração que sente

Coração de gente

Baia-ba-baia-ba ia-ba-baia-ba-b aia-la-la-la-la -la-la baia-ba-baia-ba -ba-baia-ba-bai a

Balamba

Baia-ba-baia-baia na na na na na na na na na na na baia na na na na na na na na na

Meu coração tem enfarte musical

Dim-dim-dim-dom-dom

Essa doença não faz mal

Mas se é enfarte musical

Essa doença não faz mal

Dim-dim-dim-dom-dom

Essa doença não faz mal

Dim-dim-dim dim-dim-dim dom-dom-dom

Meu coração está dando uma explosão

Mas não faz mal porque é enfarte musical

E se é enfarte musical

Essa doença não faz mal

Dim-dim-dim dim-dim-dim dom-dom-dom

Todo sambista aprova

Dim-dim-dom-dom não é nada Bossa Nova

Dim-dim-dom-dom é uma balamba boa

Dim-dim-dom-dom a gente aprende à toa

Balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba

Balamba, balamba, balamba

Balamba, balamba, balamba

Balamba com as pernas

Balamba com a cabeça

Balamba com as cadeiras

Balamba com o corpo

Balamba com o corpo

Balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba

Balamba, balamba, balamba, balamba, balamba

Balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba

Balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba, balamba

Balamba, balamba, balamba, balamaba, balamba, balamba, balamba

Balamba, balamba, balamba, balamba

Balamba, balamba, balamba

 

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CAFEZINHO - DORA LOPES

CAFEZINHO - DORA LOPES

(Dora Lopes / Herotides)

1964

 

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Você anda dizendo que eu não presto

Que eu sou resto

Mas não sai de mim

Será que você não vê que tanta gente

Dá um milhão pra ficar perto de mim

Sai

Sai de mim, sai de mim

Tem gente que come e deixa muito resto

Penso em você

Me dá tristeza

Você esquece que eu sou a sobremesa

Seu jeito agora é ficar sozinho

Pra mim você não passa de um cafezinho

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Você anda dizendo que eu não presto

Que eu sou resto

Mas não sai de mim

Será que você não vê que tanta gente

Dá um milhão pra ficar perto de mim

Sai

Sai de mim, sai de mim

Tem gente que come e deixa muito resto

Penso em você

Me dá tristeza

Você esquece que eu sou a sobremesa

Seu jeito agora é ficar sozinho

Pra mim você não passa de um cafezinho

Vai!

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

Eta cafezinho bom

 

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terça-feira, 12 de agosto de 2025

TOCA NICANOR - OS ORIGINAIS DO SAMBA

TOCA NICANOR - OS ORIGINAIS DO SAMBA

(Waldomiro João de Oliveira)

 

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Deixe o rock pra Leonor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca samba, por favor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Deixe o rock pra Leonor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca samba, por favor

Quem paga o pato sou eu

Que faço música brasileira

E você no pé da orelha

Fala em língua estrangeira

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Eu não, eu não

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Deixe o rock pra Leonor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca samba, por favor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Deixe o rock pra Leonor

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca samba, por favor

Desliga a sua antena que eu saio de cena

Minha glória é só na morte ou se estourar no norte

Foi bem melhor que eu fui lá no Pará

O amor eu fui buscar e trouxe o carimbó

Foi bem melhor que eu fui lá no Pará

O amor eu fui buscar e trouxe o carimbó

Toca o carimbó, toca o carimbó toca

Toca o carimbó, toca o carimbó toca

Quem paga o pato sou eu

Que faço música brasileira

E você no pé da orelha

Fala em língua estrangeira

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Não vou deixar, não vou deixar

A baba americana me pegar

Eu não, eu não

Toca Nicanor, toca Nicanor toca

Toca o carimbó, toca o carimbó toca

Toca o carimbó, toca o carimbó toca

 

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domingo, 10 de agosto de 2025

SETE PORTAS DA BAHIA - E.S. UNIÃO DE JACAREPAGUÁ - 1972

SETE PORTAS DA BAHIA - E.S. UNIÃO DE JACAREPAGUÁ - 1972

De: Waldemiro João da Rocha (Babaú da Mangueira)

 

Vejam que beleza

As ondas lavando a areia

Saveiros enfeitam o mar

Pescadores louvando a sereia

Desejam graça alcançar

Baianas lavando o Bonfim

Ferve o samba na ribeira

Tabuleiros com quindim

Samba de roda e capoeira

Tem de tudo misturado

Lá na rampa do mercado

Os atabaques trovejam

Saudando todo Orixá

No candomblé da terra do Pai Oxalá

Tem dendê no caruru e vatapá

Na muqueca do xaréu

Nas águas de mãe Yemanjá

Tem dendê no caruru e vatapá

Na moqueca do xaréu

Nas águas de mãe Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindererê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Vejam que beleza

As ondas lavando a areia

Saveiros enfeitam o mar

Pescadores louvando a sereia

Desejam graça alcançar

Baianas lavando o Bonfim

Ferve o samba na ribeira

Tabuleiros com quindim

Samba de roda e capoeira

Tem de tudo misturado

Lá na rampa do mercado

Os atabaques trovejam

Saudando todo Orixá

No candomblé da terra do Pai Oxalá

Tem dendê no caruru e vatapá

Na moqueca do xaréu

Nas águas de mãe Yemanjá

Tem dendê no caruru e vatapá

Na moqueca do xaréu

Nas águas de mãe Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Yemanjá ô

Ô sindarerê oi Yemanjá

Vejam que beleza

As ondas lavando a areia

Saveiros enfeitam o mar

Pescadores louvando a sereia

Desejam graça alcançar

Baianas lavando o Bonfim

Ferve o samba na ribeira

Tabuleiros com quindim

 

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CURUMBANDÊ - ELZA SOARES

CURUMBANDÊ - ELZA SOARES

(Waldomiro João de Oliveira)

 

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê é de origem africana

Quem me falou não se engana

Por isso vou invocar

Se vem de Kêto, de Angola ou Nagô

Ou de Congo meu sinhô

Hoje vou curumbandá

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

É chegou a hora do meu povo conhecer

O novo curumbandê

Dança que vai incrementar

Abriu as portas, pois chegaram as baianas

Umas negras africanas

Dançando pra ensinar

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê é de origem africana

Quem me falou não se engana

Por isso vou invocar

Se vem de Kêto, de Angola ou Nagô

Ou de Congo meu sinhô

Hoje vou curumbandá

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

Curumbandê

Curumbandê

Au, au, au, curumbandê

 

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