Resumo dos samba-rock

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

SENTENÇA – NICÉAS DRUMONT

SENTENÇA – NICÉAS DRUMONT

(Nicéas Drumont)

Nicéas Drumont - Peregrinação – 1979

 

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Usou e abusou dos meus direitos

Andava por aí contando marra

Rolou demais e caiu do cavalo

Vai ter que segurar a sua barra

É hora da sentença

E eu quero ver você pagar

Você fez cama de sírios

Aonde tem que se deitar

Meu ex-amor não tem perdão

Você não é mais criança pra brincar com o coração

Meu ex-amor não tem perdão

Você não é mais criança pra brincar com o coração

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

De lhe devagar

De lhe devagar!

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Tá chegando

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Usou e abusou dos meus direitos

Andava por aí contando marra

Rolou demais e caiu do cavalo

Vai ter que segurar a sua barra

É hora da sentença

E eu quero ver você pagar

Você fez cama de sírios

Aonde tem que se deitar

Meu ex-amor não tem perdão

Você não é mais criança pra brincar com o coração

Meu ex-amor não tem perdão

Você não é mais criança pra brincar com o coração

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

Tá chegando a hora!

De lhe devagar

De lhe devagar!

Todo o sofrimento

Todo o sofrimento!

Que você me fez passar

Tá chegando

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

Tá chegando a hora!

De lhe devagar

De lhe devagar!

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

Tá chegando, tá

Tá chegando a hora

De lhe devagar

Todo o sofrimento

Que você me fez passar

 

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BISTURI – NICÉAS DRUMONT

BISTURI – NICÉAS DRUMONT

(Nicéas Drumont / Clayton)

Nicéas Drumont - Peregrinação - 1979

 

Que bom reencontrar você aqui

Bonita como sempre você foi

Eu já não conseguia me conter

Pra lhe rever

E essa paixão

Doía como espora de um corcel

Feria muito mais que um bisturi

Parece que você caiu do céu

Em gotas dentro do meu coração

E acabou

E acabou o que havia de mau

Porque só me faltava você

Nem faz mal se eu sofri, se eu chorei

O importante é viver novamente

Quem sou eu pra pensar em pedir

Seu amor de uma forma total

Insistente é o meu coração

E só sabe querer para sempre

Que bom reencontrar você aqui

Bonita como sempre você foi

Eu já não conseguia me conter

Pra lhe rever

E essa paixão

Doía como espora de um corcel

Feria muito mais que um bisturi

Parece que você caiu do céu

Em gotas dentro do meu coração

E acabou

Ô meu Deus do céu!

E acabou o que havia de mau

Mas acabou!

Porque só me faltava você

Só faltava você!

Nem faz mal se eu sofri, se eu chorei

Se eu sofri, se eu chorei!

O importante é viver novamente

Quem sou eu pra pensar em pedir

Seu amor de uma forma total

Insistente é o meu coração

Que só sabe querer para sempre

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá, lá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Laiá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá, lá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá

 

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

VAMOS EMBORA – TRIO ABC

VAMOS EMBORA – TRIO ABC

(Colombo / Noca da Portela / Edir Gomes)

 Sargentelli e o Sambão – 1970

 

Este é o samba Chegança, moçada.

Frevo misturado com violada

É pra vocês irmãozinhos da Paraíba e do Ceará

Lá, lá, lá, lá, lá, lá....

Simbora vocês!

Laiá, lá, lá, laiá...

Vamos embora

Manhã de samba no terreiro

Um samba bem brasileiro

Seu moço quer escutar

Porque o samba faz parte da minha vida

Esta vida tão sofrida

Por isso eu quero sambar

E no samba estou com a melancolia

Transforma a tristeza em alegria

E vou por aí a cantar

Simbora vocês!

Laiá, lá, lá, laiá...

Vamos embora

Manhã de samba no terreiro

Um samba bem brasileiro

Seu moço quer escutar

Porque o samba faz parte da minha vida

Esta vida tão sofrida

Por isso eu quero sambar

E no samba estou com a melancolia

Transforma a tristeza em alegria

E vou por aí a cantar

Simbora vocês!

Laiá, lá, lá, laiá...

Outra vez pianinho!

Laiá, lá, lá, laiá...

 

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DANÇA DA KALENDA - MARKU RIBAS

DANÇA DA KALENDA - MARKU RIBAS

(Marku Ribas / Armando Pittigliani)

 

Agora digo

Que tá na hora

De dar o pira

De dar o fora

Agora digo

Que tá na hora

De dar o pira

Pra Pirapora

Vamos nós!

Agora digo

Que tá na hora

De dar o pira

De dar o fora

Agora digo

Que tá na hora

De dar o pira

Pra Pirapora

Ai, ai, ai

Pira, pira

Fora, fora, fora, fora

Pira, pira, pira, pira

Fora, fora

Vou

Dançar kalenda é bom

É gostoso, Anaí

Você também poderá dançar

Por ali

Dançar kalenda é bom

É gostoso, Aranaí

Você também poderá dançar

Por ali

Se na nascente do rio

Enchente tem

Suas águas invadindo além

Barrancos vem

Força-fúria, força da natureza

Que beleza que é

Força-fúria, força da natureza

Que beleza que é

Força-fúria, força da natureza

Que beleza que é

Pira, pira, pira, pira

Pora, pora, pora, pora

Pira, pira, pira, pira

Pora, pora

Ou!

Kalenda, iá, iá

Kalenda, ô, iô, iô

Faz esse mexe, mexe, mexe

Kalenda, iá, iá

Faz esse mexe, mexe, mexe

Ai, iô, iô

Kalenda, ô, iô, iô

Kalenda, iá, iá

Pira, pira, pira, pira

Ô, ô

Bota, cana, bota, cana, uh

Lê-ru-lum-lum-lum-lum

Lê-ru-lum-lum-lum-lum

Galente, tê

Galenta, vai, ia, ia

Galento, iô, iô

Bota, cana, bota, cana, uh

Olha o banho de cachoeira

Kalenda

Uh!

Kalenda, iá, iá

Uh!

Kalenda, ô, iô, iô

Pega pra lá, pega, passa pra cá

Pega pra lá, pega, passa pra cá

Uh!

Kalenda, ô, iô, iô

Kalenda, ô, iô, iô

 

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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

APROVEITA SEU ARISTEU – VIOLETA CAVALCANTI

APROVEITA SEU ARISTEU – VIOLETA CAVALCANTI

(Alvarenga, Paquito, Mabial)

 

Vizinha

Um favor vou lhe pedir

Darei uma festa hoje

Quer deixar o seu marido ir?

É que ele disse que tem receio de sair

Sem lhe avisar

E quando chega de volta

A senhora não deixa entrar

Vizinha

Um favor vou lhe pedir

Darei uma festa hoje

Quer deixar o seu marido ir

É que ele disse que tem receio de sair

Sem lhe avisar

E quando chega de volta

A senhora não deixa entrar

Vamos seu Aristeu

Brincar até uma hora

Não tenha medo que eu

Pedi à sua senhora

Aproveite a liberdade que ela lhe deu

Hoje está pra você, seu Aristeu

Hoje está pra você, seu Aristeu

E vamos, seu Aristeu

Brincar até uma hora

Não tenha medo que eu

Pedi à sua senhora

Aproveite a liberdade que ela lhe deu

Hoje está pra você, seu Aristeu

Hoje está pra você, seu Aristeu

Vizinha

Um favor vou lhe pedir

Darei uma festa hoje

Quer deixar o seu marido ir

É que ele disse que tem receio de sair

Sem lhe avisar

E quando chega de volta

A senhora não deixa entrar

 

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NEGA, O QUE QUERES DE MIM – GERALDO BABÃO

NEGA, O QUE QUERES DE MIM – GERALDO BABÃO

De: Antenor Santíssimo de Araújo (Antenor Gargalhada)

 

“Este samba é do Antenor Gargalhada, do Salgueiro”

“Do tempo do azul e branco, o famoso azul e branco do Salgueiro”

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Diz!

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

A nega esticou o cabelo, saiu toda prosa pra ir passear

Mas deu uma chuva de vento, o cabelo da nega voltou pro lugar

Veja o chiquê da minha nega

Não toma café sem leite

Não come pão sem manteiga

Oh! Nega

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Salgueiro deu um samba

Convidou toda a cidade

Veio gente da Mangueira

Só faltou da Piedade

Quem quiser pode falar

Que eu não estou me incomodando

O meu negócio é o pagode

Eu quero morrer sambando

Oh! Nega

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Dei um tapa num nego de fama que ele comeu lama pensando que era papa

Mas se eu não fosse ligeiro, eu confesso,

Quase que o nego me mata

Quando a patota é minha

Tem que ser de qualidade

Quando em casa não tem nada

E na casa da comadre

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

 

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DOCUMENTO DE CRIOLO – TITULARES DO RITMO

DOCUMENTO DE CRIOLO – TITULARES DO RITMO

(Roberto Stanganelli / Francisco Barreto)

Samba Mensageiro – 1974

 

Documento de criolo é

Samba

Lá, laiá, laiá, lá

Lá, laiá, laiá, lá

Lá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

Se não tivesse samba

Tinha que ser inventado

Documento de criolo

É um samba bem bolado

Oi!

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

Sou escravo do meu samba

A roseira é da flor

Na cadência do meu samba

Conheci o meu amor

Oi!

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

Deixa de lado a tristeza

Esquecendo a tua dor

No balanço do meu samba

Samba o pobre e o doutor

Oi!

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

O meu samba é minha vida

Na favela é religião

É mensagem de criolo

Enfeitinho de oração

Oi!

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

Onde tem criolo

Tá nascendo um samba

Onde tem mulata

Tem roda de bamba

 

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LIBERDADE - SABRINA

LIBERDADE - SABRINA

(Ary Miranda Lage / Nilton de Castro Oliveira)

Roda de Samba – Volume 2 - 1975

 

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Piso nesta terra, sinhá, piso pra valer

Mostro a essa gente, sinhá, preto tem poder, ô

Piso nesta terra, sinhá, piso pra valer

Mostro a essa gente, sinhá, preto tem poder

Acabou-se o cativo

Tempos que não voltam mais, ê babá

Destruíram as senzalas

Hoje os negros não choram mais

Acabou-se o cativo

Laiá, laiá

Tempos que não voltam mais, ê babá

Destruíram as senzalas

Hoje os negros não choram mais

Ê babá

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Piso nesta terra, sinhá, piso pra valer

Mostro a essa gente, sinhá, preto tem poder, ô

Piso nesta terra, sinhá, piso pra valer

Mostro a essa gente, sinhá, preto tem poder

Acabou-se o cativo

Tempos que não voltam mais, ê babá

Destruíram as senzalas

Hoje os negros não choram mais

Acabou-se o cativo

Laiá, laiá

Tempos que não voltam mais, ê babá

Destruíram as senzalas

Hoje os negros não choram mais, ê babá

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

Ê babá, ê babá, ê cinda deô

 

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NOBRE PLEBEU – CONJUNTO NOSSO SAMBA

NOBRE PLEBEU – CONJUNTO NOSSO SAMBA

(Almir Guineto / Luverci Ernesto)

Andanças Pelo Mundo - 1985

 

Láia

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Lá, lá, laiá, laiá

Só o castelo

Só o castelo assistiu quando a sua senhora

Se entregou, não resistiu aquele santo agora

Foi de um amor que não nasceu em estado de graça

De uma noite de sambão com limão e cachaça

E após um grande bifão de manhã foi farmácia

Laiá, laiá

Ninguém se arrependeu

Ela é nobre eu sou plebeu

Mas no castelo agora o rei sou eu

Ela é nobre eu sou plebeu

Mas no castelo agora o rei sou eu

Só o castelo

Só o castelo assistiu quando a sua senhora

Se entregou, não resistiu aquele santo agora

Foi de um amor que não nasceu em estado de graça

De uma noite de sambão com limão e cachaça

E após um grande bifão, de manhã foi farmácia

Laiá, laiá

Ninguém se arrependeu

Ela é nobre eu sou plebeu

Mas no castelo agora o rei sou eu

Ela é nobre eu sou plebeu

Mas no castelo agora o rei sou eu

Laiá, laiá

Láia

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Lá, lá, laiá, laiá

Ela é nobre eu sou plebeu

Mas no castelo agora o rei sou eu

 

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

QUERO ALEGRIA - NELSON CAVAQUINHO

QUERO ALEGRIA - NELSON CAVAQUINHO

(Nelson Cavaquinho / Guilherme de Britto)

Roda de Samba – Volume 2 – 1975

 

Eu já sei

Por que choras palhaço

Eu já sei

Que alguém não te quer

Enxuga o teu pranto

O que não falta

Nesse mundo é mulher

Eu já sei

Por que choras palhaço

Eu já sei

Que alguém não te quer

Enxuga o teu pranto

O que não falta

Nesse mundo é mulher

Vejo cair

Dos olhos teus

Lágrimas cada vez mais

Quero sorrir

Quero alegria

Não quero ouvir os teus ais

Eu já sei

Por que choras palhaço

Eu já sei

Que alguém não te quer

Enxuga o teu pranto

O que não falta nesse mundo é mulher

Vejo cair

Dos olhos teus

Lágrimas cada vez mais

Quero sorrir

Quero alegria

Não quero ouvir os teus ais

 

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domingo, 5 de janeiro de 2025

CAPIM D'ANGOLA - JOEL TEIXEIRA

CAPIM D'ANGOLA - JOEL TEIXEIRA

(Paulo Cesar / Pedro Antonio)

 

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Capim

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Se eu correr o bicho pega

Se eu ficar o bicho come

Vou ser sincero contigo

Esse amor já me consome

Sei que já andam dizendo

Que estou pisando na bola

Mas que culpa eu tenho do meu amor

Parecer capim d'Angola

Diz aí!

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Capim

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Um tal cara chamado destino foi quem me botou nessa situação

Só Deus sabe o que eu sofro

Por causa dessa paixão

Já procurei a curimba, eu já fiz mandinga para te esquecer

Lá me disseram e até confirmaram

Que a minha cruz é você

Diz aí!

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Capim

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Se eu correr o bicho pega

Se eu ficar o bicho come

Vou ser sincero contigo

Esse amor já me consome

Sei que já andam dizendo

Que estou pisando na bola

Mas que culpa eu tenho do meu amor

Parecer capim d'Angola

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Capim

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Capim

Capim d'Angola

Tá capinando, tá nascendo

Quanto mais você me evita

Mais e mais vou te querendo

Capim d'Angola

 

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sábado, 4 de janeiro de 2025

CLARA DE OVO – DUDUCA

CLARA DE OVO – DUDUCA

(Duduca / Pompeu / Noel Rosa de Oliveira)

LP Encontro com a Velha Guarda – 1976

 

Se falarem de mim

Eu me conservo no alto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

Se falarem de mim

Eu me conservo no alto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

Por isso

Eu agora vou pedir

Falem bastante de mim

Pra que eu viva a sorrir

Sempre bolindo, bolindo sempre a língua do povo

É que eu me sinto feliz

Sou como clara de ovo

Se falarem de mim

Eu me conservo no alto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

Se falarem de mim

Eu me conservo no alto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

Por isso

Eu agora vou pedir

Falem bastante de mim

Pra que eu viva a sorrir

Sempre bolindo, bolindo sempre a língua do povo

É que eu me sinto feliz

Sou como clara de ovo

Se falarem de mim

Eu me conservo no alto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

Se falarem de mim

Eu me conservo no alto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

Eu não quero acabar

Horizontal no asfalto

 

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(Colaboração Barry Cox)

domingo, 29 de dezembro de 2024

SONHO DE UM PEQUENO REI - SILVINO DO PANDEIRO

SONHO DE UM PEQUENO REI - SILVINO DO PANDEIRO

De: Antonio Carreira do Espírito Santo (Toco)

 

Eu

Não tinha sonhos

A vida

Era tão banal pra mim

Eu

Vivia de permeio

Mas de repente me veio

Algo que me fez feliz

Hoje

Resolvi o meu problema

Tranquilidade agora é meu lema

Tão

De repente eu me transformei

Desejei

Eu desejei

Compor um samba bem cadenciado

Que pelo povo fosse bem cantado

Este era o sonho de um pequeno rei

Desejei

Desejei

Eu desejei compor um samba bem cadenciado

Que pelo povo fosse bem cantado

Este era o sonho de um pequeno rei

E assim comentava

Numa roda um bamba

Que a seguir nos brindava

Com um lindo samba

As suas rimas emocionais

Tinham doces magias

Das 7 notas musicais

Confesso

Fiquei tão empolgado

Desejei ser também um poeta inspirado

Quando me retirei

Transformei em samba

O lindo sonho de um pequeno rei

É

Quando me retirei

Transformei em samba

O lindo sonho de um pequeno rei

Mas só

Só quando me retirei

Transformei em samba

O lindo sonho de um pequeno rei

 

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

NORDESTE – CONJUNTO NOSSO SAMBA

NORDESTE – CONJUNTO NOSSO SAMBA

(Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)

Conjunto Nosso Samba - Andanças Pelo Mundo 1985

 

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, poeira, sol

Já vem de bem distante

O lamento que cobre o sertão do Brasil

Esse inferno que chamam a pouco que plante

É poeira vermelha que nunca floriu

É pedra, é espinheira, ventania,

Açude seco,

Cacimba vazia

Resto de carcaça de boi morto pelo chão

E uma sub-raça vai nascendo no sertão

Meu Deus, mas que agonia

É a fome que vem noite e dia

Expulsando o cidadão

E eles vão em romaria

Sem saber pra onde vão

E aumenta a cantoria

Nas estradas do sertão

É o sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, poeira, sol

Foi tanto lamento

Um longo tempo que se ouviu

E a chuva no primeiro vento

Quando ela veio foi aquilo que se viu

O sol fez o solo barrento

Deixando o povo sedento

Não sei como é que esse povo resistiu

A chuva caiu foi tormento

Deixando o povo ao relento

Oh! Deus não castigue o nordeste do Brasil

É o sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, poeira, sol

É o sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, sol, poeira, sol

Sol, poeira, sol

 

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MEIA-NOITE MEIO DIA – AVAN SAMBA

MEIA-NOITE MEIO DIA – AVAN SAMBA

(Kiko)

Avan Samba - 1975

 

Meia-noite meio dia

Panela no fogo barriga vazia

Meia-noite meio dia

O beijo gostoso de Maria

Meia-noite meio dia

O beijo gostoso de Maria

Meia-noite meio dia

Panela no fogo barriga vazia

Quando o frio da noite vem me arrepiar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Quando o frio da noite vem me arrepiar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Eu me enrosco nela pra

Meia-noite meio dia

Panela no fogo barriga vazia

Meia-noite meio dia

O beijo gostoso de Maria

Meia-noite meio dia

O beijo gostoso de Maria

Meia-noite meio dia

Panela no fogo barriga vazia

Quando o frio da noite vem me arrepiar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Quando o frio da noite vem me arrepiar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Eu me enrosco nela pra me esquentar

Eu me enrosco nela pra

 

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SÃO PAULO 100 FOME – SILVIO MODESTO

SÃO PAULO 100 FOME – SILVIO MODESTO

(Silvio Modesto / Mazinho do Salgueiro)

Silvio Modesto em Oficina do Samba

 

Ê São Paulo

Ê São Paulo!

Contribuindo com amor e coração

Coração, coração!

Vem companheiro

Será bem vinda a sua contribuição

Contribuição!

Dividir

Aí tá certo!

Fazer sorrir a nossa juventude sã

Vamos lá, vamos lá!

São Paulo 100 fome

Adote esse nome

E dê a nossas crianças o talismã

Pra estudar melhor

Se alimentar melhor

Por um Brasil melhor pro amanhã

Ê São Paulo!

Ê São Paulo

Contribuindo com amor e coração

Tá lindo, tá lindo!

Vem companheiro

Será bem vinda a sua contribuição

Senti firmeza!

Dividir

Fazer sorrir a nossa juventude sã

São Paulo 100 fome

Adote esse nome

E dê a nossas crianças o talismã

Pra estudar melhor

Se alimentar melhor

Por um Brasil melhor pro amanhã

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Até eu!

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

E aí?!

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Até eu!

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Vamos todos de mãos dadas

Neste gesto de amor

Pra que nossas esperanças

Seja um horizonte de esplendor

Vamos todos!

Vamos todos de mãos dadas

Neste gesto de amor

Pra que nossas esperanças

Seja um horizonte de esplendor

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Verdade!

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

É São Paulo!

Ê São Paulo

É São Paulo!

Contribuindo com amor e coração

Coração, coração!

Vem companheiro

Será bem vinda a sua contribuição

Vem, vem, vem!

Dividir

Fazer sorrir a nossa juventude sã

São Paulo 100 fome

Adote esse nome

E dê a nossas crianças o talismã

Que bonito, que bonito!

Pra estudar melhor

Se alimentar melhor

Por um Brasil melhor pro amanhã

É São Paulo!

É São Paulo

Contribuindo com amor e coração

Lindo, lindo!

Vem companheiro

Vem, vem!

Será bem vinda a sua contribuição

Vem, vem, vem!

Dividir

Fazer sorrir a nossa juventude sã

Tá bonito, tá bonito, tá bonito!

São Paulo 100 fome

Adote esse nome

E dê a nossas crianças o talismã

Pra estudar melhor

Se alimentar melhor

Por um Brasil melhor pro amanhã

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Vamos todos!

Vamos todos de mãos dadas

Neste gesto de amor

Pra que nossas esperanças

Seja um horizonte de esplendor

Vamos todos!

Vamos todos de mãos dadas

Neste gesto de amor

Pra que nossas esperanças

Seja um horizonte de esplendor

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

Deus me deu a liberdade de chamar sua atenção

Solidarem com vontade vamos dividir o pão

Se é por uma causa nobre

Essa causa tem um nome

Quero São Paulo 100 fome pro bem da população

É isso aí, meu povo paulistano

É por uma causa nobre que estamos com esse projeto

Alimentando, ajudando

Porque quem ajuda os pobres, empresta a Deus

Obrigado, meu São Paulo

Obrigado a minha cidade querida

Pelos seus 450 anos de solidariedade

Muito obrigado

Muito obrigado mesmo

Estamos juntos

Muito obrigado

 

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MEU COTIDIANO – SILVIO MODESTO

MEU COTIDIANO – SILVIO MODESTO

(Silvio Modesto)

Silvio Modesto em Oficina do Samba

 

Lá vou eu, vou caminhando

Na estrada, sem parar

Para o nada procurando

Não sei como encontrar

A saudade me apertando

Que vontade de voltar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vou eu, vou caminhando

Na estrada, sem parar

Para o nada procurando

Não sei como encontrar

A saudade me apertando

Que vontade de voltar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Corre, corre para o rio

O meu pranto para o mar

Tenho sede, sinto frio

Meu amor onde andará?

Tenho sede, sinto frio

Meu amor onde andará?

Tenho sede, sinto frio

Meu amor onde andará?

Lá vou eu, vou caminhando

Na estrada, sem parar

Para o nada procurando

Não sei como encontrar

A saudade me apertando

Que vontade de voltar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Não tenho medo da morte

Desconheço o que é o azar

Abro o peito e canto forte

Enquanto puder cantar

Para encontrar a sorte

É preciso caminhar

Para encontrar a sorte

É preciso caminhar

Lá, lá, lauê...

Lá vou eu, vou caminhando

Na estrada, sem parar

Para o nada procurando

Não sei como encontrar

A saudade me apertando

Que vontade de voltar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

Lá vai meu cotidiano

Sem dinheiro e sem lugar

 

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sábado, 21 de dezembro de 2024

ZOMBA – RENATA LÚ

ZOMBA – RENATA LÚ

(Alvarenga / Chandico )

Sandália de Prata – 1976

 

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Zomba por me ver assim chorar

Zomba sem ter razão de zombar

Zomba que há de chegar o dia

Desta tua zombaria

Também te fazer chorar

Zomba por me ver assim chorar

Zomba sem ter razão de zombar

Zomba que há de chegar o dia

Desta tua zombaria

Também te fazer chorar

Se arranjaste um novo amor

Não zombes de minha dor

Nem me queira ter penar

Se quem espera sempre alcança

Guardarei na esperança

A volta que o mundo dá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Zomba por me ver assim chorar

Zomba sem ter razão de zombar

Zomba que há de chegar o dia

Desta sua zombaria

Também te fazer chorar

Zomba por me ver assim chorar

Zomba sem ter razão de zombar

Zomba que há de chegar o dia

Desta tua zombaria

Também te fazer chorar

Se arranjaste um novo amor

Não zombes de minha dor

Nem me queira ver penar

Sim, quem espera sempre alcança

Guardarei na esperança

A volta que o mundo dá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá, laiá

 

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